Justiça libera ônibus aquático em SP, mas empresa é suspeita de elo com PCC

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O Tribunal de Justiça de São Paulo liberou a inauguração do Aquático SP - primeiro transporte hidroviário de São Paulo, que vai operar na represa Billings. No mês passado, a Justiça havia barrado o início das viagens diante de possíveis riscos ambientais, a pedido do Ministério Público do Estado (MP-SP).

A nova decisão, de domingo, 14, se deu após solicitação da SPTrans. O órgão da Prefeitura afirma ter feito estudos que comprovam a segurança do ônibus aquático para a represa da zona sul paulistana. Também destacou o parecer técnico favorável da Companhia Ambiental do Estado (Cetesb).

A linha de ônibus aquático ligará a região de Mar Paulista, em Pedreira, ao Cantinho do Céu, no Grajaú, com a promessa de agilizar o transporte para cerca de 385 mil moradores. O modal deve facilitar o acesso ao Terminal Santo Amaro, um dos gargalos do trânsito.

O veículo aquático vinha sendo testado pela gestão Ricardo Nunes (MDB) e tinha inauguração planejada para o fim de março, após sucessivos adiamentos (o prefeito chegou a prometer o início das atividades entre outubro e novembro de 2023).

Um dos desafios agora será a operação, uma vez que a TransWolff, empresa de ônibus que seria responsável pelo novo transporte, é alvo de outra investigação do MP-SP, que apura ligações com o Primeiro Comando da Capital (PCC). (leia mais abaixo) A Prefeitura ainda não informou quando e como vai operar o serviço.

MP viu falta de estudos e risco de espalhamento de poluentes

Sobre os eventuais danos ao meio ambiente, o MP-SP havia movido ação civil pública alegando falhas no licenciamento, falta de estudos suficientes sobre impactos e possíveis riscos à vida de passageiros e moradores do entorno, além da potencial disseminação de poluentes tóxicos que existem no lodo da represa. As atividades de teste, então, foram suspensas.

Na nova liminar, o relator, Nogueira Diefenthaler, afirmou que não há sinal de "dano excepcional que justificaria a paralisação do projeto piloto". O desembargador diz ainda que a Cetesb não vislumbrou impactos ambientais representativos que justificassem a emissão de licenciamento ambiental.

Procurada, a Prefeitura ainda não se manifestou sobre qual deve ser a nova data de inauguração do transporte. Pré-candidato à reeleição em outubro, Ricardo Nunes (MDB) tem no Aquático SP uma de suas principais promessas para a periferia da zona sul, área em que disputa eleitorado com seu principal adversário, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).

Empresa que vai operar o transporte é investigada por suposto elo com PCC

A previsão inicial era de que a operação assistida do Aquático SP fosse feita pela empresa de ônibus TransWolff, um dos alvos da operação Fim da Linha, promovida pelo MP-SP na semana passada para investigar atividades criminosas relacionadas a empresas de transporte público na capital.

A companhia é suspeita de envolvimento com o PCC. Segundo a denúncia do MP-SP, a empresa teria sido usada por Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o "Pandora", um dos líderes da facção, para lavar R$ 54 milhões vindos das atividades criminosas do grupo.

Procurada pelo Estadão, a Transwolff informou que não irá se manifestar, uma vez que a empresa está sob intervenção da administração municipal.

Em entrevista do Fantástico, da Rede Globo neste domingo, 14, Nunes afirmou que romperá todos os contratos com a TransWolff, entre outras empresas investigadas, caso seja comprovado o envolvimento com grupos criminosos. "Automaticamente nós vamos romper o contrato", afirmou.

A Prefeitura ainda não informou como vai fazer para a operação do transporte hidroviário.

Como mostrou o Estadão em fevereiro, sete companhias de ônibus foram ou estão sendo investigadas pela Polícia e pelo Ministério Público por suspeita de elo com o crime organizado. Juntas, são responsáveis por transportar 27,5% dos passageiros de ônibus da capital, e receberam R$ 2 bilhões da prefeitura de SP apenas em 2023.

Gargalo no transporte

Hoje, o deslocamento entre Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista é feito por ônibus ou carro, contornando a Billings, em cerca de 1h20. Já a travessia de barco é estimada em 17 minutos. A via urbana de contorno da represa tem 17,5 quilômetros de extensão. Atravessando por embarcação, são 5,6 km.

Segundo a Prefeitura, a operação assistida oferecerá viagens com intervalos de 30 minutos a partir das 6h, até as 20h, com possíveis alterações a partir das condições meteorológicas. Também estão sendo construídos terminais hidroviários e de ônibus, interligando a rede de transporte.

Serão dois barcos com capacidade para 60 passageiros cada (todos sentados), ar-condicionado, poltrona estofada, TV, banheiro e coletes salva-vidas em todos os bancos (incluindo modelos específicos para obesos e crianças).

O transporte poderá ser acessado por bilhete único, com cobrança de valor igual à dos ônibus municipais (R$ 4,40) e valendo integração. No domingo, será gratuito, como a rede de ônibus da cidade.

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Artistas como Ben Stiller, Paul McCartney e Aubrey Plaza estão pressionando a administração do presidente Donald Trump a se opor às propostas da OpenAI e do Google que permitiriam que as gigantes da tecnologia usassem mais facilmente material protegido por direitos autorais para treinar inteligência artificial.

