Cai nº de cidades em calamidade, mas gestão de desalojados no estado preocupa

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O governo do Rio Grande do Sul reduziu para 46 o número de municípios em estado de calamidade pública - eram 397 há uma semana. E os principais rios deixaram de ter alertas de alta. Mas ainda se encontram em situação de emergência 320 cidades e há 76 mil pessoas em abrigos. Desde o fim de abril, foram relatadas 149 mortes em decorrência das enchentes no Estado.

A diferença entre situação de emergência e estado de calamidade pública está na capacidade de resposta do poder público à crise, segundo a Defesa Civil gaúcha. No caso da emergência, essa capacidade é afetada parcialmente, de modo que o município precisa de recursos complementares.

Já a calamidade pública se configura quando o desastre compromete completamente a capacidade de resposta do município. O órgão ressalta, porém, que na fase dos planos de trabalho das ações de restabelecimento e reconstrução, em que são buscados os recursos públicos, as autoridades municipais devem comprovar a necessidade e os danos.

A questão dos abrigos

De uma centena até alguns milhares de pessoas, abrigos de diferentes portes, perfis e realidades são criados dia a dia para receber a população. Um balanço parcial do Estado aponta 830 em atividade em 103 municípios, criados tanto pelo poder público quanto pela sociedade civil em clubes, escolas, centros desportivos, paróquias, universidades, escolas de samba, Centros de Tradições e outros espaços.

Um dos maiores abrigos improvisados após a tragédia, somente o câmpus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, reúne cerca de 6 mil pessoas, além de uma área voltada a animais. Na fase atual, alguns começam a ser montados para grupos com necessidades e características distintas, como para mulheres, pessoas cegas e famílias atípicas. Além disso, um abrigo em Canoas e outro em Porto Alegre são referência para receber crianças desacompanhadas dos responsáveis. A maioria é, contudo, voltada à população em geral, de bebês recém-nascidos até idosos.

Segundo o Estado, os municípios com mais alocados em abrigos são Canoas (18,4 mil pessoas), Porto Alegre (14,3 mil), São Leopoldo (13,9 mil), Guaíba (4,4 mil) e Novo Hamburgo (2,6 mil). Os dados consideram a localização dos espaços, não as cidades onde as pessoas viviam. Um exemplo é Eldorado do Sul, que foi quase que totalmente inundada, e os moradores foram resgatados para outras localidades.

Para os especialistas, o novo momento exige uma dinâmica mais consolidada, organizada, segura e acolhedora à população. Para tanto, precisa envolver treinamentos dos voluntários e funcionários ligados ao setor público, protocolos de atendimento e um maior envolvimento do poder público.

Conflitos têm sido registrados em parte dos abrigos, como brigas, discussões e eventuais furtos, pois existe pouca privacidade e convívio coletivo com muitas pessoas simultaneamente. Professora de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Beatriz Schmidt explica que a resposta em desastres precisa ter ênfase em Primeiros Cuidados Psicológicos. "Envolvem tanto suporte psíquico quanto social às pessoas que enfrentam a situação de crise", diz.

"Fazemos isso por meio da escuta ativa sobre a história da pessoa, o modo como ela está vivenciando o desastre e as suas principais demandas. Assim, é possível confortá-la, bem como auxiliá-la a buscar outros apoios e serviços."

Gestão

Também professor da Furg e com experiência em desastres, o psicólogo Lucas Neiva Silva diz que a gestão de um abrigo envolve diferentes momentos de atenção. Um dos primeiros é o acolhimento. Atuando como psicólogo de emergência em áreas de resgate e voluntário num abrigo com 600 pessoas, em Porto Alegre, ele explica que algumas dessas pessoas chegam em um nível de estresse crônico após dias à espera de resgate, por vezes ao relento, molhadas e longe de entes queridos. "Precisa assegurar a essa pessoa o descanso. A falta de descanso pode causar nível de agressividade e impaciência maior, o que gera possíveis conflitos nesses abrigos", diz.

