Aeroporto em Canoas: datas, preços e o que se sabe sobre voos a cidade da Grande Porto Alegre

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Com o Aeroporto Internacional Salgado Filho inundado em Porto Alegre, a Base Aérea de Canoas começará a receber voos comerciais a partir da próxima segunda-feira, 27. O aeródromo militar da região metropolitana está passando por adaptações provisórias a fim de receber passageiros de forma emergencial. Os voos ocorrerão entre a cidade gaúcha e o Estado de São Paulo.

O check-in, o embarque, o desembarque e os procedimentos de segurança em geral serão feitos no térreo do ParkShopping Canoas. A partir da sala de embarque, para 150 pessoas sentadas, os passageiros serão transportados de ônibus para a base aérea, localizada a cerca de 3 quilômetros de distância.

O trajeto é estimado em até 10 minutos. Toda a operação de voos comerciais será de responsabilidade da Fraport, concessionária do aeroporto portoalegrense. Lojas, praça de alimentação e parte dos serviços do shopping continuarão em operação neste período, assim como o estacionamento.

O Estadão faz uma simulação de preços de passagens com destino a Canoas, com saída em 1º de junho, quando todas as companhias estarão operando. Em parte das plataformas, os valores estão mais baixos para compras com maior antecedência.

Na Azul, as passagens para 1º de junho custam a partir de R$ 848,99, com saída às 13h55, e a partir de R$ 1.608,99, às 8h10. Na Gol, os bilhetes são anunciados por R$ 800,55, com decolagens às 6h15 e às 10h15. Já a Latam está com um voo às 12h15, por R$ 1.615,55. Os horários podem ter variação de acordo com a data.

Os primeiros voos serão operados pela Latam. A partir de 1º de junho, também estão previstas viagens pela Azul e a Gol. Aeronaves de companhias aéreas tiveram experiência na base aérea nas últimas semanas, com a realização de 25 voos com doações realizados até a segunda-feira, 20.

A operação de voos comerciais na base aérea foi autorizada pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na sexta-feira, 17. A taxa de embarque foi firmada em R$ 53,14.

Com bloqueios e dificuldades de acesso na região metropolitana, a base ampliou as operações e tem recebido aeronaves diversas, com doações, cargas emergenciais e ajuda humanitária. "Será estratégico para a aviação da cidade de Porto Alegre e, naturalmente, da região metropolitana", afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, em coletiva na segunda-feira, 21.

Ao todo, serão até cinco voos diários, pela manhã e à tarde, ida e volta. As opções de trajeto entre o shopping e a base aérea estão em definição, com a previsão de passarem por intervenções e instalação de novas sinalizações a partir de quinta-feira, 23, a fim de facilitar o fluxo entre os dois pontos.

Com bloqueios e dificuldades de acesso na região metropolitana, a base ampliou as operações e tem recebido aeronaves diversas, com doações, cargas emergenciais e ajuda humanitária. "Será estratégico para a aviação da cidade de Porto Alegre e, naturalmente, da região metropolitana", afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, em coletiva na segunda-feira, 21.

Ao todo, serão até cinco voos diários, pela manhã e à tarde, ida e volta. As opções de trajeto entre o shopping e a base aérea estão em definição, com a previsão de passarem por intervenções e instalação de novas sinalizações a partir de quinta-feira, 23, a fim de facilitar o fluxo entre os dois pontos.

No canal oficial do governo federal, o ministro afirmou nesta quarta-feira, 22, que tem feito uma discussão para a "sensibilização" das companhias aéreas, a fim de evitar preços exorbitantes. Também disse que a Anac irá monitorar os valores das passagens. Além disso, orientou a população a comprar os bilhetes com antecedência, para evitar custos mais altos.

"A gente vai estruturando cada vez mais o aeroporto de Canoas, está melhorando a iluminação noturna. A gente espera, em um futuro próximo, ampliar mais voos para Canoas e a gente vai estruturando essas operações com o dia a dia", acrescentou.

Na Azul, os voos ligarão Canoas ao Aeroporto Viracopos, em Campinas, no interior de São Paulo. A orientação da companhia é chegar ao terminal provisório com três horas de antecedência, pois o check-in será encerrado 90 minutos antes da decolagem.

