Cão farejador encontrou fuzil em comboio de fugitivos de Mossoró; conheça Zyah

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A recaptura de Deibson Cabrail Nascimento e Rogério Silva Mendonça, fugitivos que passaram 50 dias em fuga após deixarem a Penitenciária Federal de Mossoró, uniu trabalhos de diversas forças de segurança nas últimas semanas. Entre agentes das Polícias Federal, Rodoviária, Civil e Militar, Zyah Breckrock, o cão mais experiente do Grupamento de Operações com Cães (GOC) da Guarda Municipal de Marabá, no Pará, também teve participação ativa.

O cão localizou em menos de três minutos, no último sábado, 6, um fuzil 5.56 em um dos carros utilizados pelos fugitivos. Além da arma, dois carregadores e 55 munições também foram apreendidas no veículo.

Confira aqui

Zyah é um pastor belga malinois de 10 anos e foi o primeiro animal a integrar o GOC em Marabá. Ele é especialista em detecção de armas, drogas e busca de pessoas desaparecidas, motivo pelo qual foi acionado no último sábado.

Apesar dos serviços prestados na apreensão da arma, o cão já está aposentado dos trabalhos desde os oito anos de idade.

"Em determinadas situações ainda o acionamos, respeitando a condição física dele pela idade. Como ele é muito bom com armamentos a gente resolveu empregar, apesar de não estar mais atuante. Ele já contribuiu muito durante esses dez anos", destaca Elcio Lourenço, coordenador do GOC.

Zyah chegou a Marabá ainda filhote, com 45 dias de vida. Ele não foi criado em instalações da Guarda Municipal mas na casa de Lourenço, que foi responsável pelos treinamentos desde a chegada do cão ao Pará.

"Ao chegar na Guarda Municipal, ele recebeu treinamentos de obediência básica , proteção e detecção de drogas e armas se tornando um dos melhores cães do Estado do Pará", afirma o coordenador.

O cão participou de cursos de qualificação e foi certificado como apto para atuar na policia como cão de detecção de armas e drogas. Ao todo, ele atuou na apreensão de mais de duas toneladas de drogas, armamentos e munições, em apoios a Policia Federal, Rodoviária, Civil e Militar. Zyah também participou de operações fora do Estado Pará: no Maranhão e Tocantins.

Lourenço afirma que o animal é sociável e tem um temperamento equilibrado. Agora, como um cão aposentado que atua em operações pontuais, ele segue uma rotina de exercícios físicos e treinamentos de curta duração somada a uma dieta balanceada para manter a saúde, que vai muito bem.

No GOC em Marabá ainda atuam outros três cães, também da raça pastor belga malinois:

- Sadham: especializado em proteção;

- Xena: especializada em detecção;

- Dryka: especializada em detecção e proteção.

Como acontece o treinamento?

O Grupamento de Operações com Cães é composto por 11 agentes que realizam treinamento dos cães diariamente. Nesse processo são trabalhadas questões de obediência aos comandos, guarda e proteção, além de detecção de armas, drogas e busca por pessoas.

O olfato dos cachorros também é apurado à partir do contato com materiais que eles devem identificar em operações.

Os treinamentos são realizados internamente, no canil, e na rua a fim de simular ações a que os cães podem ser acionados. Em situações reais de ocorrência, quando o cão identifica os objetos ou pessoas buscadas, há uma recompensa (carinho, brinquedos ou petiscos) conforme treinado no dia a dia.

Além das operações na busca por armamentos e entorpecentes, os cães participam de patrulhamentos e rondas em escolas, orlas, praças e hospitais do município. Os animais também integram apresentações em escolas para crianças e adolescentes com o objetivo de prevenção à violência.

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O Último Azul, filme de Gabriel Mascaro (Divino Amor) que disputou o Urso de Ouro no Festival Internacional de Cinema de Berlim de 2025, teve sua data de estreia divulgada em um teaser lançado nesta terça-feira, 6. Estrelado por Denise Weinberg e Rodrigo Santoro, o longa estreia nos cinemas brasileiros em 28 de agosto.

