Operação da Rota deixa dois mortos na Baixada Santista; policial é baleado de raspão

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Uma ação das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), tropa de elite da Polícia Militar de São Paulo, deixou duas pessoas mortas na madrugada deste sábado, 3, na Baixada Santista, no litoral paulista. Conforme a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ambos os casos, um ocorrido em Santos e outro em São Vicente, decorreram de confrontos com a polícia.

Em uma das ações, um policial militar de 33 anos foi atingido de raspão no braço e passou por atendimento médico na Santa Casa da cidade. A ocorrência se deu menos de um dia após um soldado da Rota ser morto em atividade na Baixada Santista, o que desencadeou em uma nova operação na região - segundo a PM, três pessoas foram presas até o momento.

"Em operações de ontem para hoje, na Baixada Santista, tivemos mais dois confrontos envolvendo equipes de Rota. Um dos policiais sofreu um disparo no braço. Graças a Deus, os ferimentos foram leves. Já os criminosos foram neutralizados pelas equipes de Rota. Seguimos em operações", disse, em publicação nas redes sociais, o secretário estadual da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

A Secretaria da Segurança Pública afirmou que, no caso ocorrido que o policial foi atingido no braço, um homem, que ainda não foi identificado, morreu após atirar contra policiais da Rota por volta das 2h da madrugada na Avenida Francisco da Costa Pires, no bairro São Jorge, em Santos.

"Os policiais militares estavam em operação no local quando foram recebidos a tiros pelo criminoso. Os PMs intervieram e atingiram o suspeito, que chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Vicentino, mas não resistiu", disse a secretaria. A pasta afirmou que uma pistola calibre 9mm e uma sacola com porções de crack e maconha foram apreendidas com o homem.

O caso, registrado como morte decorrente de intervenção policial, drogas sem autorização ou em desacordo e tentativa de homicídio na Central de Polícia Judiciária de Santos, será investigado pela Polícia Civil e acompanhado pela PM.

No outro caso, ocorrido na madrugada deste sábado, a secretaria disse que um outro homem, que também não foi identificado até o momento, morreu após atirar contra policiais militares da Rota durante ação na Avenida Sambaiatuba, no bairro Jóquei Club, em São Vicente.

"Os PMs deram ordem de parada ao suspeito, que tentou fugir a pé e atirou na direção dos agentes. Os policiais intervieram e atingiram o homem, que foi socorrido, mas não resistiu", disse a secretaria, em nota enviada à reportagem.

A pasta afirmou que, dentro do imóvel onde o homem teria tentado se esconder, foram encontrados uma mochila com 439 porções de maconha, 113 eppendorfs com cocaína, duas pedras de crack e um frasco de lança-perfume. "Também foi apreendida uma pistola calibre 9mm", disse a SSP.

O caso foi registrado como resistência, drogas sem autorização ou em desacordo, posse/porte ilegal de arma de fogo e morte decorrente de intervenção policial na Delegacia de São Vicente. A Polícia Civil segue em diligências para o esclarecimento dos fatos, e o caso também é acompanhado pela Polícia Militar.

Em ambas as ocorrências, foram solicitados exames periciais ao Instituto de Criminalística (IC) e ao Instituto Médico Legal (IML).

Policial da Rota é morto em Santos

Os casos ocorrem menos de 24 horas após o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35 anos, ser morto em Santos. Ele foi baleado na tarde desta sexta-feira, 2, durante patrulhamento na Praça José Lamacchia, no bairro Bom Retiro, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Cosmo chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

No local do crime, foram apreendidos um celular, um carregador de pistola e um estojo de munição 9mm, de acordo com a secretaria.

Após o ocorrido, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou que a polícia paulista está empenhada em identificar os responsáveis. Outro soldado, Marcelo Augusto da Silva, de 28 anos, foi morto na Baixada Santista, no dia 26, em Cubatão.

Já o secretário Guilherme Derrite foi até a cidade para acompanhar as investigações. Uma operação foi deflagrada para identificar possíveis suspeitos. Segundo a Polícia Militar, ao menos três pessoas foram presas até o momento, mas as ações continuam.

No fim de julho do ano passado, o soldado Patrick Bastos Reis, também da Rota, foi morto durante patrulha no Guarujá. A morte de Reis provocou a deflagração da primeira fase da Operação Escudo, que durou 40 dias e terminou com 28 mortes, com denúncias de entidades contra supostos casos de execução e tortura, o que foi negado pela SSP.

