Morre aos 99 anos o engenheiro e arquiteto Adolpho Lindenberg, ícone do mercado imobiliário

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O engenheiro e arquiteto Adolpho Lindenberg morreu nesta quinta-feira, 2, aos 99 anos. Considerado um ícone do mercado imobiliário paulistano, foi expoente das construções de casas e apartamentos residenciais de alto padrão marcadas pela inovação. A causa da morte não foi divulgada.

O velório ocorre até as 9h30 desta sexta-feira, 3, na sede do Instituto, na Rua Maranhão, 341, em Higienópolis, no centro de São Paulo. O enterro vai ocorrer às 10h no Cemitério da Consolação (Rua da Consolação, 1.660), também no centro.

O Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação ou Administração de Imóveis Residenciais ou Comerciais (Secovi-SP) e o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, do qual Lindenberg foi fundador e era presidente de honra, lamentaram o falecimento.

Em nota, o Secovi-SP prestou homenagem a Lindenberg: "Considerado um ícone do mercado, teve sua trajetória composta por inovadoras realizações, empreendimentos marcantes, que devolveram o neoclássico à paisagem urbana. Um homem de valor, de princípios e grande humanista. Seu exemplo e seu legado permanecem em todos os que buscam fazer o seu melhor no mercado imobiliário".

"Adolpho foi um ícone na inovação arquitetônica dos produtos imobiliários residenciais", afirmou o 2º vice-presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes. "Deixa um legado importantíssimo para o mercado e para a cidade", concluiu.

Também em nota, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira lamentou a morte e ressaltou o parentesco de Lindenberg com Oliveira ("devotado primo e discípulo do insigne católico de quem nosso Instituto leva o nome") e o fato de o engenheiro e arquiteto ter sido sócio fundador da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).

Formação e história

Adolpho Lindenberg formou-se em Engenharia e Arquitetura pela Universidade Mackenzie, em São Paulo, em 1949. Inicialmente, abriu um pequeno escritório de engenharia em São Paulo, mas em 1954, enquanto São Paulo comemorava seu quarto centenário, fundou a Construtora Adolpho Lindenberg (CAL), com foco na construção de casas de alto padrão.

As primeiras obras da empresa foram três casas construídas com o dinheiro da herança do pai no recém-projetado bairro do Ibirapuera, na zona sul de SP.

Durante a década de 1950, construiu muitas casas em estilo colonial. Na década seguinte, Lindenberg construiu seu primeiro prédio e provocou uma mudança de conceitos: como não havia mais espaço para mansões nos bairros mais desejados de São Paulo, passou a oferecer apartamentos com o mesmo tamanho e luxo dos imóveis a que sua clientela estava habituada. Ele convenceu a elite paulistana a morar em apartamentos - ou "casas sobrepostas", como chamou -, alertando que essa mudança era necessária para garantir maior segurança aos moradores.

Nesse período, a construtora adotou o estilo neoclássico ou mediterrâneo, tendo grande aceitação no mercado imobiliário, a ponto de 60% dos edifícios de luxo dessa época seguirem esse padrão arquitetônico. Seu estilo neoclássico chegou a ser conhecido como "estilo Lindenberg", o que demonstra sua influência à época.

Nos anos 1970, a construtora lançou o primeiro flat do Brasil e o primeiro edifício com piscinas privativas nos terraços, ambos nos Jardins (zona oeste de São Paulo). No mesmo período, fez a primeira incorporação de Brasília e começou a construir também prédios comerciais, para hotéis (como o Casa Grande, no Guarujá) e indústrias (Texaco, Avon, Petrobras e Philip Morris).

Durante a década de 1980, diante da inflação descontrolada que corroía a economia brasileira, a construtora adotou o Sistema de Preço de Custo, em que as parcelas eram reajustadas conforme o aumento dos preços e do dólar. A empresa começou a se dedicar a bairros como Morumbi, Panamby e a região da Marginal do Pinheiros, que passou a ser o novo eixo comercial paulistano, depois das avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima.

Um ícone foi o lançamento do Edifício Wilson Mendes Caldeira, um dos primeiros prédios da Marginal do Pinheiros. Outros destaques da época foram dois projetos no estilo mediterrâneo, com piscinas nos terraços de cada andar, girando sobre o próprio eixo em "leque".

Nos anos 1990, para se adequar ao mercado, a construtora mudou seu sistema de customização dos apartamentos.

No início dos anos 2000, a construtora se associou ao Grupo LDI, holding com empresas de incorporação e construção (CAL), comercialização e gestão de vendas dos seus imóveis (LindenHouse), urbanismo (LPU) e desenvolvimento e administração de shopping centers (REP). A parceria se manteve até 2019.

Para comemorar seus 50 anos, a Lindenberg lançou cinco prédios de alto padrão em áreas nobres da capital, sendo um deles o maior apartamento de São Paulo, com 1.223 metros quadrados de área privativa.