Segundo o portal TheWrap, mais de 400 estrelas e executivos do entretenimento assinaram uma carta aberta enviada à Casa Branca no último fim de semana contra o movimento.

A carta, que não está disponível publicamente, disse que não há "nenhuma razão" para enfraquecer ou eliminar as proteções de direitos autorais em prol da IA.

O documento surge depois que a OpenAI e o Google compartilharam seus planos com a Casa Branca na semana passada sobre como fortalecer a indústria de IA nos EUA. A OpenAI, em sua proposta, afirmou que permitir que modelos de IA utilizassem materiais protegidos por direitos autorais "fortaleceria a liderança dos EUA" contra o governo comunista da China quando se trata de desenvolvimento de IA.

Essa razão, no entanto, não foi bem recebida pelos artistas, que entraram em contato com o governo. "Acreditamos firmemente que a liderança global dos EUA em IA não deve vir às custas de nossas indústrias criativas essenciais", disse a carta, acrescentando ainda que trata-se de uma questão que ameaça não apenas a indústria do entretenimento, mas "impacta todas as indústrias do conhecimento dos EUA."

Gracyanne criticou a postura de Guilherme após a Formação do Paredão no BBB 25. Em conversa com Maike na tarde desta segunda-feira, 17, a musa fitness analisou a estratégia do Líder e demonstrou surpresa com sua indicação.

"Eu estava doida para o Guilherme pensar: 'Não vou nela porque ela é mais fraca'. Achei que no final ele ia mudar porque eu acho que ele é um jogador muito inteligente", comentou.

Pouco depois, João Gabriel se juntou à conversa e relatou como foi o confronto do brother com os integrantes do Quarto Fantástico. "Nós estávamos descendo a escada e ele batendo no peito: 'Porque tem que sustentar no peito'. Ele ficou: 'Quer conversar?', 'Se você quiser, a gente pode conversar'", contou.

Gracyanne também criticou o momento em que Guilherme pediu para Eva falar mais baixo. "Eu achei ruim ele falar para a Eva falar baixo porque ele já é uma pessoa que fala alto. Não faz sentido, uma coisa é eu falar: 'Fala mais baixo'. Ele quis constranger a Eva", afirmou.

A música Mãe Solteira é, no momento, a mais ouvida do Brasil no Spotify, com mais de 20 milhões de reproduções. No último domingo, 16, a faixa motivou uma polêmica nas redes sociais, quando MC Davi, um dos autores da canção, acusou de má-fé o cantor e ex-BBB Fiuk, um dos nomes também creditados na faixa.

O sucesso veio no embalo de Resenha do Arrocha, do cantor baiano J. Eskine, considerado um dos hits do carnaval. Mãe Solteira conta com as vozes de Eskine, MC Davi e MC G15, com produção da dupla DG e Batidão Stronda. Fiuk não é uma das vozes envolvidas, mas assina como um dos compositores (com seu nome real, Filipe Kartalian Ayrosa Galvão).

A participação passou a ser comentada nas redes sociais, e o filho de Fábio Jr. comemorou o alcance do hit em seu perfil. Confira o vídeo aqui.

Incomodado, MC Davi publicou no Instagram alguns stories, agora excluídos, em que acusa Fiuk de se promover com a música, supostamente pagando perfis de fofoca para divulgarem sua autoria. De acordo com ele, a contribuição de Fiuk na música teria sido mínima.

"Fiuk quer pagar de malucão, dizendo que fez a música, mas não está certo, não. Eu nem tinha conversado com esse cara antes, nem convidei ele pro estúdio. Ele apareceu, fez uma melodia, os caras abraçaram a ideia, mas agora ele quer levar todo o crédito. Que loucura!", começou MC Davi.

Em seguida, o funkeiro deu mais detalhes sobre a produção da faixa. "Mãe Solteira foi escrita por mim, Eskine e MC G15. A música estava 98% pronta, Fiuk só agregou uma melodia no final e está pagando umas páginas de fofoca para falar que ele fez a música inteira", continuou.

"Fiuk está agindo de má-fé e isso não é justo. A gente tem que agir o certo pelo certo. Tem que dar mérito para quem merece o mérito. Agora, o cara querer levar o mérito todinho só para ele, eu acho que isso está errado", completou Davi. MC G15 também usou o Instagram para apoiar o relato do amigo.

O que Fiuk disse

Em resposta, Fiuk publicou uma cena gravada no estúdio, da ocasião mencionada por Davi. "Uma imagem fala mais que mil palavras. Só gratidão por todas as coisas boas", escreveu. Na sequência, publicou um vídeo nos stories dizendo que preferia aproveitar o momento de sucesso da música e prometeu que, mais tarde, esclarecia os detalhes do seu lado da história. "Contra fatos não há argumentos. Hoje eu não vou cair energia", disse.

Pouco depois, MC Davi apagou do perfil os stories em que criticava Fiuk. "Apaguei porque é hora de comemorar. Não é mérito meu, nem de ninguém. A real é que Deus quis que acontecesse, gratidão", escreveu o funkeiro em uma nova publicação.