Mulher levada por fisiculturista ao hospital com sinais de agressão morre em Goiás

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Morreu nesta terça-feira, 21, a mulher do fisiculturista que foi preso na sexta-feira, 17, em Aparecida de Goiânia, município que integra a região metropolitana de Goiânia, em Goiás, sob a acusação de tentativa de feminicídio contra a companheira, de acordo com a Polícia Civil do Estado. Conforme a Secretaria da Saúde do Estado, a vítima estava internada no hospital particular Santa Mônica. Procurada, a rede de saúde não foi localizada.

A vítima deu entrada inconsciente na unidade de saúde no dia 10 de maio, sendo levada pelo próprio companheiro, que, na ocasião, alegou que ela havia sofrido uma queda de altura.

A mulher apresentou quadro de múltiplas lesões, dentre as quais traumatismo craniano no lado direito, esquerdo e base do crânio, oito costelas quebradas, clavícula fraturada, escoriações pelas coxas, boca e olhos, dentre outras. Ela estava em coma e seguia internada em estado grave em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas de acordo com a Polícia Civil, não resistiu aos ferimentos.

"O hospital, após observar a incompatibilidade das lesões apresentadas pela vítima e as alegações do companheiro, comunicou a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Aparecida de Goiânia", disse a polícia que passou a investigar o caso.

Após diligências, apurou-se que o investigado já respondeu por vários processos envolvendo violência doméstica tanto com a ex-namorada, quanto com a atual companheira, inclusive com deferimento de medidas protetivas.

Uma semana após a internação da mulher, o homem foi preso sob a acusação de tentativa de feminicídio contra a companheira. Com a morte da vítima, ele deverá responder agora por feminicídio consumido. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias.

Não há informações sobre a identidade do suspeito e, desta forma, sua defesa não foi localizada.

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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas publicou uma foto de Fernanda Torres em suas redes sociais na noite deste domingo, 2.

A brasileira concorreu ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas foi superada por Mikey Madison, que atuou em Anora, longa que foi eleito o Melhor Filme.

A publicação conta com mais de 566 mil curtidas e 114 mil comentários. Veja aqui

"Do coração do cinema brasileiro para o coração de Hollywood - a indicada a Melhor Atriz, Fernanda Torres", diz a legenda.

Os comentários da publicação foram tomados por brasileiros. "Só falta o Oscar na mão dela, Academia", escreveu Camila Queiroz. "Estamos aqui esperando para ver Fernanda Torres totalmente premiada", disse um internauta.

Apesar de Fernanda Torres não ter ganhado sua estatueta, Ainda Estou Aqui se consagrou como Melhor Filme Internacional, rendendo o primeiro Oscar ao Brasil.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

A ausência do cineasta Cacá Diegues no tradicional segmento In Memoriam do Oscar 2025 gerou indignação entre brasileiros e cinéfilos na noite deste domingo, 2.

O diretor, um dos grandes nomes do Cinema Novo e responsável por clássicos como Xica da Silva e Bye Bye Brasil, morreu em fevereiro aos 84 anos e estava na lista prévia divulgada pela Academia, mas acabou sendo ignorado na homenagem exibida durante a cerimônia.

Enquanto a premiação lembrou nomes como Gene Hackman, James Earl Jones, David Lynch e Shelley Duvall, a exclusão de Diegues provocou revolta nas redes sociais.

Adrien Brody conquistou o segundo Oscar da carreira por O Brutalista, drama de 3h30 que conta a história do personagem fictício László Tóth. Ao subir ao palco para receber o prêmio, o ator fez jus à duração do filme, com o maior discurso de agradecimento da noite - e um dos maiores da história da premiação.

Normalmente, a Academia sinaliza o fim do tempo padrão para os discursos por volta dos 45 segundos. É nesta marca que começamos a ouvir uma música de fundo que vai ficando gradualmente mais alta caso o premiado se recuse a parar de falar. Brody, no entanto, ignorou a trilha e continuou falando por mais de cinco minutos. "Eu já estou encerrando, por favor desligue a música", pediu. "Já fiz isso antes, obrigado. Não é a minha primeira vez, mas serei breve."

Durante os longos minutos, Brody agradeceu à família e refletiu sobre sua vida e sua carreira. A primeira vez que ele ganhou o Oscar de Melhor Ator foi em 2003, por O Pianista. Desde então, no entanto, praticamente desapareceu de Hollywood, atuando majoritariamente em projetos menores em que teve pouco destaque.

"A atuação é uma profissão muito frágil. Parece glamourosa, e em alguns momentos é, mas o que ganhei com o privilégio de voltar aqui é perspectiva. Não importa onde você esteja em sua carreira, não importa o que você tenha conquistado, tudo pode ir embora. E eu acredito que o que faz desta noite algo especial é o entendimento disso, e a gratidão que sinto por ainda fazer o trabalho que eu amo."