Para facilitar o convívio, ele indica a divisão das pessoas por núcleos com características comuns: homens solteiros; famílias em geral; famílias com crianças pequenas; mulheres que estão desacompanhadas, dentre outros.

"Quem tem criança pequena tem mais paciência para aguentar a criança pequena ao lado chorando. Abrigando com os seus iguais, pode até criar uma rede de apoio", exemplifica ele. "Casais e famílias devem ficar longe de homens solteiros. Se alguém achar que o homem solteiro olhou para a mulher casada, pode criar uma situação de conflito", cita outro exemplo.

Além disso, outra orientação é estabelecer regras claras, de convivência e na distribuição das doações. Como nem sempre chegam em número suficiente para todos, é indicado ter critérios claros, como a prioridade para famílias com bebês, depois com crianças pequenas. "Precisa de critérios objetivos. Para a pessoa saber que está em uma fila e que vai receber em algum momento."

Crianças

Beatriz destaca que esse acolhimento precisa também apoiar as pessoas que estão em busca de gente desaparecida ou que perderam contato com seus familiares e amigos. E as crianças precisam de atenção em especial. A professora e mais especialistas têm preparado um material com orientações técnicas para atenção psicossocial aos menores de idade nos abrigos, tanto acompanhadas quanto desacompanhadas dos responsáveis. "É uma necessidade de primeiríssima ordem no momento", ressalta.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou orientações para apoiar mães, pais e cuidadores no processo de acolhimento e cuidado com meninas e meninos afetados pelas chuvas. "Desastres ambientais podem ser promotores do chamado 'estresse tóxico'. É importante que os adultos possam oferecer o suporte necessário para que as crianças continuem tendo um desenvolvimento saudável e pleno. Isso pode ser feito por meio do cuidado responsivo, da escuta atenta e do acolhimento na conversa e nas brincadeiras", disse a oficial de desenvolvimento infantil no Brasil, Maíra Souza.

E o futuro?

Além disso, a prefeitura de Porto Alegre tem falado em uma etapa posterior, quando os espaços temporariamente transformados em abrigos voltarem às atividades normais. A gestão Sebastião Melo (MDB) tem discutido a criação de uma "minicidade" no Complexo Cultural do Porto Seco, na zona norte. A proposta envolveria a permanência dos desabrigados na pista do sambódromo e no estacionamento. A prefeitura pretende discutir a implantação com o governo federal. (COLABORARAM RENATA OKUMURA E VICTÓRIA RIBEIRO)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Vitória Strada mal saiu de um paredão acirrado e já é líder no BBB 25. A atriz foi a vencedora da Prova do Líder na quinta, 27, e, na sexta, 28, ela teve de indicar cinco pessoas para o seu Na Mira do Líder. O próximo Paredão do reality será formado no domingo, 2.

Durante a madrugada após a Prova do Líder, a atriz já tinha elencado possíveis alvos. Na ocasião, ela citou João Gabriel, João Pedro, Eva, Renata e Maike. Saiba abaixo quem ela realmente indicou.

A dinâmica da semana terá uma novidade. Desta vez, o anjo terá poderes em dobro e, além de imunizar uma pessoa, também indicará um colega para o próximo Paredão. A Prova do Anjo ocorre no sábado, 1º.

Outro impacto relevante no jogo será feito por Diego Hypolito, que ganhou o Poder Curinga. O benefício será o Poder Pirata, em que o ex-ginasta terá a chance de roubar o voto de um colega e votar duas vezes na formação do Paredão. Saiba mais detalhes sobre a dinâmica da semana aqui.

Veja quem Vitória indicou para o Na Mira do Líder:

- Vilma

- João Gabriel

- Eva

- Renata

- João Pedro

As mortes do ator Gene Hackman e de sua esposa, Betsy Arakawa, provavelmente aconteceram nove dias antes da polícia encontrar seus corpos na quinta-feira, 27. Foi o que disse o xerife Adan Mendoza, do condado de Santa Fe, no Novo México, em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 28.

