Cemaden emite alerta para risco de inundações e deslizamentos no RS

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Diante da previsão de chuva forte neste domingo, 12, em grande parte do Rio Grande do Sul, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu alertas para o risco de novas inundações e deslizamentos de terra no Estado. Até o momento, o Rio Grande do Sul registra 136 mortos em decorrência das inundações.

De acordo com o órgão, o Lago Guaíba receberá toda água que se desloca pelas Bacias dos Rios Jacuí, Taquari-Antas, Caí, Sinos e Gravataí, "agravando muito a situação da cidade de Porto Alegre". O nível do Lago Guaíba se encontra em 4,58 m, já estando 1,58 m acima da sua cota de transbordamento.

Nas bacias hidrográficas dos Rios Jacuí, Taquari-Antas, Caí, Sinos e Gravataí, que já estão com níveis acima da cota de transbordamento também, são esperados novos eventos de inundações e alagamentos pra este domingo, de acordo com o Cemaden.

Ainda segundo o órgão, é alta a probabilidade de deslizamentos de terra, especialmente "quedas de barreira", nas margens de estradas e rodovias nas regiões Nordeste e Centro-Ocidental do Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre e na Serra Gaúcha.

Neste sábado, 11, brigadistas que trabalham no centro histórico de Porto Alegre, uma das regiões mais atingidas pela enchente, e no bairro São João tentaram convencer as últimas pessoas a deixarem o local antes que o nível da água volte a subir. A reportagem acompanhou uma patrulha das Guardas Municipais de Porto Alegre e de São Paulo na manhã deste sábado, 11, pelas ruas da capital gaúcha.

A enchente no centro de Porto Alegre, mesmo após a baixa temporária da água, ainda alcança 2 metros em alguns pontos. O vazio destoa das ruas movimentadas do centro em dias normais. Palácios históricos, como o Mercado Público, estão cercados pela água.

Na rodoviária e na estação de trem, a paisagem, com vagões em meio às águas, mostra como o cotidiano dos gaúchos foi totalmente interrompido pelas cheias. O centro da capital expõe a fragilidade das grandes cidades diante da natureza impactada pelas mudanças climáticas.

No bairro São João, durante o período em que a reportagem esteve no local, voluntários iam e voltavam de barcos e jet skis, na maioria das vezes, sem conseguir trazer novas pessoas. Uma das orientações entre os voluntários era parar de fornecer água e mantimentos para as pessoas que resistiam a sair de casa, para que a escassez de insumos force a saída dos lares em risco.

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O filme brasileiro O Último Azul, de Gabriel Mascaro, recebeu neste sábado, 22, o Urso de Prata, relativo ao Grande Prêmio do Júri, o segundo em importância do Festival de Berlim. Os jurados, presididos pelo cineasta norte-americano Todd Haynes, deram o Urso de Ouro para o norueguês Sonhos, de Dag Johan Haugerud.

No início da tarde, o norueguês já recebera o prêmio da crítica, outorgado pela Fipresci/Federação Internacional da Crítica Cinematográfica. Na premiação dos chamados júris independentes, O Último Azul recebeu mais dois prêmios, o do Júri Ecumênico, como melhor filme da competição, e o do público, atribuído pelo jornal Berliner Morgenpost, que desde 1974 forma um júri de leitores para a premiação.

Com as atenções voltadas para o Oscar - no qual concorre com Ainda Estou Aqui, de Walter Salles -, o Brasil voltou em alto estilo à Berlinale, após cinco anos sem concorrer ao Urso de Ouro. (Salles, por sinal, se pronunciou ontem sobre o resultado em Berlim, dizendo que "foi muito emocionante ver um cineasta tão genial quanto Gabriel receber um prêmio tão importante".) Além de O Último Azul, o País trouxe outros 11 filmes à Berlinale. Entre eles, Hora do Recreio, de Lúcia Murat, foi reconhecido com a Menção Especial do Júri Jovem da Mostra Generation.

Distopia

Mas o grande representante brasileiro na Berlinale de 2025 foi mesmo O Último Azul, que se passa num Brasil distópico, no qual os idosos são aposentados compulsoriamente e levados a colônias distantes, das quais não retornam. A personagem de Denise Weinberg desafia as autoridades e inicia uma viagem de libertação, de barco, pela Amazônia.

