USP aprova criar nova Faculdade de Medicina em Bauru

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O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou na tarde desta terça-feira, 19, a criação da Faculdade de Medicina em Bauru. O curso já existe desde 2018, mas até agora era administrada pela Faculdade de Odontologia (FOB), que funciona desde 1962.

Segundo a universidade, a partir de agora começa um processo de transição para que a Faculdade de Medicina passe a ter autonomia acadêmica, financeira e administrativa. Quando estiver completamente implementada, a unidade de Bauru terá dois departamentos, abrangendo quatro grandes áreas: Saúde Coletiva, Atenção à Saúde e Saúde Mental; Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente; Clínicas Cirúrgicas; e Clínica Médica, Urgências, Medicina Diagnóstica e Terapêutica.

"Essa era uma solicitação muito grande de nossos alunos de Medicina de Bauru. Tenho certeza que essa nova faculdade terá a mesma representatividade das outras unidades da USP, um papel de liderança na formação de recursos humanos de qualidade", afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior, na reunião do Conselho Universitário.

Para aprovar a criação do curso eram necessários os votos de 80 dos 120 conselheiros. Participaram da reunião 108 conselheiros, dos quais 94 votaram a favor, oito contra e seis se abstiveram.

Agora, o câmpus de Bauru da USP tem duas faculdades: a FOB, que oferece os cursos de Odontologia e Fonoaudiologia, e a FMBRU, com o curso de Medicina.

Com duração de 12 semestres, o curso de Medicina de Bauru oferece 60 vagas em período integral e logo se tornou um dos mais concorridos da USP - hoje é o terceiro. Em novembro do ano passado, foi realizada a colação de grau dos 52 alunos da primeira turma.

A última unidade criada pela USP antes da Faculdade de Medicina de Bauru havia sido o Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU), em São Carlos, em 2010.

Vestibular de Medicina da USP terá mudança

A USP anunciou recentemente mudanças a partir de seu próximo vestibular, no final deste ano: os três cursos de Medicina oferecidos pela universidade - em Bauru (onde há 175 vagas por turma) e Ribeirão Preto (100 vagas por turma) - terão ingresso unificado na mesma carreira. Os candidatos poderão escolher as unidades por ordem de preferência.

Até agora, ao fazer a inscrição o candidato tinha de optar por uma das faculdades e não concorria nas demais. No vestibular passado, o curso em São Paulo teve a maior proporção de candidatos por vaga (117,7), enquanto Medicina em Ribeirão Preto teve 86,6 candidatos por vaga e Bauru, 78,2. Com a mudança, no próximo vestibular haverá uma só proporção para os três cursos.

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Reginaldo Faria, que interpretou o empresário Marco Aurélio na versão original de Vale Tudo, viveu um dos momentos mais marcantes de sua carreira no capítulo final do folhetim. Ao fugir do Brasil ao lado de Leila, vivida por Cassia Kis, o vilão dá uma "banana" para seus compatriotas, um gesto que ficou eternizado e se tornou símbolo das críticas que a novela fazia à impunidade e à corrupção.

"Acho que o que fez [Marco Aurélio crescer] foi a banana que me persegue até hoje", declarou o ator e entrevista ao programa Expedição Rio, da Globo, ao explicar que o personagem inicialmente tinha uma importância menor. "Na verdade, ele era um personagem comum dentro daquele ambiente corrupto e, para a grande surpresa, quando eu saía na rua, as pessoas me aplaudiam e me pediam autógrafo."

O ator conta que, para ele, o carinho do público pelo personagem é símbolo da indignação que ele acabava sintetizando com sua postura debochada. "Essas pessoas estavam aplaudindo aquele camarada que deu uma banana para um processo político totalmente corrupto", argumenta.

Recentemente, Faria se encontrou com Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de Vale Tudo. "Eu, em um dia de apresentação de arte na escola assistindo os filhos, e Reginaldo Faria assistindo os netos. Vida, tempo e suas sincronicidades", escreveu Nero em publicação no Instagram.

A nova versão de Vale Tudo foi adaptada por Manuela Dias, com direção artística de José Luiz Villamarim. O elenco conta com Taís Araújo, Bella Campos, Paolla Oliveira e Debora Bloch, entre outros.

O músico, compositor e produtor Mauro Motta morreu no sábado, 26, aos 77 anos, em Guapimirim, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela prefeita da cidade, Marina Rocha, por meio das redes sociais. A causa da morte não foi divulgada.

"Mauro foi um grande homem. Produtor musical de renome internacional, trabalhou com Raul Seixas, Roberto Carlos e outros grandes nomes da música brasileira. Venceu o Grammy 2 vezes, o maior prêmio da música. Mauro Motta deixa um legado enorme. Que Deus conforte os corações de familiares e amigos", escreveu.

Nascido em 19 de fevereiro de 1948, no Rio de Janeiro, Mauro da Motta Lemos iniciou seus estudos musicais aos cinco anos, incentivado pela mãe, que o matriculou em aulas de piano.

Começou a carreira em grupos de baile na década de 1960 e integrou o Blue Jeans e, posteriormente, Renato e Seus Blue Caps, ícones da Jovem Guarda.

Colaborações com Raul Seixas

A amizade com Raul Seixas surgiu em 1968, época em que Raul atuava como cantor dos Panteras e mais tarde como diretor artístico da CBS. A parceria resultou em composições como Doce, doce amor, sucesso de Jerry Adriani em 1973, e Ainda queima a esperança, gravada por Diana.

Esses trabalhos consolidaram Mauro Motta como referência na música popular romântica da época, embora seu trânsito incluísse também o rock e a Jovem Guarda.

Produção de Roberto Carlos e hits com Claudia Telles

Mauro Motta também construiu uma longa colaboração com Roberto Carlos. O cantor gravou diversas músicas compostas por ele, como Nosso Amor e Eu Me Vi Tão Só, ambas em parceria com Eduardo Ribeiro, além de Como Eu Te Amo, escrita com Carlos Colla.

De 1984 a 1996, Motta assinou a produção de todos os álbuns lançados por Roberto Carlos no Brasil, período que marcou a maior colaboração do produtor com o artista.

Antes disso, Mauro trabalhou ao lado de Robson Jorge e Lincoln Olivetti em sucessos da cantora Claudia Telles, como Fim de Tarde (1976) e Eu Preciso Te Esquecer (1977), dois dos maiores hits da artista.

O Now United está de volta aos palcos. Após um período de hiato, o grupo pop formado em 2017 anunciou uma nova turnê mundial, com passagem confirmada no Brasil. O retorno também contará com novos integrantes, que serão revelados nas próximas semanas.

Além do Brasil, a turnê já tem passagens confirmadas por Portugal, Hong Kong e Arábia Saudita. Outros destinos ainda serão anunciados. Até o momento, o grupo não divulgou datas nem locais específicos dos shows.

"Estamos de volta e temos algo gigante para anunciar. Vocês esperaram, vocês pediram e agora finalmente está acontecendo. O Now United vai sair em turnê!", anunciaram Sina Deinert (Alemanha), Savannah Clarke (Austrália), Shivani Paliwal (Índia), Nour Ardakani (Líbano) e Desirée Silva (Brasil). "E adivinhem? Nós não somos as únicas. Mais membros se juntarão a nós em breve."

Ao longo dos anos, o Now United reuniu integrantes de 18 países diferentes. Desirée Silva é a nova brasileira do grupo, após a saída de Any Gabrielly, que ficou conhecida por dar voz à personagem Moana no Brasil. A cantora deixou o grupo no fim de 2022 para se dedicar à carreira solo, seguindo o mesmo caminho de outros ex-integrantes, como Noah Urrea e Josh Beauchamp.

A nova fase do Now United será marcada por anúncios semanais nas redes sociais da banda, que promete manter os fãs atualizados enquanto a turnê é detalhada.