Nos anos 2010, Adolpho Lindenberg foi premiado por sua atuação e contribuição para o mercado imobiliário, e o empreendimento Lindenberg Timboril foi premiado como case de sucesso de vendas no mercado de alto padrão do interior paulista.

Simultaneamente à atuação como engenheiro, Lindenberg sempre esteve muito ligado à Igreja Católica. Ajudou a fundar a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP). Em dezembro de 2006, também criou o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, do qual foi presidente e atualmente era presidente de honra.

Em 1999, Lindenberg publicou a obra "Os Católicos e a Economia de Mercado - Oposição ou Colaboração? Considerações do bom senso".

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O cantor Klaus Hee, ex-integrante da famosa boy band brasileira Dominó, morreu aos 50 anos após enfrentar um tratamento contra um câncer agressivo. A notícia foi compartilhada pelo produtor musical Ricky Colavitto, que se despediu do artista nas redes sociais, lembrando de eventos que realizaram juntos e desejando condolências à família e amigos.

Klaus Hee começou sua carreira artística ainda jovem, trabalhando como modelo e assistente de palco em programas de TV, como o Passa ou Repassa, do SBT, na mesma época em que a atriz Paolla Oliveira também estava na atração. O cantor ingressou na boy band Dominó em 1999, para substituir Rodrigo Phavanello. Ele permaneceu no grupo até 2005, quando formou a banda Kilométrico Cubo, que deixou cinco anos depois.

O velório de Klaus foi realizado nesta quarta-feira, 5, às 11h, no Cemitério Getsemani, no Morumbi, em São Paulo.

Alex Gil, ex-integrante do grupo Polegar, também fez uma homenagem emocionada ao amigo, dizendo: "Hoje, perdemos o nosso querido amigo Klaus Hee que estava lutando contra um câncer agressivo. Estávamos torcendo por sua recuperação, mas infelizmente Deus o levou para descansar do sofrimento. Que Jesus o receba em seus braços e conforte sua família e amigos mais próximos. A vida é realmente um sopro, não temos como prever até quando estaremos por aqui, portanto aproveite a sua vida da melhor maneira possível."

Virginia Fonseca usou as redes sociais para anunciar que seu filho caçula, José Leonardo, de cinco meses, recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira, 5.

"Meu pai, eu não sei nem expressar meu sentimento agora, foi a primeira vez desde que virei mãe que tive que passar por isso, quando cheguei no hospital eu só queria chorar, morrer, me via em um beco sem saída e sem saber o que fazer, preocupada, tensa, as coisas fugiram do meu controle e eu ainda não sei lidar com isso", escreveu na legenda.

A influenciadora digital aproveitou para agradecer aos profissionais da saúde do Hospital Jutta Pediátrico, que cuidaram do pequeno durante a internação.

"Sentimento de mais uma batalha vencida, e que batalha... A pior sensação do mundo é ver quem a gente ama ruim", finalizou.

José Leonardo foi internado no sábado, dia 1º, após ser diagnosticado com bronquiolite. Ele precisou ser submetido a um tratamento intensivo.

O pequeno é fruto do casamento de Virginia e Zé Felipe. Os dois também são pais de Maria Alice, de três anos, e Maria Flor, de dois.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

O Mais Você desta quarta, 5, contou com a última eliminada do Big Brother Brasil 25, Camilla. A trancista falou de sua trajetória no programa e mencionou seus aliados e seu embate com Vitória Strada.

"É chata. Eu falei que era chata. Inclusive, eu falava para ela isso. Só que eu tinha um pensamento: era um embate que eu queria ter naquele momento?", disse, sobre a atriz.

Camilla também expressou surpresa com sua porcentagem da saída. Com 94,67% dos votos, ela foi a quinta maior rejeição da história do programa.

Sobre sua saída, Camilla completou que não gostaria que os filhos tivessem uma visão deturpada sobre si: "Não quero que eles tenham contato com as coisas que estão acontecendo, porque não me representam."

Ela revelou que não seria tão próxima de Vitória se a atriz não tivesse Matheus como dupla. "[Mas] não precisava de tanto. Não tenho problema de admitir que errei naquele momento", falou.

Quando perguntada, a trancista falou sobre não ter reparado que estava do "lado errado" no embate que teve com Vitória e Guilherme.

Entretanto, após admitir o equívoco, Camilla complementou que sua maior aliada era a irmã, Thamiris, que havia levado o monstro em um dos momentos de discussão com Vitória: "Não era o momento para ela, era o momento em que eu queria dar atenção para a minha irmã."

Além de Vitória, Camilla falou de Vilma: "Não fazia nada". A eliminada confessou também que a mãe de Diogo estava melhor após a eliminação do ator. Já sobre Guilherme, afirmou: "Ele estava na defensiva de todo mundo."