O prêmio para O Último Azul - que deve chegar aos cinemas brasileiros ainda em 2025 - foi entregue pela atriz chinesa Fan Bingbing, que destacou o respeito pelos mais velhos, destacando o filme de Mascaro como uma aula de humanidade. O diretor não cabia em si de contente. A par do tema - o Brasil que se torna, cada vez mais, um País de idosos -, destacou a diversidade de um grande festival como Berlim e do próprio cinema brasileiro. "O Último Azul fala sobre o direito de sonhar e acreditar que nunca é tarde para encontrar um novo significado na vida", disse, ao receber o Urso. Para o ator Rodrigo Santoro, "quando o cinema brasileiro independente recebe um reconhecimento dessa relevância, a vencedora é a nossa cultura".

Surpresas

O Prêmio do Júri foi para outro latino-americano, o argentino El Mensaje, de Iván Fund, que mostra o mundo pelos olhos de uma garota que tem o dom de se comunicar com os animais. Sonhos também fala da fantasia de uma garota, que imagina uma relação amorosa com a professora de francês. Tudo começa pela leitura de um livro, e o diretor espera que seu filme contribua para que mais jovens não apenas readquiram o hábito da leitura como encontrem um espaço mais livre para discutir questões identitárias.

O júri atribuiu dois prêmios de interpretação, e aqui houve surpresa. Onze entre dez críticos concordam que Ethan Hawke é excepcional em Blue Moon, a cinebiografia do compositor Lorenz Hart dirigida por Richard Linklater. Mas o júri deu o prêmio de protagonista para Rose Byrne, por If I Had Legs I'll Kick You, de Mary Bronstein. Surpresa mesmo foi o prêmio de coadjuvante para Andrew Scott, que é bom, mas totalmente ofuscado pela criação majestosa de Hawke.

O júri ainda outorgou um prêmio à melhor contribuição artística, para o francês A Torre de Gelo, de Lucile Hadzihalilovic, que adota o formato do filme dentro do filme para revisitar os contos de fadas. Talvez tenha sido o pior da competição. Mas o prêmio de direção, para o chinês Huo Meng, de Living the Land, e o de roteiro, para o Radu Jude de Kontinental'25, foram impecáveis.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Big Fone tocou no BBB 25 na noite deste sábado, 22, e quem conseguiu atender foi o ator Diogo Almeida. Mas a consequência não foi nada boa para o brother: ao atender, ele foi mandado automaticamente para o Paredão.

Ele também teve a oportunidade de indicar alguém, e escolheu Thamiris.

O problema - e os participantes não sabem disso - é que Camilla tem o Poder Curinga do Sim e Não. Na formação do Paredão, na noite deste domingo, 23, ela poderá trocar um dos dois emparedados pelo Big Fone - Diogo ou sua irmã - por qualquer outra pessoa da casa.

O líder João Pedro quase conseguiu atender ao Big Fone. Se ele tivesse atendido, teria recebido a ordem de indicar dois participantes ao Paredão.

Onde estavam os brothers quando o telefone tocou?

Maike, João Pedro e Diogo estavam nos sofás perto da academia. Delma fumava na varanda. Camilla e Gracyanne Barbosa estavam juntas perto da piscina e os demais estavam na casa.

Lillian Knapp, cantora que ficou conhecida por ter feito parte da dupla Leno e Lílian, da Jovem Guarda, morreu neste sábado, 22, aos 76 anos de idade. A cantora passou as últimas semanas internada para tratar um "tumor agressivo" na pélvis, segundo informou a família.

O anúncio foi feito por seu marido, o produtor musical Cadu Nolla, no Facebook. Ele compartilhou fotos e escreveu uma homenagem à cantora: "Me despeço de você com uma frase de uma música que era símbolo da sua liberdade: 'Pois sou uma gaivota sem destino, que gosta de voar em liberdade'."

"E assim ela foi, como um lindo pássaro, voando, em direção ao paraíso. 'Inshalá' encontre os que estão esperando para recebê-la com todo o meu amor e felicidade. Vou sempre respeitar o legado e o amor que tivemos. Vá em paz, meu amor eterno", escreveu.

Leno Azevedo, seu companheiro na dupla que fez sucesso na música brasileira nos anos 1960 e 1970, morreu em dezembro de 2022, aos 73 anos de idade. Eles ficaram famosas pela música Devolva-me, além de outras como Pobre Menina e Sou Rebelde.