Governo de SP bloqueia acesso a apps em escolas estaduais

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A partir desta segunda-feira, 5, o acesso a diversos aplicativos e plataformas de streaming ficará bloqueado em escolas da rede estadual de ensino em ambientes administrativos e pedagógicos das unidades, conforme anúncio feito pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP).

"A Seduc-SP confirma que, a partir desta segunda-feira, o acesso a aplicativos e plataformas sem fins educativos será suspenso nas redes (cabeamento e Wi-Fi) das unidades escolares", acrescentou em nota.

Segundo a pasta, o objetivo é otimizar o uso de infraestrutura tecnológica para o desenvolvimento pedagógico dos estudantes.

Veja os aplicativos e plataformas que serão bloqueados:

- TikTok

- Kwai

- Facebook

- Instagram

- GloboPlay

- Roblox

- Netflix

- Amazon Prime Vídeo

- X (antigo Twitter)

- Twitch

- HBO Max

- Disney+

- Steam

Proibir o uso de dispositivos digitais resolve o problema?

Mais de 45% dos estudantes brasileiros relataram se distraírem por causa de dispositivos digitais em todas ou quase todas as aulas de Matemática. A taxa foi a sexta maior entre todos os países que participaram do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), exame aplicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Quatro em cada dez (40,3%) também disseram se dispersar quando veem outros colegas usando os aparelhos.

Ainda segundo a OCDE, em escolas onde os aparelhos são proibidos, os alunos são, de fato, menos propensos a relatar distração por causa desses dispositivos durante as aulas de matemática. "À primeira vista, a proibição dos telemóveis parece ser uma política útil. No entanto, são necessárias mais pesquisas para compreender plenamente a eficácia e o impacto de tais proibições."

Isso porque a pesquisa também detectou que 30% dos estudantes em escolas onde a utilização é proibida relataram utilizar um smartphone várias vezes ao dia. Além disso, o estudo mostrou que o uso moderado dos aparelhos, seja para estudo ou lazer, dentro da escola, apresentam notas maiores.

Como pais e mães podem controlar o uso de celular pelos filhos?

Limite de horas em frente às telas e apps de supervisão parental são estratégias. Além disso, especialistas recomendam dialogar e criar regras, além de dar o exemplo no uso moderado da tecnologia.

Nos Estados Unidos, estudo conduzido pelo Pew Research Center em 2020, descobriu que quase sete em cada dez (66%) pais dizem que a tarefa de criar os rebentos é mais difícil do que há 20 anos, e a principal razão, afirmam, é a tecnologia.

As mudanças têm sido tão velozes, dizem, com o acesso a telas e à conexão cada vez mais fácil, que, por vezes, os artifícios de criação e controle de um filho para outro, mesmo com poucos anos de diferença, podem não ser os mesmos e exigem atualização sobre as novas tecnologias.

Aplicativos de controle parental

Crianças têm acessado a internet cada vez mais cedo, conforme mostra a pesquisa TIC Kids Online Brasil, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). No ano passado, 24% relataram ter se conectado à rede ainda nos seis primeiros anos de vida, conhecidos como primeira infância, enquanto em 2015, a taxa era de 11%. O Instagram (36%) foi a plataforma mais usada por usuários de 9 a 17 anos. Em seguida, apareceram YouTube (29%) e TikTok (27%).

Segundo especialistas, até por volta dos 12 anos, o ideal é que os pais estejam sempre ao lado do filho. Conforme avança a idade, naturalmente, a criança exigirá mais privacidade para sua navegação. Mais liberdade, no entanto, não significa ausência de supervisão.

Desta forma, muitos pais contam com aplicativos de controle parental de sua preferência. Muitas plataformas, inclusive as preferidas dos pequenos, têm seus próprios recursos para ajudar os responsáveis nesse controle.

Em outra categoria

João Gabriel decidiu se retirar da festa de sábado no BBB 25 mais cedo e ir dormir, o que chamou a atenção de Thamiris e Gracyanne Barbosa.