Já a Latam anunciou que os voos irão ligar a cidade gaúcha ao Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. As viagens serão em aeronaves para 176 passageiros. Segundo a companhia, o check-in será encerrado com uma hora de antecedência, com orientação para que se chegue 2 horas antes ao local.

Por fim, a Gol irá operar voo entre Guarulhos e Canoas. As aeronaves terão capacidade para 186 passageiros. A companhia não divulgou informações sobre a antecedência para o check-in por enquanto.

Previsão de reabertura do aeroporto de Porto Alegre seria 'muito prematura', diz ministro

Ainda alagado, o aeroporto da capital gaúcha está com a venda de passagens suspensas e fechado por tempo indeterminado. Uma avaliação será feita quando as águas baixarem, a fim de identificar todos os danos. As águas tomaram a pista, o estacionamento e o térreo do aeródromo, localizado na zona norte da cidade. Os voos estão cancelados desde 3 de maio.

No canal oficial do governo federal, o ministro afirmou que uma análise inicial de danos está em andamento desde domingo, 19. "A Fraport começou a fazer um diagnóstico do terminal, de esteiras de bagagens, dos elevadores, de toda a parte de estacionamento, da parte elétrica, da parte de iluminação", explicou.

Segundo ele, a expectativa é que a água na pista comece a baixar mais significativamente a partir de sexta-feira, 24, ou sábado, 25. "A gente já começa ver, em alguns lugares, a pista aparecendo", relata,

O ministro destacou que uma previsão de reabertura neste momento seria "muito prematura". "Só vai poder ter uma leitura mais clara quando tiver a água baixando definitivamente, para poder fazer um diagnóstico completo do terminal, da pista, da iluminação do aeroporto, de todos os danos que foram causados", explicou.

Malha emergencial amplia voos em aeroportos do Rio Grande e de Santa Catarina

Em um primeiro momento, a ampliação envolveu 81 novos voos regionais para aeroportos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. "Nessa primeira semana, funcionou bem", declarou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa, em coletiva na segunda-feira, 20.

Uma nova expansão anunciada na terça-feira, envolve mais 18 voos regionais semanais, chegando a 99, além dos 35 previstos para Canoas.

A expansão envolve os seguintes voos semanais extras:

Canoas (RS): 35 voos semanais extras;

Caxias do Sul (RS): 39 voos semanais extras;

Florianópolis (SC): 14 voos semanais extras;

Passo Fundo (RS): 21 voos semanais extras;

Jaguaruna (SC): 7 voos semanais extras;

Pelotas (RS): 6 voos semanais extras;

Uruguaiana (RS): 3 voos semanais extras;

Santo Ângelo (RS): 6 voos semanais extras;

Santa Maria (RS): 3 voos semanais extras.

Tinha voo para Porto Alegre? Veja o que diz Anac

A agência afirmou, em nota, que as companhias aéreas não poderão cobrar taxa pela remarcação de voos a Porto Alegre para uma data com diferença de até um ano da original. "O reembolso ou crédito por cancelamento de voos com destino final alterado será total, sem cobrança de taxas", destacou.

Segundo a Anac, a prioridade deverá ser para a remarcação de passageiros com voo de volta pendente, com embarque ou desembarque originalmente da capital gaúcha. "As empresas aéreas devem se empenhar para, dentro do possível, transportar os passageiros para o aeroporto mais próximo do local de interesse deles", destacou na nota.

"A prioridade de atendimento é para os passageiros com bilhetes já emitidos. A opção de reembolso do valor da passagem deve ser oferecida ao passageiro também em dinheiro, e não apenas em crédito para utilização futura", concluiu.

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O aguardado show de Lady Gaga na praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, teve início na noite deste sábado, 3. É possível assistir ao vivo pela Globo, na TV aberta, pelo canal pago Multishow e pelo streaming Globoplay. Previsto para começar às 21h45, o show contou com um atraso e a cantora apareceu em um vídeo no palco somente por volta de 22h10.