Como mostrou o Estadão, as mortes cometidas por policiais militares e civis em serviço cresceram 39,6% no Estado de São Paulo em 2023. Foram registrados 384 óbitos desse tipo, ante 275 no ano anterior. Em contrapartida, as mortes cujos autores eram agentes de segurança de folga recuaram 17,8%: recuo de 146 para 120.

Recentemente, novas etapas da Operação Escudo foram desencadeadas em outras localidades do Estado, como o ABC Paulista, Guarulhos, Piracicaba e a zona sul da capital paulista, onde uma policial militar foi morta após ser atingida por disparo de arma de fogo em assalto.

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O Mais Você desta quarta, 5, contou com a última eliminada do Big Brother Brasil 25, Camilla. A trancista falou de sua trajetória no programa e mencionou seus aliados e seu embate com Vitória Strada.

"É chata. Eu falei que era chata. Inclusive, eu falava para ela isso. Só que eu tinha um pensamento: era um embate que eu queria ter naquele momento?", disse, sobre a atriz.

Camilla também expressou surpresa com sua porcentagem da saída. Com 94,67% dos votos, ela foi a quinta maior rejeição da história do programa.

Sobre sua saída, Camilla completou que não gostaria que os filhos tivessem uma visão deturpada sobre si: "Não quero que eles tenham contato com as coisas que estão acontecendo, porque não me representam."

Ela revelou que não seria tão próxima de Vitória se a atriz não tivesse Matheus como dupla. "[Mas] não precisava de tanto. Não tenho problema de admitir que errei naquele momento", falou.

Quando perguntada, a trancista falou sobre não ter reparado que estava do "lado errado" no embate que teve com Vitória e Guilherme.

Entretanto, após admitir o equívoco, Camilla complementou que sua maior aliada era a irmã, Thamiris, que havia levado o monstro em um dos momentos de discussão com Vitória: "Não era o momento para ela, era o momento em que eu queria dar atenção para a minha irmã."

Além de Vitória, Camilla falou de Vilma: "Não fazia nada". A eliminada confessou também que a mãe de Diogo estava melhor após a eliminação do ator. Já sobre Guilherme, afirmou: "Ele estava na defensiva de todo mundo."

A vitória de Ainda Estou Aqui no Oscar como Melhor Filme Internacional e a indicação de Fernanda Torres como Melhor Atriz vieram acompanhados de uma rotina extensiva de entrevistas e viagens. A atriz foi convidada pelo prefeito Eduardo Paes para ser destaque no Desfile das Campeãs no Carnaval do Rio de Janeiro, na Sapucaí, mas negou o convite nesta quarta, 5.

A intérprete de Eunice Paiva no longa de Walter Salles, em uma nota enviada ao UOL, explicou que agora pretende descansar : "Minha vida não para desde setembro. Assim que passar isso tudo, vou precisar descansar."

A premiação do cinema, que ocorreu neste domingo, dia 2, exigiu diversas idas de Fernanda Torres, Selton Mello e da equipe técnica e de produção do longa aos Estados Unidos. A intenção era promover o filme aos votantes da Academia.

Sobre o convite para o desfile, ela agradeceu pela oportunidade e completou: "As homenagens são bem-vindas, mas sem a minha presença, porque estou muito cansada, trabalhando sem parar há 6 meses e precisando parar. Muito obrigada pelo carinho."

O Estadão entrou em contato com a equipe da artista para confirmar a recusa, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto.

Após uma confusão que envolveu o seu e o trio elétrico de Daniela Mercury no carnaval de Salvador, o cantor Tony Salles pediu desculpas à artista nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, o artista se apresentava em mais um bloco da capital baiana.

Tony afirmou "ter um carinho muito grande" por Daniela. "Me perdoe pelo que aconteceu ontem, porque não foi intencional. Estávamos atrasados, com toda a correria do carnaval, tínhamos outro show para fazer... Infelizmente, aconteceu aquele fato", descreveu.

O cantor disse que "nunca na vida" quis criar problemas com a artista. "Uma referência da nossa música baiana, uma referência do axé, em pleno ano de comemoração dos 40 anos do axé", disse sobre Daniela.

Tony comentou que "em momento algum" citou o nome da cantora durante o desentendimento. "Existe uma coisa que eu aprendi com a minha mãe que se chama respeito. Eu respeito, principalmente quando se tem uma coisa chamada hierarquia. Hierarquia é para isso: é para você respeitar quem está lá na frente, quem chegou primeiro."

Entenda o que aconteceu

Daniela Mercury e Tony Salles se desentenderam na madrugada desta terça-feira no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu, Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"Estamos um pouco corridos hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. Não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O que disse Daniela Mercury

Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista.

O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente, já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e, em seguida, Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás, é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente.

O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado para o show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."