Durante esta madrugada, as sisters comentaram que o brother estava "estranho", mas não mencionaram diretamente o beijo trocado entre ele e Thamiris na última semana.

"Eu senti ele estranho também", disse Gracyanne. Thamiris, então, respondeu: "Eu acho que... caiu a ficha". Sem especificar sobre o que falava, completou: "Não que fez besteira porque eu não sou nenhuma besteira, né? Mas não quer entrar no assunto como se isso fosse... falei já é". Em seguida, mudou de assunto e perguntou se Gracyanne conseguiu falar com Diego.

Mais cedo, durante uma conversa, João Gabriel demonstrou desconforto em um diálogo com Thamiris. A nutricionista tentou puxar papo com o brother, mas ele questionou se era sobre jogo. Ela negou e disse: "Nunca conversei com você de jogo".

O brother, no entanto, respondeu de forma vaga: "Se for outra coisa, deixa quieto". Sem entender o que ele queria dizer, ela insistiu, perguntando do que ele estava falando. João Gabriel apenas repetiu a frase e desconversou, encerrando o assunto rapidamente.

O escritor Marcelo Rubens Paiva, autor do livro Ainda Estou Aqui, divulgou uma imagem curiosa em suas redes sociais neste domingo, 9.

Em seu X, o filho de Rubens e Eunice Paiva compartilhou a capa de um DVD pirata do filme de Walter Salles.

O longa, que faturou o Oscar de Melhor Filme Internacional, foi baseado na obra escrita por Marcelo.

Na imagem, a capa amassada de um disco falso apresenta o filme Ainda to Aqui. Além do cartaz do filme, também é possível ler uma garantia de qualidade técnica: "Imagem e som filé".

"Filé?", questionou o escritor brasileiro em seu perfil no X. Os seguidores do autor, então, explicaram que o termo era uma gíria que significava algo de boa qualidade.

"Filé é sinônimo de coisa boa, arretada, extraordinária em boa parte do Nordeste, amigo", escreveu o jornalista e escritor Xico Sá.

"Sinônimo de pirataria de boa qualidade, ou seja, o camarada não gravou a tela do cinema com o celular, provavelmente, ele baixou o MP4 em alta resolução e disponibilizou por um preço mais acessível", escreveu outro usuário.

A atriz Ingrid Guimarães relatou ter sido coagida e ameaçada por funcionários da American Airlines durante um voo de Nova York para o Rio de Janeiro, no último sábado, 8. Em publicações no Instagram e no X (antigo Twitter) a artista classificou a situação como "absurda" e "abusiva", detalhando o constrangimento que sofreu a bordo.

Segundo Ingrid, a confusão começou quando foi pressionada a ceder seu assento na classe premium economy para um passageiro da classe executiva que enfrentava problemas com a poltrona. Ao recusar a mudança, a atriz afirmou que começou a ser intimidada por funcionários da companhia.

"Foram aparecendo três pessoas, todas me ameaçando e dizendo que o voo não ia sair, que todo mundo ia ter que descer por minha causa", relatou. De acordo com Ingrid, uma das funcionárias chegou a anunciar no microfone que o desembarque de todos os passageiros aconteceria por conta de uma única passageira, apontando diretamente para ela.

A atriz também contou que sua família tentou intervir, mas foi repreendida por uma funcionária. "Eu fiquei constrangida porque alguns brasileiros que não sabiam da situação começaram a gritar comigo. E é claro que, diante desse constrangimento público, acabei indo para a classe econômica", desabafou. Como compensação, recebeu apenas um voucher sem explicações.

A denúncia gerou grande repercussão entre os seguidores de Ingrid, que declarou que tomará medidas jurídicas contra a companhia aérea. O Estadão entrou em contato com a assessoria da American Airlines Brasil e aguarda retorno. O espaço segue aberto.