Grupo CCR doa 10 toneladas de mantimentos às vítimas das enchentes no RS

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O Grupo CCR tem mobilizado ações para atender as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. As principais iniciativas envolvem a doação de 10 toneladas de água potável, alimentos e materiais de higiene pessoal e a disponibilização de dois helicópteros e de colaboradores para ajudar nas operações de socorro a pessoas feridas e comunidades isoladas pelas inundações.

Até o momento, já foram transportados mais de mil litros de água para apoiar as vítimas, além de leite, medicamentos, cestas básicas e marmitas.

Profissionais da empresa também estão trabalhando na linha de frente no salvamento de pessoas feridas. Ao todo, são 24 colaboradores de APH (Atendimento Pré-hospitalar), especializados para atuar em situações de socorro médico em rodovias, atuam nas regiões afetadas. Além disso, dois helicópteros da empresa apoiam as operações de resgate.

Em outra frente, o Grupo CCR está realizando uma campanha de arrecadação de doações. Todos os 17 aeroportos administrados pela companhia estão recebendo alimentos não perecíveis e itens de higiene pessoal. Quase 20 toneladas já foram arrecadadas. Os interessados em ajudar podem depositar doações em postos de coleta em Curitiba, Londrina e Foz do Iguaçu, no Paraná; Navegantes e Joinville, em Santa Catarina; São Luís e Imperatriz, no Maranhão; Goiânia, em Goiás; Palmas, no Tocantins; Teresina, no Piauí; Petrolina, em Pernambuco; Confins (BH AirPort), em Minas Gerais; além de Pelotas, Uruguaiana e Bagé, no Rio Grande do Sul.

Isenção temporária de pedágios e tarifas

O Grupo CCR, por meio da CCR ViaSul, suspendeu a cobrança da tarifa em todas as suas praças de pedágio em rodovias do Rio Grande do Sul. Entretanto, por conta dos trechos ainda obstruídos, a concessionária recomenda que os motoristas que não estão envolvidos nas operações de socorro evitem as rodovias e busquem caminhos alternativos.

Operadores aéreos que transportam suprimentos, doações ou socorristas para contribuir com o resgate ou assistência às vítimas das enchentes terão isenção das taxas aeroportuárias nos aeroportos do Grupo CCR. A medida contempla voos com foco em ações humanitárias e vale até 15 de maio. Se necessário, o prazo pode ser estendido caso a situação de emergência no Estado persista. A medida é uma iniciativa conjunta da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Aeroportos do Brasil (ABR).

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A jornalista esportiva Bárbara Coelho pediu demissão da Globo após 12 anos. A repórter comunicou a decisão em vídeo publicado em seu Instagram na manhã desta quarta-feira, 12.

"Depois de quase doze anos, eu estou deixando a TV Globo. Cheguei uma menina em 2013, apresentando o Tá na Área, passei por tudo quanto é programa da SporTV. Eu brinco que eu zerei o game por lá", explica. "Em 2018, eu comecei a apresentar o Esporte Espetacular no fim do ano, logo após a saída da Fernanda Gentil, e foram quase sete anos de programa. O programa que fazia parte da minha vida, entrava na minha casa todos os domingos, passou a ser a minha casa, e nem nos meus maiores sonhos eu poderia imaginar que eu me tornaria a apresentadora principal de esporte desse País, na maior emissora do País (...) Fui muito realizada profissionalmente dentro da empresa (...) Vou seguir sonhando, tem muita coisa para realizar daqui para frente, sou intensa, modéstia à parte, dedicada, e estou pronta para os próximos desafios."

Capixaba nascida em Vitória, Bárbara Coelho começou a carreira em 2009, em programas locais de rádio e TV no Espírito Santo. Foi contratada em 2013 pelo SporTV e foi para a TV aberta em 2018. Desde então, cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas e entrevistou figuras como Serena Williams, Ronaldo Fenômeno, Rayssa Leal e Rebeca Andrade.

