Redes estaduais de ensino já têm mais professores temporários do que concursados

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O número de professores concursados nas redes estaduais de ensino do Brasil é o menor em dez anos, o que faz com que os profissionais contratados de forma temporária já sejam a maioria nos Estados. Na última década, o total de temporários cresceu 55%, enquanto o total de efetivos recuou 36%.

Houve queda também no número total de professores. No ano passado, eram 668,5 mil nas redes estaduais, 57 mil a menos do que em 2013.

Os dados fazem parte de levantamento do Todos pela Educação. De acordo com a pesquisa, o total de professores contratados nas redes estaduais ultrapassou o de concursados em 2022, algo que se manteve em 2023. No ano passado, os Estados contavam com 356 mil temporários, ante 321 mil professores efetivos.

Em números absolutos, houve redução de quase 57 mil docentes (queda de 7,9%) nas redes estaduais no intervalo de uma década. O patamar mais baixo foi registrado em 2020, o primeiro ano da pandemia do coronavírus, quando havia 639 mil nas escolas das redes estaduais. No ano passado, eram 668,5 mil.

A queda no número total de professores não significa necessariamente que haja piora na qualidade de ensino. "O que a gente sabe é que o número de alunos está caindo, por dois fatores. Um deles é a transição demográfica pela qual o País passa. Há cada vez menos jovens em idade escolar. O outro diz respeito à própria trajetória de estudantes dentro do sistema educacional, que vem melhorando. Há cada vez menos reprovações", explica Ivan Gontijo, gerente de Políticas Educacionais do Todos pela Educação.

Em números absolutos, houve redução de quase 57 mil docentes (queda de 7,9%) nas redes estaduais no intervalo de uma década. O patamar mais baixo foi registrado em 2020, o primeiro ano da pandemia do coronavírus, quando havia 639 mil nas escolas das redes estaduais. No ano passado, eram 668,5 mil.

A queda no número total de professores não significa necessariamente que haja piora na qualidade de ensino. "O que a gente sabe é que o número de alunos está caindo, por dois fatores. Um deles é a transição demográfica pela qual o País passa. Há cada vez menos jovens em idade escolar. O outro diz respeito à própria trajetória de estudantes dentro do sistema educacional, que vem melhorando. Há cada vez menos reprovações", explica Ivan Gontijo, gerente de Políticas Educacionais do Todos pela Educação.

A maior parte desse crescimento nos últimos anos se deu justamente com a contratação de temporários. Segundo o estudo, em três anos houve aumento de 41% de professores contratados, enquanto o acréscimo de concursados ficou em 17%.

Gontijo diz que não é contra a contratação de temporários, mas faz um alerta: "Achamos super importante, mas isso deveria ser algo emergencial, para suprir algumas demandas. O que vemos é que, em muitos Estados, a contratação de temporários virou regra, não exceção".

Há mais professores temporários do que concursados em 15 Estados

A pesquisa do Todos Pela Educação aponta que 15 Estados têm mais professores contratados do que efetivos em suas redes de ensino, mas há diferenças grandes de proporção. Minas Gerais (81%) e Tocantins (80%) têm os maiores índices.

São Paulo, por sua vez, contava com 57% do seu quadro de docentes formado por não concursados.

Quando são consideradas todas as unidades da federação, o Rio desponta como o Estado com o maior número de professores concursados na rede estadual: 96%. Rio Grande do Norte e Pará, com 94%, vêm na sequência.

Para o gerente de Políticas Educacionais do Todos pela Educação, a opção por temporários se deve a uma série de fatores. "Tem a questão fiscal, já que os Estados estão no limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Eles não conseguem aumentar a folha de pagamento e optam pelos temporários. Além disso, esses temporários entram no regime de previdência geral, não no regime de previdência do Estado", aponta Gontijo.

"Outra questão é que os gestores preferem contratar temporários pela flexibilidade. É mais fácil contratar e demitir um temporário do que um concursado. Alguns argumentam também que professores temporários também fazem menos greve em relação aos efetivos", afirma.

"Além disso, os modelos para se prever quantos professores serão necessários no futuro ainda são muito frágeis, então, em vez de se fazerem concursos para suprir necessidades, opta-se pelas contratações emergenciais", continua.

