Corpo de enfermeira grávida de oito meses é encontradono Espírito Santo

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
Uma enfermeira de 30 anos, grávida de oito meses, foi encontrada morta a tiros à margem de uma estrada rural do município de Alfredo Chaves, no Espírito Santo. Seu corpo estava coberto de cal e foi encontrado na última quinta-feira, 11, mas foi identificado apenas na segunda-feira, 15. A polícia investiga o caso e, por enquanto, ninguém foi preso.

Iris Rocha de Souza morava em Serra, na região metropolitana de Vitória, era pesquisadora do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes e desde março de 2023 cursava mestrado em Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Ela tinha um filho de oito anos e estava grávida de uma menina.

Segundo a polícia, no dia 10 Iris conversou com a mãe pelo Whatsapp e informou que no final de semana iria visitá-la. Essa foi a última conversa entre elas. Apesar da falta de notícias nos dias seguintes, a família não suspeitou que nada de grave pudesse ter ocorrido à enfermeira.

No dia 11, a Polícia Militar em Alfredo Chaves recebeu uma denúncia de que havia um corpo abandonado à margem da estrada que liga o distrito de Matilde ao bairro de São Bento de Urânia. Policiais foram ao local e encontraram o corpo de uma mulher, coberto com cal e com apenas um documento - um cartão com o nome de Iris, sem sobrenome. Também havia cinco cápsulas de arma de fogo.

O corpo foi levado ao Serviço Médico-Legal de Cachoeiro de Itapemirim, onde exames constataram que a mulher foi alvejada por pelo menos dois tiros. A polícia começou a procurar familiares de pessoas chamadas Iris, e na segunda-feira, 15, chegou a Márcia Rocha, mãe da vítima.

Tanto a Ufes como o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) divulgaram notas lamentando o ocorrido. "É com profundo pesar que o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo recebe a trágica notícia do falecimento da enfermeira Íris Rocha, de 30 anos, ocorrida de forma brutal em Alfredo Chaves, no sul do Estado. A jovem, que dedicou sua vida ao cuidado e bem-estar dos pacientes, foi vítima de um ato de violência que choca a todos nós. Que a memória de Íris Rocha permaneça viva em nossos corações, como exemplo de dedicação e amor à profissão", escreveu o conselho.

"É com muito pesar que comunicamos o falecimento da nossa mestranda Íris Rocha de Souza. Ela parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse. Que a família e amigos tenham consolo e serenidade para enfrentar essa tempestade", escreveu a Ufes.

Em outra categoria

Marcelo Rubens Paiva, autor de Ainda Estou Aqui, irá lançar um novo livro, chamado o novo agora. A obra será publicada pela editora Alfaguara, selo da Companhia das Letras, em 22 de abril, e já está em pré-venda.

O novo livro aborda os anos mais recentes da vida de Marcelo, falando sobre o nascimento de seus filhos, crise em seu casamento, a pandemia e alguns de seus projetos profissionais.

Esse será o terceiro volume da saga autobiográfica de Marcelo Rubens Paiva. O primeiro livro é Feliz Ano Velho, lançado em 1982, em que o autor relata como se tornou tetraplégico ainda jovem. Em 2015, ele publicou Ainda Estou Aqui, que conta a história de sua mãe, Eunice Paiva, e como ela lidou com o desaparecimento de Rubens Paiva, seu marido, durante a ditadura militar.

A sinopse de O novo agora revela que o livro começa em 2014, quando ele se tornou pai pela primeira vez e sua vida mudou rapidamente. Com escrita alternando entre o presente e o passado, ele tenta resgatar lições e registros deixados por seus pais para educar seus filhos.

Após alguns anos, ele se sente boicotado pelo governo de direita no Brasil e tem que lidar com seus projetos sendo cancelados. Em 2020, o escritor se encontra em isolamento social, com duas crianças para cuidar e uma família em crise para administrar.

