Inmet alerta para perigo de tempestades em 9 Estados; veja locais e cuidados

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O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgou alerta de perigo de tempestade, corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas em nove Estados do País. O aviso é válido até a manhã de sábado, 3, e prevê volumes de chuvas entre 30 e 60 milímetros por hora ou 50 e 100 milímetros/dia e ventos intensos entre 60 km/h e100 km/h.

As áreas em alerta vão do Amazonas ao Rio de Janeiro e incluem os Estados do Centro-Oeste. As regiões em alerta são:

Centro Goiano, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba, Leste Goiano, Central Mineira, Nordeste Paraense, Sudeste Paraense, Ocidental do Tocantins, Oeste Maranhense, Leste Maranhense, Marajó, Nordeste Mato-grossense, Sul Goiano, Oeste de Minas, Sul/Sudoeste de Minas, Norte Maranhense, Baixo Amazonas, Campo das Vertentes, Oriental do Tocantins, Norte Mato-grossense, Sudoeste Paraense, Norte Goiano, Leste Rondoniense, Centro Amazonense, Sudoeste Amazonense, Metropolitana de Belém, Sul Fluminense, Sul Amazonense, Noroeste Goiano, Centro Maranhense, Baixadas, Centro Fluminense, Noroeste de Minas, Sul Maranhense, Norte Amazonense, Metropolitana do Rio de Janeiro, Zona da Mata, Distrito Federal, Norte de Minas, Madeira-Guaporé, Metropolitana de Belo Horizonte, Sudeste Mato-grossense, Sul do Amapá, Centro-Sul Mato-grossense.

O Inmet alerta para as seguintes instruções:

Em caso de rajadas de vento: não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;

Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

Em 2024, fortes chuvas já atingiram Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, causando mortes e prejuízos.

Nos dias 13 e 14 de janeiro, as fortes chuvas que atingiram o Rio de Janeiro deixaram ao menos 12 pessoas mortas, além de um rastro de inundações e alagamentos em vias com efeitos sobre o transporte público. Autoridades orientaram moradores para evitar o deslocamento ao longo do dia. Bairros da Baixada Fluminense e da zona norte da capital foram os principais afetados, em especial Pavuna, Ricardo de Albuquerque, Acari e Irajá.

Cortes de energia elétrica atingem São Paulo seguidamente

Na mesma semana, a cidade de São Paulo foi atingida. As constantes quedas de árvores e interrupção levaram o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a protocolar no Tribunal de Contas da União (TCU), na quarta-feira, 31, um pedido de fiscalização do contrato da Prefeitura com a Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica na capital paulista.

Desde o ano passado, ele tem criticado os serviços prestados pela empresa em razão dos constantes apagões em dias de chuva e pela demora da concessionária em restabelecer a energia dos moradores.

A formalização do pedido foi feita em Brasília. Nunes entregou um ofício com detalhes das falhas cometidas pela Enel ao ministro e presidente do TCU, Bruno Dantas. No encontro, defendeu o fim do vínculo com a companhia, que tem acordo firmado com a Prefeitura da capital paulista até 2028. Os deputados federais Paulinho da Força (Solidariedade) e Baleia Rossi (MDB) também participaram da reunião.

"Fizemos um relato robusto do descaso da Enel com o povo de São Paulo e protocolamos hoje no Tribunal de Contas da União em Brasília o pedido de fiscalização ou rescisão do contrato da Enel na nossa cidade", escrevei Nunes no X (antigo Twitter), na noite desta quarta-feira, 31. "Ou a Enel trabalha direito e respeita nosso povo trabalhador ou sai da cidade de São Paulo", completou. Em nota, a Enel disse que não vai comentar as declarações.

Em nota, o TCU disse que o Tribunal, "como órgão que exerce controle externo da administração pública", vai examinar a situação e "aprofundar a fiscalização para verificar como os serviços podem ser melhorados e identificar os responsáveis". No mesmo comunicado, o órgão afirmou que vai tentar encontrar soluções "para que as pessoas voltem a ter uma vida normal". O Tribunal de Contas da União é responsável por fiscalizar os setores da infraestrutura nacional, incluindo os de energia elétrica.

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Hollywood encontrou na nostalgia uma fórmula quase infalível para o sucesso, ressuscitando franquias dos anos 1980 e 1990 com remakes, sequências e prelúdios que apelam para fãs antigos ao mesmo tempo em que atraem um novo público. Um título que não será submetido a esse processo de modernização, pelo menos no que depender do roteirista Bob Gale, é De Volta para o Futuro, trilogia dirigida por Robert Zemeckis e lançada entre 1985 e 1990.

Em um evento nos Estados Unidos, Gale disse não entender porque a imprensa frequentemente questiona os envolvidos com a saga sobre novos capítulos da história de Marty McFly (Michael J. Fox). "Eles acham que se falarem sobre isso o bastante, nós vamos fazer?", questionou o roteirista.

