PM é morto a tiros em Cubatão (SP); 'Não ficará impune', diz Derrite

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Um policial militar foi baleado e morto, por volta das 2h30 da madrugada desta sexta-feira, 26, quando transitava de moto na Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão, na Baixada Santista. O soldado Marcelo Augusto da Silva, de 28 anos, havia trabalhado na Operação Verão, em Praia Grande, outra cidade do litoral, e retornava para São Paulo, quando foi atacado pelos suspeitos. Ele integrava o 38.º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, de São Paulo. A Polícia Civil investiga o crime.

Em sua página no Instagram, o secretário da Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, disse ter mobilizado forças policiais para a prisão dos criminosos. "Nossos serviços de inteligência das polícias já estão trabalhando para identificar os criminosos que mataram o soldado Marcelo Augusto da Silva, em Cubatão. Estamos realizando saturação nas imediações do crime. Isso não ficará impune. Meus sentimentos aos familiares e amigos", escreveu.

Acionada por motoristas que passavam pela rodovia, uma equipe da Polícia Militar Rodoviária foi ao local e encontrou o soldado caído ao lado de sua moto. Espalhadas pelo asfalto, foram recolhidas dez cápsulas de pistola 9 mm e calibre 12, além de munição da pistola .40, a arma usada pela Polícia Militar. O policial, no entanto, estava sem a sua arma. Segundo a investigação, a quantidade de cápsulas pode indicar que o soldado reagiu ao assalto e trocou tiros com os suspeitos, que teriam levado sua arma.

O trecho da rodovia onde houve o ataque foi interditado pela concessionária da rodovia, que também enviou uma equipe com médico ao local. O profissional constatou a morte da vítima. Marcelo foi atingido por tiros na cabeça e no abdômen, causando sua morte. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para o exame necroscópico.

O caso foi tratado inicialmente como tentativa de roubo, mas o registro policial, na Delegacia de Polícia Civil de Cubatão, faz referência apenas a homicídio. Isso porque a moto e os pertences pessoais de Marcelo estavam no local e foram recolhidos para ajudar na investigação. Policiais civis de Cubatão coletaram imagens de câmeras de monitoramento da rodovia para analisar o conteúdo. Até a tarde desta sexta, não havia sido anunciada a prisão de suspeitos do crime.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP) informou em nota que a Polícia Militar desencadeou a Operação Escudo na região do litoral sul paulista com o objetivo de "identificar e prender os criminosos que assassinaram o soldado.

Esta foi a terceira morte de policiais militares no Estado de São Paulo em pouco mais de uma semana. No dia 18 deste mês, a soldado PM Sabrina Freire Romão Franklin, de 30 anos, foi assassinada após uma tentativa de assalto em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. No mesmo dia, o policial militar da reserva, Paulo Marcelo da Silveira, de 69 anos, foi vítima de latrocínio no Jardim Eldorado, também na zona sul da capital. Entre os dias 18 e 19, foram registrados outros ataques a policiais militares no estado.

Dois suspeitos foram presos pela morte da policial Sabrina. Na ocasião das prisões, o secretário Guilherme Derrite disse que haveria resposta a todos os ataques contra a polícia, com a reativação da chamada Operação Escudo, mobilizada em resposta aos ataques. "Nenhum ataque a policial ficará impune. Já estamos imediatamente em operação após esses fatos", disse.

As operações foram realizadas na região sul da capital paulista, em decorrência da morte de Sabrina e de Silveira; em Santo André; em Guarulhos e na região de Piracicaba, onde houve ataques a policiais, mas sem óbito. Antes, Derrite já havia afirmado em entrevista que existe pena de morte no Brasil, mas apenas para os policiais. "Quando um policial é identificado e quando não consegue se defender, ali é que automaticamente existe a pena de morte", disse, em vídeo postado em seu Instagram.

Operação Escudo

A operação foi realizada entre julho e setembro de 2023 para prender os suspeitos do assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, policial da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), em Guarujá. Durante as ações, que duraram cerca de 40 dias, 28 pessoas foram mortas. A operação foi alvo de denúncias de abusos e de episódios de violência policial como forma de retaliação à morte do soldado.

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Preta Gil usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 28, para se declarar ao pai, Gilberto Gil. Os dois se apresentaram juntos no final de semana e cantaram Drão, música escrita em homenagem a Sandra Gadelha, mãe da cantora.

Atualmente, o cantor está em sua turnê de despedida, chamada de Tempo Rei. Os dois dividiram palco no Allianz Parque, em São Paulo.

"No palco, de mãos dadas com meu pai, cantando Drão, foi impossível não me emocionar. Drão fala sobre o amor que permanece, mesmo depois das grandes transformações da vida", escreveu Preta.

A artista ainda disse que o momento viverá para sempre em sua memória. "Cantar essa música com você, pai, foi sentir na pele tudo o que vivemos: o amor, a música e a história que carregamos juntos."

Ela finalizou o texto agradecendo ao pai pelos ensinamentos sobre o amor e afirmou que a música dos dois é a maneira mais bonita de eternizar isso.

Lady Gaga desembarcou no Brasil na madrugada desta terça-feira, 29, para iniciar os preparativos do show que fará no sábado, 3, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Até então, Gaga só tinha visitado o País uma única vez, em 2012 - e foi o suficiente para ir embora com uma tatuagem nova.

A artista nutre carinho especial pelos little monsters brasileiros e, naquela ocasião, resolveu marcar na pele a palavra "Rio". Gaga recebeu um desenho de fãs durante a passagem pela capital fluminense e decidiu tatuá-lo na nuca, com a letra I estilizada em formato de cruz, em referência ao Cristo Redentor.

O responsável pelo traço foi o tatuador Daniel Tucci, que tinha um estúdio entre Copacabana e Ipanema. "Era um domingo, eu estava almoçando com o meu filho, à época com 4 anos, e a produção dela me ligou e disse: 'É hoje, vamos nessa!', contou Tucci em entrevista ao g1.

Gaga estava acompanhada de amigos, que ficaram cerca de 3 horas bebendo cerveja e conversando no estúdio. Tara Savelo, então maquiadora da artista, também acabou tatuando o Cristo. "Foi tudo muito tranquilo, ela é muito gente boa. Foi uma tarde divertida", lembra o tatuador. Ele ainda revelou que a cantora pediu por "uma coisa meio tosca, uma tatuagem estilo cadeia".

Em uma postagem no Facebook, a estrela explicou que "a fonte foi criada a partir das assinaturas de três fãs, todos de bairros e idades diferentes" do Rio. "Representa como a música nos une", escreveu.

Naquele ano, Gaga fez três shows da turnê Born This Way Ball no Brasil, no Rio, em São Paulo e em Porto Alegre. Em 2017, ela retornaria ao País para participar do Rock in Rio, mas precisou cancelar de última hora por questões de saúde. A cantora sofre de fibromialgia e enfrentava dores intensas.

Nas redes sociais, ela publicou uma foto da tatuagem e relembrou os fãs da homenagem. "Por favor, não se esqueçam do meu amor por vocês. Lembram quando tatuei 'Rio' no pescoço, anos atrás? A tatuagem foi desenhada por crianças das favelas. Vocês têm um lugar especial no meu coração, eu te amo", escreveu Gaga.

A escritora alemã Alexandra Fröhlich, de 58 anos, foi encontrada sem vida na casa flutuante em que morava em Hamburgo, na Alemanha. Segundo informações da polícia local, o corpo foi descoberto na última terça-feira, 22, por um dos filhos da autora. Até o momento, não há informações sobre suspeitos; a polícia investiga o caso.

"De acordo com as informações atuais, um membro da família encontrou a mulher de 58 anos sem vida na sua casa flutuante e alertou os bombeiros, que conseguiram confirmar sua morte", diz um comunicado da polícia de Hamburgo. Agora, os investigadores estão em busca de possíveis suspeitos e qualquer testemunha que possa fornecer informações relevantes.

Autora de romances e jornalista

Considerada uma das romancistas de maior sucesso dos últimos anos na Alemanha, Fröhlich começou a carreira como jornalista na Ucrânia, onde fundou uma revista feminina na capital, Kiev, e começou a ficar conhecida. Mais tarde, já na Alemanha, trabalhou como escritora e repórter freelancer para algumas publicações voltadas para o público feminino.

Em 2012, Alexandra publicou seu livro de estreia, Minha Sogra Russa e outras Catástrofes (em tradução livre). A obra é inspirada em suas próprias experiências com a sogra e vendeu mais de 50 mil cópias, figurando na lista dos mais vendidos da revista semanal Der Spiegel.

Nos anos seguintes, ela lançou mais três livros: Viajando com Russos (2014), sequência de seu primeiro romance, As Pessoas Sempre Morrem (2016) e Esqueletos no Armário (2019). Lançadas em outras países como França, Rússia e Inglaterra, nenhuma das obras tem edição lançada em português - as traduções dos títulos são livres.

A imprensa alemã descreve o texto de Fröhlich como bem-humorado e ao mesmo tempo profundo, mesclando temas como romance policial e suspense psicológico dentro da ficção. Ela deixa três filhos.