Por enquanto, a apresentadora não revelou quais serão seus próximos passos. Segundo informações do colunista Flávio Ricco, do Portal Léo Dias, Bárbara estaria negociando desde fevereiro com a CazéTV. O Estadão entrou em contato com as partes para obter mais detalhes, mas ainda não teve retorno. O espaço segue aberto.

O cantor e compositor jamaicano Colvin Scott, mundialmente conhecido como Cocoa Tea, morreu na manhã desta terça-feira, 11, aos 65 anos. A informação foi confirmada por sua mulher, Malvia Scott, que compartilhou os detalhes sobre a morte do artista, que ocorreu em um hospital na Flórida, nos Estados Unidos. Cocoa Tea deixa oito filhos.

Em entrevista ao Jamaica Gleaner, Malvia explicou que seu marido foi transferido para o hospital após sentir fortes náuseas. "Recebi uma ligação cedo esta manhã dizendo que ele havia sido transferido de uma unidade para outra, pois estava vomitando", revelou ela. Cocoa Tea havia sido diagnosticado com linfoma em 2019 e, nos últimos meses, estava também enfrentando um tratamento contra a pneumonia.

A mulher do cantor destacou a coragem com que ele lidou com a doença. "Ele foi positivo durante tudo isso. Há cerca de três semanas, quando ele foi internado, ele me perguntou se eu estava preocupada. Eu disse que sim, sempre estou preocupada, e ele me disse para não me preocupar, porque tudo ficaria bem. Ele sempre foi muito esperançoso", disse Malvia.

Cocoa Tea, que alcançou notoriedade com suas músicas e apoio a Barack Obama durante a campanha presidencial de 2008, foi um dos ícones do reggae. Entre seus maiores sucessos estão Rocking Dolly e I Lost My Sonia, que marcaram a paisagem cultural jamaicana.

Em uma homenagem póstuma, o primeiro-ministro da Jamaica, Andrew Holness, se manifestou nas redes sociais, lembrando a contribuição do cantor à música e sua generosidade.

"Seus vocais suaves e letras envolventes nos deram clássicos atemporais, que se tornaram hinos em nossa cultura. Além de seu gênio musical, Cocoa Tea era um exemplo de gentileza e generosidade", escreveu Holness.

O recital Uma Academia Toda Prosa, apresentado por Fernanda Montenegro na Academia Brasileira de Letras (ABL) na tarde desta terça-feira, 11, no Rio de Janeiro, foi marcado por tumulto e insatisfação do público. A organização distribuiu um número de ingressos maior do que a capacidade do teatro, deixando dezenas de espectadores do lado de fora. A situação gerou bate-boca e indignação entre os presentes, e internautas relataram que tiveram que assistir à apresentação por um telão montado no local.

Recital abriu programação do Ano Acadêmico

A apresentação de Fernanda Montenegro foi responsável por inaugurar a programação do Ano Acadêmico da ABL. No recital, a atriz interpretou trechos de obras de importantes nomes da literatura brasileira, como Machado de Assis, João Guimarães Rosa e Rachel de Queiroz. Além disso, recitou textos de escritores que atualmente integram a Academia, como Ailton Krenak, Ana Maria Machado, Paulo Coelho e Ruy Castro.

O evento aconteceu no Teatro R. Magalhães Jr., dentro da sede da ABL.

ABL se manifesta e pede desculpas

Diante das críticas e do tumulto, a ABL divulgou uma nota oficial reconhecendo o erro na distribuição dos ingressos e lamentando os transtornos.

"A Academia Brasileira de Letras lamenta os transtornos ocorridos durante o período de inscrição para o recital da imortal Fernanda Montenegro e pede sinceras desculpas às dezenas de pessoas que não conseguiram acessar o evento presencialmente, precisando acompanhá-lo pelo telão disponibilizado", diz o comunicado.

A entidade explicou que problemas técnicos em seu sistema resultaram na liberação de inscrições acima da capacidade do auditório. Segundo a nota, a ABL já está adotando medidas para corrigir essa falha e evitar novas ocorrências em eventos futuros.

Para ler o comunicado oficial da ABL, basta clicar aqui.