A investigação, que continua em andamento, chegou a essa conclusão após analisar dados do marca-passo de Hackman. O último sinal do aparelho é de 17 de fevereiro.

A autópsia preliminar indica que Hackman e Arakawa não sofreram trauma externo. A polícia suspeita de duplo homicídio, suicídio, morte acidental ou causas naturais. Nenhuma hipótese está descartada.

Gene Hackman, Betsy Arakawa e um cachorro do casal foram encontrados mortos na última quinta-feira, 27. Eles estavam na casa onde moravam, no estado do Novo México, nos Estados Unidos.

Ao chegar ao local, a polícia encontrou a porta da casa aberta. Betsy foi encontrada no banheiro. Ao seu lado, havia um aquecedor de ambiente e um frasco de comprimidos aberto, com pílulas espalhadas ao redor. Já Gene estava em uma sala separada da residência.

Vitória Strada teve uma longa conversa com Thamiris na tarde desta sexta-feira, 28, no Big Brother Brasil 25. Ela começou a cogitar os nomes que poderá indicar ao Paredão no próximo domingo, 2. A sister deu suas impressões dos brothers e ouviu a opinião da carioca.

Vitória pensou inicialmente em colocar Vilma, que acredita não movimentar a casa, mas Thamiris tentou dissuadi-la ao afirmar que colocar Eva e Renata seria melhor. "A verdade é que eu tenho muitas opções mesmo. Eu posso botar a Vilma", começou Vitória. "Mas entre Eva e Vilma? A Renata é votada pela casa. Entre Eva e Vilma, tu prefere botar a Vilma?", questionou Thamiris.

"Eu estou pensando em pessoas que eu tenho mais certeza de que saem. (...) Se o meu objetivo é botar alguém que eu acho que vai sair, a Vilma é que eu mais tenho achismo de que sai. Porque, gente, ela não... No início, eu achava que podia ser uma opinião só minha, que não estou tão próxima, mas todo mundo tem essa opinião. Ela não conversa com ninguém. Ela não troca com ninguém", explicou a atriz.

E continuou: "Eu fico pensando como telespectador o que eu quero assistir. Eu gostaria de assistir mais a Eva e a Renata do que a Vilma". Ao que Thamiris contra-argumentou: "Eu não gostaria de assistir a Eva e a Renata, não. Elas também não fazem nada. O que elas fazem?".

Thamiris elencou Eva, Renata e Vilma como elimináveis. Sobre Vilma, a carioca disse que ainda acha a participação dela mais bonita, por se tratar de um sonho. "Eu só não gosto do fato dela não conversar muito com as pessoas. Entendo ser uma pessoa fechada, mas eu me esforço muito aqui também. É o meu sonho, é o sonho da minha mãe. Então, tipo assim, eu tenho que viver direito", disse. E falou sobre Eva e Renata: "A nível de jogo, não fazem nada. Qual o 'trelelê' que elas arrumam?" E lembrou de que elas colocaram Mateus no Paredão, que levou à sua eliminação.

Mas Vitória ainda disse: "Eu sei, amor, mas antes disso, quem foi a primeira pessoa que me colocou no alvo de tudo aqui na casa foi a Vilma e o Diogo". Por outro lado, a atriz trouxe outro ponto: "É, mas eu tenho mais vontade de ver a Eva e a Renata no paredão do que a Vilma. Além de que Vilma já foi para o paredão, já perdeu o filho aqui dentro. Tudo bem, já ganhou todos os prêmios possíveis, né? Já ganhou carro, casa, já tá com mais de 600 mil Reais na conta…"

Vitória colocará cinco pessoas na mira na noite desta sexta-feira, 28, e indicará uma ao Paredão no próximo domingo, 2.