Todo mundo no Rio. Mesmo. Quando ainda faltavam 12 horas para o início do show de Lady Gaga na praia de Copacabana, as filas para ter acesso à Avenida Atlântica já davam voltas nos quarteirões internos do bairro. Por razões de segurança, era preciso passar por um dos 18 pontos de bloqueio para alcançar a orla, instalados desde cedo em ruas transversais aparelhados com detectores de metais e câmeras de reconhecimento facial.

Em experiências anteriores, como o show de Madonna, no ano passado, e o réveillon, as aglomerações só se formaram faltando poucas horas para o início do espetáculo. Mas com Gaga foi bem diferente. Já na manhã de sábado havia fila ocupando dois quarteirões. A temperatura em torno dos 25ºC ajudou. O céu estava claro, o sol brilhando, mas não havia muito calor.

Uma faixa da avenida Nossa Senhora de Copacabana, uma das principais vias do bairro, estava ocupada por fãs na altura do palco. O professor de educação física Humberto Machado, de 38 anos, que veio para o show com um grupo de amigos da Paraíba e do Rio Grande do Norte, contou que ficou na fila para acesso à orla por cerca de meia hora.

"A gente achou que seria rápido para entrar porque ainda era muito cedo", contou o professor. "Mas a fila era impressionante."

O professor e seus amigos levavam água e sanduíches em recipientes de plástico para aguentar por toda a tarde e noite. Recipientes de vidro, líquidos inflamáveis e objetos perfurocortantes estavam proibidos e estavam sendo confiscados nas barreiras.

O bairro, rapidamente apelidado de "Gagacabana", era uma grande festa desde cedo, sem registro de incidentes. Fãs totalmente montados, os "little monsters" (monstrinhos), não paravam de chegar a pé, de ônibus e, principalmente, de metrô, exibindo leques, chapéus e todo tipo de indumentária remetendo à artista, a "mother monster" (mãe monstra).

Em frente ao Copacabana Palace, onde a diva está hospedada, o movimento foi ininterrupto a madrugada inteira, sobretudo depois do ensaio aberto na noite de sábado, em que Gaga cantou mais de dez músicas para deleite de todos que estavam na orla, entre elas grandes sucessos como Abracadabra, Bad romance e Shallow, a mais baixada por fãs no Brasil nas plataformas de streaming.

Antes mesmo do fim da manhã longos trechos da praia já estavam ocupados por fãs marcando lugar na areia para assistir ao show da diva e vendedores ambulantes. E não só. As árvores do canteiro central da Atlântica e mesmo da calçada próxima aos prédios estavam sendo disputadas desde cedo pelos que queriam garantir um lugar 'vip' para assistir ao show.

A tatuadora Aisha Dutra, de 22 anos, e a estudante Lilian Magalhães, de 26 anos, estavam aboletadas em uma árvore desde cedo. Elas são do bairro de Santa Cruz, na zona oeste, mas alugaram um apartamento por temporada em Copacabana, especialmente para estarem perto do show. O plano da dupla era chegar à praia às 5h da manhã deste sábado. Mas como elas só foram dormir de madrugada, depois do fim do ensaio, acabaram chegando à orla às 8h.

"Ontem, durante o ensaio, a gente subiu numa árvore e viu que era a melhor opção, porque tinha gente dormindo na grade desde ontem e não tinha mais lugar perto do palco", explicou a tatuadora, devidamente instalada na árvore.

Na tarde de sexta-feira, 2, a Prefeitura informou que dados consolidados pela Rodoviária Novo Rio e pelo Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) indicavam a chegada de mais 500 mil visitantes na cidade entre os dias 1º e 3 de maio, superando as expectativas iniciais de 240 mil pessoas. Desse total, 25% seriam turistas estrangeiros.

Há ainda turistas chegando com carros particulares, ônibus fretados e voos pousando no Aeroporto Santos Dumont. A média de ocupação da rede hoteleira é de 86% em toda a cidade, mas em Copacabana chega a 95%.

A Polícia Militar (PM) reforçou o esquema de segurança.

"A novidade para este show são os capacetes brancos, grupos de policiais especializados em patrulhamento de multidão", explicou a tenente-coronel Cláudia Moraes, porta-voz da PM. "Eles vão circular entre as pessoas, sobretudo nos pontos de maior concentração, para evitar furtos de oportunidade de passar uma sensação maior de segurança."

A prefeitura espera a presença de mais de 1,6 milhão de pessoas na praia de Copacabana, onde está montado o palco e as 16 torres com telões de nove metros de altura por cinco metros de largura, permitindo que todos acompanhem o show mesmo à distância. Segundo a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e a Riotur, o evento deve injetar mais de R$ 600 milhões na economia da cidade.

"A cidade está muito cheia mesmo, tem muito turista", assegurou o motorista de uber Gustavo Monteiro, de 33 anos. "É bom para todo mundo. Por mim, tinha um show desse por mês."

Faltando cerca de duas horas para o início do show de Lady Gaga na praia de Copacabana, os pontos de revista montados nas vias transversais de acesso à Avenida Atlântica apresentavam filas de até uma hora de duração.

As maiores eram vistas no acesso da rua Duvivier, o mais próximo ao palco. A fila tinha uma extensão de mais de dois quarteirões. Nos pontos de entrada um pouco mais distantes, como o da Hilário de Gouveia, ainda era possível entrar na orla com apenas 20 minutos de espera.

O enfermeiro Vítor Souza, de 32 anos, que veio de Campos, no interior do Estado, especialmente para o show, contou que ficou por mais de 40 minutos numa fila e acabou desistindo.

Ele conseguiu chegar na praia por meio de uma outra entrada, bem mais distante do palco. "Foi bem mais complicado do que achei que ia ser", contou. "Mas finalmente eu consegui passar."

As filas nos 18 pontos de acesso montados nas ruas transversais à avenida Atlântica começaram a ser formar por volta das 9h da manhã deste sábado, 3. Policiais militares munidos de detectores de metal revistavam as pessoas uma a uma antes de darem acesso à orla. Vidros, explosivos e armas encontrados eram confiscados. Os pontos de acesso também contavam com câmeras de reconhecimento facial.

O perfil oficial do Metrô do Rio de Janeiro fez uma postagem anunciando que o "tempo de viagem está maior" "devido ao grande fluxo do desembarque de clientes na estação Cardeal Arcoverde/Copacabana para o show da Lady Gaga". A empresa recomenda o desembarque pela Siqueira Campos/Copacabana.

O maior show da vida de Lady Gaga

O show desta noite na praia de Copacabana promete ser o maior da carreira de Lady Gaga. A expectativa da Prefeitura é de que pelo menos 1,6 milhão de pessoas estarão reunidas na orla. Até hoje, a apresentação de Gaga com o maior público tinha sido em abril passado, no Festival Coachella, nos EUA, onde reuniu por volta de 100 mil pessoas.

O palco da apresentação desta noite tem nada menos que 1.260 m2, bem maior do que o montado para Madonna no ano passado, que tinha 821 m2. A megaestrutura tem 2,20 m de altura desde a base na areia. Um telão de LED de última geração ficará no fundo do palco.

Gaga vai apresentar um show em cinco atos, com direito a diversas trocas de roupa e um cenário que lembra o de uma peça de teatro - a cantora chama de "ópera gótica". A previsão é de que o espetáculo tenha 2h30 de duração, ao longo das quais Gaga vai contar a história de seu próprio "caos pessoal" ao lutar com sua própria persona, derrotar fantasmas e conseguir renascer.

Pabllo Vittar faz abertura

Uma surpresa para os fãs de Lady Gaga que aguardam o início do show da diva pop. A artista Pablo Vittar, que se apresentou com Madonna no ano passado, está abrindo o show desta noite como DJ.

"É muito louco, parece que estou tendo um deja-vu", afirmou Pablo em uma entrevista concedida à rede de TV CNN antes de subir ao palco, adiantando que pretendia tocar "muito tribal house, muito tech, muito remix e algumas músicas minhas". "Ano passado, com Madonna comemorando 40 anos de carreira, e agora nesse show histórico com a Gaga. Estou muito feliz."