Governo testa novo sistema de alerta de emergências climáticas para celulares

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O governo federal prepara o lançamento de um sistema de disparo de alertas de emergência sobre chuvas e deslizamentos de encostas a todos os celulares de uma mesma região. O anúncio foi feito pelo diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), Armin Augusto Braun, no Rio de Janeiro, durante evento do G-20 na última quarta-feira, 16, e confirmado ao Estadão pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) na segunda-feira, 20.

Chamado "Cell Broadcast", o sistema de segurança vai entrar em vigor no segundo semestre deste ano, ainda sem data marcada, diz o ministério. Atualmente, o projeto está em testes de ajustes e finalização, incluindo as cidades por onde o piloto vai ser implementado.

O sistema é utilizado por outros países para informar sobre emergências climáticas, como terremotos. Nele, mensagens na tela de um celular aparecem como um pop up, que se sobrepõe a qualquer tipo de conteúdo na tela. Todos os dispositivos de uma mesma região recebem o alerta, emitindo o som de uma sirene.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que testa a tecnologia desde outubro de 2022, os órgãos competentes podem optar por diferentes modos de alerta, incluindo um mais intrusivo, que dispara notificações com sinais sonoros e vibrações nos smartphones e exige que o usuário confirme a visualização do alerta para interromper a notificação.

Além de informar a população sobre os riscos, os alertas também podem indicar como proceder diante de eventos climáticos. Diferentemente do atual sistema de alertas por SMS, mantido atualmente ela Defesa Civil, o celular não precisa estar cadastrado para receber os alertas.

No evento no Rio, Braun explicou que a implementação da ferramenta leva tempo, pois exige um treinamento dos agentes municipais e estaduais da Defesa Civil, que vão operar o disparo das mensagens, e da elaboração de planos de contingência para o mecanismo.

"Existem quatro ações essenciais. Primeiro, é fundamental identificar o risco. Depois, preparar a comunidade para agir no desastre. Em seguida, organizar os dados oferecidos pelas agências federais e, por fim, fazer a informação chegar aos moradores", detalhou Braun em nota.

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Antonio Banderas será uma das estrelas na final do Dança dos Famosos, no dia 7 de julho. O ator espanhol vai integrar o júri da atração do Domingão com Huck ao lado da apresentadora Fátima Bernardes. A confirmação de Banderas foi anunciada pelo jornal O Globo.

A presença do ator espanhol havia sido aventada pelo apresentador Luciano Huck nas edições anteriores em uma conversa com Fátima, que integrou a bancada de jurados. Na ocasião, ele a convidou para dançar um tango com o astro de Hollywood. Apesar disso, ainda não há confirmação se Banderas vai dançar no palco do programa.

Até agora, o Dança conta com cinco participantes na disputa: Lucy Alves, Amaury Lorenzo, Tati Machado e Bárbara Reis. No último domingo, 23, Samuel Assis foi eliminado pelos jurados.

O Google está construindo uma inteligência artificial (IA) para conversar com usuários como se fosse uma celebridade. O projeto, que deve usar o modelo de linguagem do Gemini, foi divulgado pelo site The Information nesta segunda-feira, 24, e pode ser mais uma das IAs que querem aproximar fãs de artistas por meio da tecnologia.

Segundo o The Information, o Google ainda não teria definido quais celebridades poderiam participar do projeto, mas a ideia central é que o recurso funcione como um chatbot para interagir com usuários. Um grupo de 10 pessoas liderado por Ryan Germick, da equipe de Google Doodles, estaria desenvolvendo a ferramenta, de acordo com o site.

Empresas como a Character.AI e a própria Meta, de Mark Zuckerberg, já oferecem serviços em que os usuários podem fingir estar conversando com celebridades do mundo real. Na Character.AI, empresa cofundada pelo brasileiro Daniel de Freitas, personalidades como Winston Churchill, Billie Eilish, Elon Musk, Tony Stark ou Sócrates podem ser responder perguntas do público, em uma brincadeira que faz o chatbot incorporar o estilo de cada artista nos textos e nas informações.

Já na Meta, a interação é um pouco mais sutil. A empresa fez parcerias com personalidades como Snoopy Dogg, Charli D'Amelio, Naomi Osaka, Tom Brady e Paris Hilton para que eles dessem vida a um personagem fictício. Esses personagens, baseado em características dos artistas - e com uma ajudinha dos próprios para desenvolver um tipo de comunicação - é que conversam com os usuários pelo WhatsApp. A ferramenta, porém, ainda não está disponível no Brasil.

Agora, o Google quer entrar na mesma onda para ajudar a popularizar sua IA que já tem usos semelhantes ao ChatGPT, da OpenAI. O Gemini é integrado, atualmente, nas buscas e em serviços da gigante das pesquisas, como Google Docs, Planilhas e Gmail, além de ter uma plataforma própria para o chatbot.

Ainda, de acordo com o The Information, o recurso é, por enquanto, um experimento da divisão de Labs da empresa, o que significa que a ferramenta pode ou não vir a público, já que está em caráter experimental.

Casado com a cantora Aline Wirley, que foi vice-campeã do BBB 22, Igor Rickli criticou o reality show. O ator relatou sua experiência como parente de um confinado e reprovou a repercussão que o programa ganha nas redes sociais.

"Como família foi horrível, foi muito ruim. O que a gente vê na internet é desesperador. No primeiro mês, ela estava indo muito bem, mas a internet oscila demais e, de repente, tem um consenso que acaba virando uma adaga que atinge. Estávamos eu e o Antônio sozinhos. É um lugar que eu não desejo pra ninguém. A gente estava muito 'doloroso'", disse ele durante o programa Sem Censura, da TV Brasil.

Igor elogiou a força de Aline e afirmou que o público viu apenas um recorte de quem ela é. Ele ainda revelou que o filho do casal, Antônio, que tem apenas 10 anos, chegou a receber ameaças de morte. "Com a minha família ninguém mexe. Quando mexeram com o nome do meu filho (...) não vou ficar quieto, não", disse ele, lembrando do momento que viveu.

O artista disse que, após viver essa situação, entendeu que as pessoas na internet atacam os outros apenas por prazer e, por isso, "tirou o time de campo". "Nosso negócio é outro, nossa conversa é outra. A gente não quer jogar baixo assim", completou.

Igor finalizou dizendo que não gosta de lembrar do Big Brother e criticou o programa: "Me dá logo um ziriguidum. Acho um horror, sinceramente. Às vezes é bom, mas, geralmente, é quase um desserviço à sociedade. Mas tudo bem, vamos em frente, aprendendo algumas coisas importantes".