Ainda assim, o Todos pela Educação ressalta a necessidade de os Estados investirem nos concursos públicos. Segundo Gontijo, em média há um concurso a cada seis anos. "Isso não quer dizer que se tenha que reduzir de forma rápida e drástica o número de temporários, até porque você acabaria contratando muita gente em concursos de baixa qualidade. É preciso reduzir paulatinamente", aponta.

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Com as indicações históricas para Ainda Estou Aqui no Oscar, que acontece o próximo domingo, 2, o carnaval dos brasileiros será um pouco diferente este ano. E a premiação será exibida, também, em um dos destinos mais populares da festa: Salvador -- mais especificamente, no Pelourinho, no centro histórico da cidade.

A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 24, pelo governador Jerônimo Rodrigues durante um podcast sobre as ações do estado no feriado. Além da transmissão do Oscar, haverá um show surpresa.

"Vamos transmitir ao vivo à noite. Um telão será instalado. Aguardem, pois em breve divulgaremos mais detalhes. É uma surpresa", disse.

O anúncio também foi compartilhado pela Secretaria de Cultura da Bahia nas redes sociais.

"Hollywood, não! Pelourinho! A festa e a torcida pelo cinema brasileiro se encontrarão em uma celebração única durante o nosso Carnaval do Pelô! Vamos torcer juntos pelo Brasil, pela atriz Fernanda Torres e vibrar nessa noite mágica em que o cinema e o carnaval da Bahia se unem rumo à vitória", diz a publicação.

Ainda Estou Aqui concorre nas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Internacional. Fernanda Torres, que interpretou Eunice Paiva no longa, está na disputa pelo troféu de Melhor Atriz.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Uma conversa entre Diogo, Vilma e Aline levantou questões sobre a relação do ator e da mãe com Vinícius. O diálogo ocorreu nesta terça-feira, 25, no BBB, e teve como ponto central a forma como Vinícius interage com Diogo e Vilma.

Diogo afirmou que sente falta de empatia por parte de Vinícius. Segundo ele, mesmo quando tenta puxar algum assunto, não percebe reciprocidade. "Tem um movimento com ele, às vezes puxar algum assunto e tal, mas eu não vejo isso comigo. Isso é não ter empatia comigo", explicou.

Vilma concordou com Diogo e destacou uma percepção semelhante. "Se nós estamos na roda, ele pula nós dois, ele não olha, não fala", relatou.

Aline discordou da interpretação do termo empatia, defendendo que Vinícius não é obrigado a interagir, embora reconheça que ele responde quando abordado. "A pessoa não é obrigada a interagir com quem ela não está bem relacionada na casa", pontuou.

Diogo ainda acusou Vinícius de ter dito que Vilma era "insignificante" e que "não valia a pena ele chamar ela para uma conversa". Aline rebateu, dizendo conhecer o amigo: "Ele não falaria isso. Talvez tenha sido a sua compreensão", afirmou.

O ator John Lithgow confirmou que interpretará Alvo Dumbledore na nova série da saga Harry Potter, atualmente em desenvolvimento pela HBO. Aos 79 anos, ele é conhecido por trabalhos em The Crown, Dexter e, mais recentemente, no filme Conclave, que concorre ao Oscar 2025.

No início de fevereiro, o portal Deadline disse o experiente ator vencedor de 6 prêmios Emmy estaria em fase final de negociações para ser contratado. Agora, ele revelou ao ScreenRant que o papel foi oferecido em janeiro e que, após pensar bastante, resolveu aceitá-lo.

"É verdade, foi uma surpresa para mim. Eu recebi a ligação quando estava no Festival de Cinema de Sundance divulgando outro filme e não foi uma decisão fácil porque vai me definir pelo último capítulo da minha vida", disse o ator.

"Mas estou muito animado. Algumas pessoas incríveis estão virando sua atenção de volta a Harry Potter", completou.

Em seguida, o repórter perguntou se ele estava pronto para gravar a série por sete temporadas, e Lithgow afirmou que, justamente por isso, "foi uma decisão muito difícil". "Terei cerca de 87 anos na festa de encerramento, mas eu disse sim", completou.

A produção da série de Harry Potter vai começar entre junho e agosto. Francesca Gardiner está confirmada como roteirista-chefe, enquanto Mark Mylod irá dirigir múltiplos episódios. Ambos são vencedores do Emmy pela aclamada Succession.

A série será uma "adaptação fiel" da obra de J.K. Rowling, e contará com um novo elenco para uma nova geração de fãs.