Marinha usa blindados em operação no litoral de SP

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A Marinha usou veículos blindados do Corpo de Fuzileiros Navais durante uma operação realizada nesta quarta-feira, 27, no litoral de São Paulo. Os veículos foram vistos circulando em comunidades do Guarujá e chamaram a atenção da população. A ação se deu, segundo a própria Marinha, no âmbito da operação de garantia da lei e da ordem (GLO), que vigora no Porto de Santos.

"A Marinha do Brasil executou uma ação na margem esquerda do Porto de Santos (SP), com o deslocamento de blindados do Corpo de Fuzileiros Navais dentro da área especificada no decreto que estabeleceu a GLO", detalhou em nota.

A ação não tem relação com a Operação Verão, que é desenvolvida pela Secretaria da Segurança Pública do Estado em cidades da Baixada Santista. O objetivo da mobilização militar, destacou a Marinha, foi "combater ilícitos de roubo de carga nas proximidades da linha férrea, dentro da área organizada do porto, e encontra-se de acordo com o decreto que prevê o emprego das Forças Armadas na GLO".

O Estadão mostrou que a GLO no porto usa uma lancha blindada conhecida como "Caveirão do mar", um navio-patrulha considerado "tecnologia de ponta" na América Latina e até um tanque de guerra já usado durante a expedição brasileira no Haiti (entre 2004 e 2017).

O porto é visto como a principal via de escoamento usada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC) para enviar cocaína para África e Europa. A facção, a maior do País, envia entre 4 e 5 toneladas do entorpecente por ano ao exterior.

Para tentar frear o avanço das facções, uma das medidas tomadas pela Marinha foi enviar para Santos um blindado Mowag "Piranha", tanque de guerra 8x8 que chegou a ser usado durante operações das Forças Armadas no Haiti e no Rio de Janeiro. Fabricado pela suíça Mowag GmbH, ele tem capacidade para até 11 militares e abriga uma metralhadora 5,56 no topo.

Em Santos, serve como uma espécie de base nas averiguações de caminhões em áreas de acesso do porto, que tem 59 terminais. No envio de cargas para Europa e África, a regra é que os contêineres sejam vasculhados por scanners logo na chegada, mas já houve casos em que a droga foi escondida na boleia do veículo. (Colaborou Italo Lo Re)

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O cantor Netinho, de 58 anos, revelou nesta segunda-feira, 3, que já recebeu um diagnóstico e iniciou o tratamento para seu problema de saúde. Ele está internado há sete dias no Hospital Aliança Star, em Salvador, após sentir fortes dores e dificuldades para se locomover.

Por meio de um vídeo publicado no Instagram, Netinho informou que começou o tratamento no sábado, 1º, mas não divulgou detalhes sobre o diagnóstico.

Segundo ele, o momento é de total dedicação da equipe médica. "Quando tudo acabar, vou pedir um relatório completo e vou divulgar", afirmou.

Estado de saúde evolui positivamente

Apesar da internação, o cantor relatou que não sente mais dores e já consegue caminhar sem dificuldades. Ele comparou a situação atual com seu quadro de saúde de 2013, quando sofreu três AVCs e perdeu a voz devido ao uso de anabolizantes.

Netinho prometeu compartilhar sua rotina no hospital, mas sem falar sobre medicamentos ou procedimentos médicos. "Dessa vez estou lúcido e vou todo dia seguir fazendo vídeos", disse o cantor.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) anunciou nesta segunda-feira, 3, a compra e desapropriação do imóvel onde foi gravado o filme Ainda Estou Aqui, vencedor do primeiro Oscar do Brasil. O local, segundo Paes, será transformado na Casa do Cinema Brasileiro, um museu dedicado à memória do cinema nacional. A decisão será publicada em edição extra do Diário Oficial do Rio.

O espaço, que homenageia a história de Eunice Paiva e sua família, também será um tributo às atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que deram vida aos personagens no longa. "Faremos da casa onde foi gravado o filme um lugar de memória permanente da história de Eunice Paiva e sua família, da democracia e ainda uma homenagem às duas grandes mulheres que orgulham o Brasil e deram vida a ela - Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", escreveu o prefeito em sua conta no X (antigo Twitter).

Segundo Paes, o espaço será aberto para visitação do público e contará com exposições interativas sobre a história do País na premiação. O local também servirá como sede da Rio Film Commission, órgão responsável por atrair produções audiovisuais para a cidade.

"A Casa do Cinema Brasileiro vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta. Quem sabe ela não vem morar aqui? Nós vamos sorrir", brincou o prefeito. Pela tradição da categoria, a estatueta não fica com o diretor do filme, Walter Salles, para quem é entregue o prêmio durante a cerimônia. Ela se torna posse do país que o longa representa.

Casa está à venda por quase R$ 14 milhões

A casa do filme Ainda Estou Aqui não é a mesma onde vivia a família Rubens Paiva, que já não existe mais. O imóvel à venda foi aquele escolhido pela produção do filme por conta da proximidade estética com a propriedade original. A mansão está localizada na esquina da Avenida João Luiz Alves com a Rua Roque Pinto, e está a venda por R$ 13,9 milhões

Localizado na Urca, bairro da zona sul da cidade, o imóvel de 500 m² se tornou um cartão postal do Rio. Além de ambientar um dos filmes brasileiros mais importantes da década, o imóvel se destaca pela arquitetura e pela vista privilegiada. Da casa é possível observar a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor - três pontos turísticos significativos da capital carioca. A propriedade também conta com cozinha planejada, piscina aquecida, terraço privativo e até elevador.

A jovem Lívia Savini, que morou no local com sua família, antes de ele se transformar na locação para o longa com Fernanda Torres, tem publicado vídeos caseiros para revelar o ambiente por outro ângulo. Lívia compartilhou uma série de vídeos em seu perfil no TikTok, mostrando que a casa passou por algumas adaptações a fim de se adequar ao período histórico do longa de Walter Salles e ficar mais parecida com a antiga residência da família Paiva, que era localizada no Leblon.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas publicou uma foto de Fernanda Torres em suas redes sociais na noite deste domingo, 2.

A brasileira concorreu ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas foi superada por Mikey Madison, que atuou em Anora, longa que foi eleito o Melhor Filme.

A publicação conta com mais de 566 mil curtidas e 114 mil comentários. Veja aqui

"Do coração do cinema brasileiro para o coração de Hollywood - a indicada a Melhor Atriz, Fernanda Torres", diz a legenda.

Os comentários da publicação foram tomados por brasileiros. "Só falta o Oscar na mão dela, Academia", escreveu Camila Queiroz. "Estamos aqui esperando para ver Fernanda Torres totalmente premiada", disse um internauta.

Apesar de Fernanda Torres não ter ganhado sua estatueta, Ainda Estou Aqui se consagrou como Melhor Filme Internacional, rendendo o primeiro Oscar ao Brasil.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais