Polícia flagra roubo de carga milionário em Cubatão e mata 3 suspeitos

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Três homens foram mortos, 17 suspeitos foram detidos, sendo 2 menores, na terça-feira, 23, durante uma operação policial contra roubo de carga, em Cubatão, na Baixada Santista. A ação, que envolveu equipes das polícias Militar e Civil, aconteceu no km 47 da Rodovia Anchieta, onde um caminhão com uma carga de cigarros, avaliada em R$ 7,2 milhões, estava sendo descarregado pelos suspeitos.

Durante a abordagem, a quadrilha se dispersou e foi perseguida pelas matas da região. Três suspeitos trocaram tiros com policiais, segundo os próprios agentes, e foram baleados. A carga foi recuperada. O motorista do caminhão, feito refém pela quadrilha, foi libertado a 130 km do local.

Denúncia

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a operação teve início ainda pela manhã, quando o policiamento rodoviário recebeu uma denúncia do roubo do caminhão e localizou o veículo à margem da rodovia, em Cubatão.

Equipes especializadas da PM e da Polícia Civil foram mobilizadas. O cerco aconteceu quando os suspeitos transferiam a carga roubada para outra carreta-baú. No local, houve um primeiro confronto e oito suspeitos foram presos - um deles ferido por um tiro na perna -, enquanto os demais fugiram e foram perseguidos.

Na perseguição, houve novo confronto, com a morte de três suspeitos. O homem baleado na perna foi levado para um hospital de Cubatão e permaneceu em observação, sob escolta policial.

A operação seguiu até a noite, com a prisão de outros nove envolvidos no roubo. Além da carreta, duas vans e dois carros que estavam em poder dos suspeitos foram apreendidos pela polícia.

Sequestro do motorista

O motorista do caminhão, de 40 anos, que tinha sido sequestrado pelos criminosos e colocado em um carro, foi libertado na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Miracatu, no Vale do Ribeira, sem ferimentos. Ele disse que havia carregado o caminhão em Guarulhos e levaria a carga de cigarros para a cidade de Praia Grande, na Baixada Santista.

Conforme a SSP-SP, os 15 adultos presos, com idades entre 18 e 38 anos, vão responder pelos crimes de roubo de carga, corrupção de menores e associação criminosa. Já os menores, de 15 e 16 anos, apreendidos pelos mesmos atos infracionais, foram colocados à disposição da Justiça.

Mortes serão investigadas

A 3ª Delegacia de Homicídios do Departamento de Investigações Criminais (Deic) de Santos vai investigar o caso, incluindo as mortes decorrentes de intervenção policial.

As armas dos envolvidos, tanto as apreendidas com os suspeitos quanto as dos policiais que fizeram disparos durante a ocorrência, passarão por exames da perícia. Os envolvidos que já foram identificados não tiveram os nomes divulgados, o que impossibilitou o contato da reportagem com suas defesas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Manoel Carlos, de 92 anos, reapareceu nas redes sociais nesta terça-feira, 29, em uma foto publicada pela filha, a atriz e empresária Júlia Almeida.

A imagem, que mostra pai e filha no apartamento onde vivem no Rio de Janeiro, marca a primeira aparição pública do autor desde que enfrentou uma piora no estado de saúde.

Conhecido por novelas como Laços de Família, Por Amor e Mulheres Apaixonadas, Manoel Carlos sofre de Parkinson e passou por uma cirurgia em dezembro.

Desde então, mantém uma rotina mais reservada. Em janeiro, Júlia negou rumores de que o pai estaria isolado e afirmou que o recolhimento foi uma escolha dele próprio.

"Ele é uma pessoa discreta, que pediu para ficar mais recluso. Está bem cuidado, com equipe médica e ao lado da minha mãe, como ele escolheu estar", declarou na ocasião.

Na legenda da publicação mais recente, Júlia compartilhou uma reflexão sobre pausas, simplicidade e criação com propósito. Sem mencionar diretamente o estado de saúde do pai, ela escreveu: "Pausar não é se afastar. É voltar pro corpo, pro que é simples, pro que já está aqui".

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O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) anunciou nesta quarta-feira, 30, uma seleção de artistas que vão se apresentar na 8ª edição do Prêmio Sim à Igualdade Racial. A iniciativa tem o propósito celebrar pessoas negras e indígenas, empresas e iniciativas que se destacam na luta pela igualdade racial no País.

João Gomes, Sandra de Sá, Belo, Gaby Amarantos e Djonga se unem a JotaPê, Majur e Os Garotin e vão se apresentar durante a cerimônia, que será realizada no próximo dia 7 de maio, quarta-feira, no Rio de Janeiro. Os melhores momentos serão transmitidos na Globo no dia 25, após o Fantástico.

Completam o line-up Altayr Veloso, cantor e compositor carioca; Dom Filó, DJ, produtor cultural e ativista do Movimento Negro; Maria Preta, rapper e poeta; Zaynara, cantora e compositora paraense; Kena Maburo, artista indígena, e Ilê Aieyê, primeiro bloco afro do Brasil, além das finalistas Djuena Tikuna e Kaê Guajajara, artistas e ativistas indígenas

"Nesta edição, reunimos artistas que representam a alma da música brasileira e que, com sua arte, reforçam a urgência da igualdade racial. Cada show é uma manifestação de afeto, ancestralidade e resistência", afirma o diretor Tom Mendes.

Além de premiar os destaques nos três segmentos principais, cultura, educação e empregabilidade, o prêmio neste ano também promete levantar questões relativas à mudança climática e a pautas de gênero, e buscar diálogos direcionados às regiões Norte e Nordeste do País.