Senado pode autorizar porte e uso de armas a servidores da Funai, Ibama e ICMBio

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O projeto de lei que autoriza o porte e o uso de armas de fogo por agentes de fiscalização da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) foi aprovado pela Comissão de Meio Ambiente do Senado nesta quarta-feira, 8. Com emendas que abrangem também os funcionários do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a proposta segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça.

O objetivo da proposta é evitar que crimes como os assassinatos, em 2022, do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista Dom Phillips em Atalaia do Norte, Amazonas, se repitam. Inclusive, foi a Comissão Temporária Externa responsável pela investigação das providências adotadas diante dos homicídios que deu origem ao texto.

Criada a partir de solicitação do senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), a equipe também se esforçou para identificar as causas do aumento da criminalidade e de "atentados contra povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e jornalistas na Região Norte e em outros Estados", tendo em vista o "compromisso de formular projetos e sugestões para reverter esse quadro lamentável e macabro".

Como resultado dos trabalhos do grupo, o projeto visa alterar o Estatuto do Desarmamento para que a fiscalização dos territórios indígenas conte "com a proteção da integridade física dos agentes públicos que as realizam", desde que estes tenham capacidade técnica e aptidão psicológica para o manuseio de armas.

De acordo com o voto do relator do texto, senador Fabiano Contarato (PT-ES), a matéria ainda se justifica pela relevância da proteção ambiental que é conferida pelos povos indígenas. Para o parlamentar, este é "um dos pilares da conservação da natureza brasileira e da resultante proteção do regime climático, em função da manutenção da vegetação nativa e da biodiversidade".

Contarato ainda adicionou emendas ao texto para garantir que os fiscais ambientais do Ibama e do ICMBio também possam portar armas para garantir a própria segurança "devido ao grande risco enfrentado na atividade" profissional. Segundo o senador, o ajuste é necessário porque outros dispositivos legislativos que concediam o direito ao porte de armas a estes fiscais foram revogados.

O texto também passa a estabelecer que, mesmo fora de serviço, os agentes tenham direito à posse de armas, sejam elas particulares ou fornecidas pelo órgão empregador, e à isenção do pagamento de taxas de registro e manutenção do material bélico. Além disso, os servidores não precisam obedecer à regra que determina a idade mínima de 25 anos para aquisição de arma de fogo.

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Douglas, irmão de Diogo Almeida, que foi eliminado do Big Brother Brasil 25 na noite de terça-feira, 25, falou sobre a trajetória do ator no reality show e avaliou sua relação com Aline dentro da casa.

A declaração foi feita durante sua participação no Encontro desta quarta-feira, 26. Ele explicou que ainda não conseguiu se encontrar com o irmão, mas que viu que o ator jogou de forma "genuína".

"Diogo sempre foi aquele cara tranquilo, bonito, sábio, inteligente. Ali dentro, estava sendo literalmente ele. Ele pensa para fazer toda e qualquer ação", alegou.

Segundo Douglas, Diogo foi eliminado porque o público está "sedento por algo mais viril, mais duro. Um brother que fala e coloca para fora. Para ele, os espectadores desejam que o irmão seja alguém que não é.

Ele revelou não gostar do relacionamento do irmão com Aline, dizendo "não ter desejo nenhum" de que os dois continuem se envolvendo.

Douglas criticou o beijo de Aline e Thamiris. "Ela deixou de ser a pessoa que eu pensava. Me entristeci. Não achei nada agradável, nada legal. Não posso ter uma companheira aqui fora com a qual eu saia para um evento aqui fora e fique preocupado se ela vai beijar um homem ou uma mulher [...] Foi na contramão de tudo o que entendo e penso para a minha vida e de todos ao meu redor. Não posso ter uma pessoa de que tem tenho dúvidas."

O irmão de Diogo Almeida também relembrou o momento em que ele indicou a policial militar ao Paredão. Em sua visão, foi um ato mal pensado.

"Tudo o que foi perto por parte da Vilma e do Diogo tomou uma proporção muito maior que os demais. Ele foi perseguido, ao meu ver, não no ponto negativo [...] E houve essa debandada de acusações", finalizou.

A manhã desta quarta-feira, 26, no BBB 25 começou com uma reviravolta no jogo. O botão misterioso foi ativado, e Vinícius decidiu apertá-lo. O brother teve o poder de vetar alguém da Prova do Líder e escolheu Maike.

A partir disso, Vinícius foi para o Quarto do Desafio. No cômodo completamente escuro, ele precisou encontrar três letras que formavam a palavra "Vip". O resultado da prova determinou o futuro do brother na semana.

Com muita concentração, Vinícius conseguiu cumprir a missão e garantiu um lugar no Vip. Além disso, conquistou imunidade e ainda teve o poder de vetar mais um participante da Prova do Líder. Dessa vez, o brother escolheu Vilma para não participar da Prova.

Confira aqui

O jornalista britânico Tom Phillips, correspondente da América Latina do The Guardian, publicou um artigo de opinião no jornal britânico no qual defende que o longa brasileiro Ainda Estou Aqui deveria vencer o Oscar de Melhor Filme.

No texto, Phillips afirma que a obra de Walter Salles sobre a família Paiva retrata uma realidade sombria que encontra inúmeros paralelos com a situação política vivida pelo mundo em 2025.

"O filme tocou um ponto sensível, no Brasil e no mundo, à medida que o público lida com uma nova era de autoritarismo, liderada por figuras egocêntricas, não muito diferentes daquelas que governaram o Brasil durante o regime militar de 1964-85 retratado em Ainda Estou Aqui", escreveu o jornalista.

No longa, acompanhamos a história de Eunice Paiva (Fernanda Torres) e sua luta para descobrir o que aconteceu com seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), após ele ser raptado pelo regime militar brasileiro.

"O retrato íntimo de Salles sobre as consequências emocionais dessa insanidade calculada tem ecos assustadores nas manchetes de hoje, enquanto homens venezuelanos são levados para Guantánamo para agradar à base de Donald Trump, e as tropas de Vladimir Putin destroem as vidas de inúmeras famílias na Ucrânia."

E prossegue: "Ainda Estou Aqui é um filme sobre os tempos cruéis e inquietantes que mais uma vez varrem o mundo. Se algum filme merece o Oscar de 2025, é este", pontua.

A paixão brasileira por 'Ainda Estou Aqui'

Entre os destaques da produção, Phillips elege "a deslumbrante trilha sonora brasileira, as performances extraordinárias e empáticas, e uma cinematografia comovente" como algum dos motivos que poderiam levar Ainda Estou Aqui ao prêmio mais importante de Hollywood.

O amor do público brasileiro pelo filme, no entanto, ganha um destaque especial na opinião do jornalista. "O país sul-americano apoiou este filme como raramente fez antes, com mais de quatro milhões de pessoas indo aos cinemas para assisti-lo, e críticos o chamando de um dos melhores filmes do Brasil em anos", escreveu.

"Alguns fãs penduraram a bandeira amarela e verde do Brasil em suas salas, como se estivessem se preparando para uma final de Copa do Mundo. Outros produziram fantasias de carnaval em homenagem a Fernanda Torres, a atriz principal do filme de Salles, ou à dourada estatueta do Oscar."