De acordo com a sinopse oficial, o filme se passa em um Brasil quase distópico em que cidadãos idosos são transferidos compulsoriamente para uma colônia habitacional para que "desfrutem" de seus últimos anos de vida. Antes de seu exílio forçado, Tereza (Weinberg), uma mulher de 77 anos, embarca em uma viagem pelos rios e afluentes da Amazônia em busca de realizar seu último desejo.

Embora não tenha vencido o Urso de Ouro em Berlim, O Último Azul conquistou o Grande Prêmio do Júri no festival, também conhecido como "Urso de Prata". O Festival aconteceu em fevereiro deste ano, com o norueguês Dreams (Sex Love) vencendo o principal prêmio do evento.

Além de dirigir, Mascaro também assina o roteiro ao lado de Tibério Azul (Som Brasil). Murilo Hauser e Heitor Lorega, ambos de Ainda Estou Aqui, serviram como consultores do script.

O elenco de O Último Azul conta ainda com Adanilo (Oeste Outra Vez) e Miriam Socarrás (Violeta).

Confira o trailer aqui

Daniel Erthal usou suas redes sociais na segunda-feira, 5, para revelar que o seu carrinho de bebidas foi roubado no Rio de Janeiro.

Atualmente, o ex-galã de Malhação trabalha como empreendedor e é dono de um bar em Botafogo, na zona sul da capital. O veículo estava estacionado na calçada do local quando foi levado.

"Estamos vivendo tempos sombrios no que diz respeito à segurança no Rio. Ninguém aqui pode ter nada. Cheguei para trabalhar e não encontrei meu carrinho de bebidas. É a extensão do meu bar, faz parte do meu plano de negócio", lamentou.

Ele ainda disse que se sustenta com o carrinho há cerca de um ano e meio. "O meu único bem. Como eu estava sem garagem, ele ficou exposto por duas semanas, e agora não está mais."

No ano passado, Daniel Erthal havia viralizado com imagens em que aparece com o seu carrinho em frente à queima de fogos do reveillón em Copacabana, no Rio de Janeiro. Desde então, ele conseguiu abrir um bar em Botafogo, mas voltou a circular com o veículo durante o carnaval.

Conhecido do público por ter feito parte do elenco do folhetim teen em 2005, Erthal também gravou Belíssima, de 2006, e a versão brasileira de Rebelde, em 2011. Ele tem um perfil no Instagram apenas para divulgar seu trabalho como vendedor, e voltou a aparecer com o carrinho durante os blocos de rua, transitando para vender as bebidas entre os foliões.

Nos últimos anos, em meio à pressão estética da sociedade, Paolla Oliveira se tornou uma representante do chamado "corpo real" - embora não goste do termo, por acreditar que todos os corpos são reais. Em entrevista ao Roda Viva, nesta segunda-feira, 5, a atriz falou com franqueza sobre o tema e relembrou o período em que acreditava que as críticas ao seu corpo eram justificadas.

"As críticas ao meu corpo, para mim, eram completamente corretas. Passei muito tempo achando que eu que estava errada", declarou a atriz, ao pontuar como os comentários nas redes sociais influenciaram sua autopercepção. Segundo ela, o processo de entender e desconstruir essas imposições foi gradual.

A artista afirmou que, mesmo sem se identificar com o rótulo, acabou sendo vista como uma representante do tal "corpo real". O incômodo com perguntas recorrentes sobre emagrecimento para papéis específicos também a fez repensar sua posição. "Percebi que estavam me empurrando para um lugar que não me cabia", disse. "Mas eu achava ainda que a errada era eu."

Ao ganhar consciência dessa situação, Paolla conseguiu se libertar da cobrança e passou a enxergar a questão de outra forma. "Entendi que não era sobre mim. Era sobre um lugar para o qual a maioria das mulheres é empurrada, pra caber e servir", afirmou.

Por fim, a atriz destacou seu processo de amor-próprio e como isso influenciou sua percepção sobre outras mulheres: "Aprendi a me gostar e que a minha beleza é possível. Também aprendi a reparar em outras mulheres com outras belezas possíveis. O que eu luto hoje é basicamente pra existir e querer que as pessoas existam à minha volta."