"Em toda entrevista eles perguntam 'Bob, quando teremos De Volta para o Futuro 4?' Nunca. 'Quando teremos um prelúdio?' Nunca. 'Quando teremos um derivado?' Nunca", declarou. "[A franquia] está boa do jeito que está. Não é perfeita, mas como Bob Zemeckis diz, 'é perfeita o bastante.'"

Segundo Gale, nem ele, nem Zemeckis e nem o produtor Steven Spielberg planejam retornar a De Volta para o Futuro. "Steve não deixa fazerem outro E.T. - O Extraterrestre, ele respeita o fato de que não queremos fazer mais De Volta para o Futuro. Ele entende e sempre nos apoiou nisso. Obrigado, Steven."

De Volta para o Futuro acompanha as aventuras do adolescente Marty McFly que, ao lado do cientista Doc Brown (Christopher Lloyd), usa um carro modificado para viajar no tempo. Ao longo dos três filmes, ele visita a época que seus pais estavam no Ensino Médio, um futuro em que tem uma família e o Velho Oeste dos Estados Unidos.

Os três filmes da franquia estão disponíveis no Globoplay.

Morreu aos 66 anos o músico galês Mike Peters, mais conhecido como vocalista da banda The Alarm. O artista convivia há 30 anos com um tipo de câncer no sangue.

Diagnosticado inicialmente com Leucemia Linfócita Crônica (LLC) em 1995, Peters enfrentou múltiplos tratamentos nas últimas décadas, mas viu seu quadro de saúde se agravar recentemente e não resistiu às complicações da doença.

No ano passado, o artista precisou cancelar uma turnê de 50 shows nos Estados Unidos após descobrir que a doença havia evoluído, e que ele desenvolveu uma forma agressiva de linfoma. Desde então, ele estava em tratamento na Christie NHS Foundation Trust, em Manchester, na Inglaterra.

No Instagram, o perfil oficial da banda lamentou a morte com uma publicação breve. "Totalmente livre", diz o texto da imagem com o nome do cantor e as suas datas de nascimento e morte.

Vida e carreira de Mike Peters

Nascido em 25 de fevereiro de 1959 no País de Gales, Mike Peters ficou conhecido como o líder da banda The Alarm, cuja música tem influências do new wave e do punk. Após o grupo se dissolver em 1991, ele lançou alguns trabalhos solo, até a banda se reunir novamente em 2000 e permanecer ativa desde então.

Antes do sucesso, no entanto, Peter começou a carreira na música com o grupo Hairy Hippie, formado com colegas de escola na década de 1970 para se apresentar na festa de aniversário de sua irmã. Mais tarde, ele formou o The Toilets após se encantar com uma apresentação do Sex Pistols. O The Alarm veio quando ele se mudou para Londres, em 1981.

O grupo ganhou destaque internacional a partir de 1983, quando participou de uma turnê americana do U2 e lançou seu primeiro álbum, Declaration. Nos anos seguintes, também se apresentaram com Bob Dylan e o Queen e chegaram a vender 5 milhões de discos. Suas faixas de sucesso incluem Sixty Eight Guns, Strength e Rain in the Summertime.

Após receber o diagnóstico de câncer, Mike se tornou uma voz ativa na luta contra a doença, e lançou a organização Love Hope Strength, para conscientizar as pessoas sobre câncer e leucemia, arrecadar fundos para custear o tratamento de pessoas carentes e incentivar a doação de medula óssea.

O astro deixa a esposa, Jules, de 58 anos, e os filhos Dylan, 20, e Evan, 18.

O universo de Miami Vice vai ganhar uma nova adaptação para os cinemas. Segundo informações da Variety, o diretor Joseph Kosinski, responsável pelo sucesso de Top Gun: Maverick, foi escalado para comandar o projeto, que será produzido pela Universal Pictures.

A nova versão terá roteiro adaptado por Dan Gilroy, de O Abutre e O Legado Bourne. Ainda não há detalhes sobre a trama, mas o filme será inspirado na série exibida originalmente entre 1984 e 1989 pela NBC, que acompanhava dois detetives infiltrados no submundo do crime em Miami. No Brasil, a produção também ficou conhecida como Miami Vice.

Em 2006, uma versão da série chegou às telas com Jamie Foxx e Colin Farrell no elenco e direção de Michael Mann, criador da série original.

O elenco da nova versão ainda não foi anunciado. Além da direção, Kosinski também será produtor do projeto por meio da sua empresa, Monolith, ao lado de Dylan Clark (Planeta dos Macacos). A vice-presidente executiva de produção e desenvolvimento da Universal, Sara Scott, acompanhará o filme em nome do estúdio.