Leia a sinopse

Escritor, pai depois dos cinquenta anos, cadeirante e considerado inimigo pelo governo vigente: assim Marcelo Rubens Paiva se descreve, neste livro franco e emocional, sequência autobiográfica de Feliz Ano Velho e Ainda Estou Aqui -- cujo filme, dirigido por Walter Salles e com Fernanda Torres no papel principal, foi vencedor do prêmio de melhor roteiro do Festival de Veneza e candidato ao Oscar de melhor filme.

Nas obras anteriores, ele fala sobre o acidente que o deixou numa cadeira de rodas aos vinte anos, o desaparecimento do pai, Rubens, durante a ditadura militar, e a luta da mãe, Eunice, para cuidar sozinha dos cinco filhos, se tornar uma defensora dos direitos indígenas e, por fim, enfrentar o Alzheimer. Desta vez, em O novo agora, é o próprio Marcelo quem está no papel de pai.

Às vezes bem-humorado, em outras melancólico, Marcelo mergulha nas agruras da paternidade, ao mesmo tempo em que recorda períodos especialmente duros do país: primeiro, a guinada política que atinge em cheio sua família e artistas. Depois, a pandemia. E, em meio a isso, a lenta fragmentação do casamento.

A escrita avança e recua no tempo, retoma memórias de infância e relatos de seus pais e, aos poucos, constrói um retrato complexo de uma família atravessada por crises em diferentes níveis, incerta quanto ao futuro, mas que, aos poucos, aprende a sobreviver. E a sair do outro lado refeita.

Ficha técnica

Título: o novo agora

Autor: Marcelo Rubens Paiva

Editora: Alfaguara

Número de páginas: 272

Preço: R$ 79,90 (livro físico) - R$ 39,90 (e-book)

Data de lançamento: 22 de abril

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Mari Palma usou suas redes sociais nesta quarta-feira, 5, para expor um episódio desconfortável que passou enquanto estava em um hotel no Rio de Janeiro.

A jornalista explicou que estava relaxando na piscina do local quando um homem a reconheceu e a abordou, fazendo um comentário sobre sua aparência.

"Do nada, chegou um cara perto de mim e perguntou: 'Você é a Mari?'. E respondi como sempre faço, com um sorriso, esperando que ele fosse falar algo sobre meu trabalho. Aí falei: 'Sim, sou eu'. Ele olhou para mim na piscina, sentada de biquíni e disse: 'Nossa, na televisão você parece muito mais magrinha'. E saiu", explicou.

A comunicadora relatou ter ficado sem reação após o comentário do homem, julgando a atitude como "inesperada e absurda".

"Custei a acreditar que aquele era o único comentário dele. Ele não falou em nenhum momento sobre o meu trabalho, apenas sobre o meu corpo. O meu trabalho é público, o meu corpo não."

Mari afirmou que mulheres não podem aceitar isso e finalizou seu discurso pedindo para que pessoas parem de comentar sobre a aparência dos outros sem serem solicitadas.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Deborah Secco falou sobre sua relação com Hugo Moura após um ano do divórcio. Os dois foram casados por nove anos, de 2015 a 2024, e são pais de Maria Flor, de nove anos.

Em entrevista à Quem, a atriz revelou que mantém uma boa relação com o diretor de cinema, que se mantém afastado dos holofotes.

"O Hugo é uma pessoa que cada vez mais escolhe viver de forma discreta, então eu tenho respeitado muito isso. Mas ele é um grande pai, eu acho que é o melhor pai que ela [Maria Flor] poderia ter. É muito incrível ver a relação dos dois e a cumplicidade dos dois", disse.

Ela também afirmou que pai e filha sempre estarão juntos e manterão contato por conta do laço familiar.

"Ela é a coisa mais importante da minha vida e tenho certeza que é a coisa mais importante da vida dele também [...] Só prefiro não falar muito, porque sei que ele está querendo ficar cada vez mais discreto", finalizou.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais