Quem é David Blackwell, nome homenageado no novo 'superchip' de IA da Nvidia?

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A Nvidia anunciou nesta segunda-feira, 18, a plataforma Blackwell B200, descrita pela companhia como a GPU (Unidade de Processamento Gráfico) mais potente de todos os tempos. Com capacidade de processar tarefas de modelos de inteligência artificial com mais de 1 trilhão de parâmetros, a tecnologia foi batizada em homenagem ao estatístico e matemático David Blackwell, o primeiro homem negro a ingressar na Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, com trabalhos nos campos da teoria dos jogos, teoria da informação e programação dinâmica.

Blackwell nasceu em 24 de abril de 1919 na cidade de Centralia, em Illinois, EUA e se destacou na infância como uma aluno excepcional, especialmente em matemática. Com apenas 22 anos, em 1941, obteve seu diploma de doutorado em matemática, tornando-se o sétimo afro-americano a receber o título de Ph.D. em matemática nos EUA.

Durante seu pós-doutorado no Instituto de Estudos Avançados de Princeton (IAS), onde foi financiado pelo Rosenwald Fellowship, uma bolsa de estudos voltadas a acadêmicos negros, Blackwell foi impedido de assistir à palestras e fazer pesquisas na Universidade de Princeton por conta de sua cor. Na Universidade da Califórnia em Berkeley (UCB), o matemático também foi negado uma contratação no departamento de matemática por conta do seu tom de pele.

Em 1944 ele foi aceito no departamento de matemática da Howard University, em Washington, onde ele se especializa em estatística. Entre 1948 e 1950, Blackwell contribuiu para a think tank RAND Corporation na aplicação de teria dos jogos em situações militares, desenvolvendo um estudo sobre o momento ideal para um duelista abrir fogo. Ele se tornou professor titular do departamento de estatística da UCB em 1955 onde, dois anos depois, assumiu a cadeira de presidente. Sua admissão à Academia Nacional de Ciências aconteceu em 1965.

Seu livro Basic Statistics, de 1969, aborda a incerteza dos resultados futuros incorporando evidências à medida em que surgem, em vez da do uso de dados históricos. Em suas pesquisas, também se dedicou à teoria da decisão e nas implicações matemáticas de situações do mundo real durante a Guerra Fria.

David Blackwell morreu em 2010 aos 91 anos.

Em outra categoria

O cantor Roberto Carlos foi o convidado pela TV Globo para abrir o Show 60 anos, que comemorou o aniversário da emissora na noite de segunda-feira, 28, em uma arena de shows na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Roberto cantou Emoções e Eu Quero Apenas, ao vivo, com sua inconfundível afinação.

O que pouca gente percebeu é que, após a transmissão do evento, a Globo passou uma chamada no estilo 'o que vem por aí' e, entre as atrações anunciadas, estava 'Roberto Carlos em Gramado'.

O Estadão questionou a assessoria do cantor se o anúncio indica a renovação de contrato de Roberto com a Globo - o vínculo venceu em 31 de março deste ano. De acordo com a assessoria de Roberto, a renovação está em "95% acertada, faltando apenas alguns detalhes" para o martelo final. A reportagem também perguntou à TV Globo sobre o assunto, mas não obteve resposta.

Sobre o especial de fim de ano ser gravado em Gramado, cidade da serra gaúcha, a equipe do cantor afirma que as conversas são muito preliminares ainda. "Foi apenas uma ideia que alguém deu", diz a assessoria. A decisão se dará mais para frente, no segundo semestre, quando o cantor e a emissora vão discutir o formato e o local de gravação do especial.

No Show 60 anos, Roberto se sentiu à vontade. Além de ser muito aplaudido, foi paparicado pelos artistas nos bastidores. Recebeu e tirou fotos com vários deles, como Cauã Reymond, Fafá de Belém e Fábio Jr. O cantor deixou o local por volta de duas horas da manhã, quase uma hora após o final do show.

Roberto Carlos fez seu primeiro especial na TV Globo em 1974 e, nesses mais de 50 anos, só deixou de apresentá-lo por duas ocasiões, quando sua mulher, Maria Rita, morreu, e durante a pandemia. Aos 84 anos, Roberto segue em plena atividade. Em maio, fará uma longa turnê pelo México. Na volta, se apresenta em São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, entre outras cidades.

Cauã Reymond publicou nas redes sociais uma foto ao lado de Fábio Porchat e Tatá Werneck durante o show comemorativo dos 60 anos da TV Globo.

"Que noite incrível e especial pra @tvglobo, pra mim e pro Brasil! Um show de emoção, humor, esporte, afeto. Feliz demais pelos 60 anos dessa emissora que está no imaginário e na história de todo mundo", escreveu o ator na legenda. Confira aqui.

O registro foi publicado horas depois de uma esquete protagonizada por Tatá, Porchat e Paulo Vieira no palco do evento.

Durante a apresentação, os humoristas fizeram piadas sobre as polêmicas dos bastidores do remake de Vale Tudo.

No número cômico, Tatá menciona rapidamente os "bastidores de Vale Tudo", e Paulo emenda: "Não fala tocando, não fala tocando. Abaixa o braço, tá com um cecê de seis braços". Fábio rebate: "Pelo amor de Deus, é a minha masculinidade". Tatá completa: "Que masculinidade, Fábio?".

Nas redes sociais, internautas rapidamente interpretaram a brincadeira como uma referência aos rumores de tensão entre Cauã Reymond e Bella Campos durante as gravações da novela.

Segundo relatos, Bella teria reclamado do comportamento do ator nos bastidores. A Globo não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas o tema ganhou destaque nos comentários online após a exibição do especial.

Bruno Gagliasso comentou publicamente pela primeira vez sobre a invasão de sua casa, registrada no início de abril.

Em conversa com a imprensa durante o evento de 60 anos da TV Globo, o ator afirmou, segundo a colunista Fábia Oliveira: "Rapaz, invadiram, mas deu tudo certo".

O caso ganhou repercussão nas redes sociais após o relato de Giovanna Ewbank. A apresentadora, que estava em casa com os filhos, contou que uma desconhecida entrou na residência da família, sentou-se no sofá da sala e chegou a pedir um abraço.

Segundo Giovanna, a mulher conseguiu acessar o imóvel depois que uma funcionária a confundiu com uma conhecida da família.

Próximos projetos

Além de comentar o ocorrido, Bruno Gagliasso falou sobre seus 20 anos de carreira e destacou o personagem Edu, da série Dupla Identidade, como um dos papéis mais marcantes de sua trajetória.

"Fiz personagens que guardo pro resto da minha vida, que me fizeram crescer como ser humano. Ficar 20 anos fazendo personagens que dialogam com a sociedade só me enriquece como ser humano e como ator", afirmou.

Sobre os próximos passos na carreira, o ator brincou: "Quem sabe fazer o remake de A Viagem, aproveitar que estou com esse cabelo e fazer o Alexandre (Guilherme Fontes)".