Vapes coloridos e com sabor: OMS afirma que indústria tabagista está focada em atrair os jovens

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 37 milhões de adolescentes, com idades entre 13 e 15 anos, fazem uso de tabaco atualmente. Entre os jovens, o uso de cigarros eletrônicos é mais prevalente do que entre os adultos na maioria dos países. A OMS aponta que os dados refletem os esforços contínuos da indústria tabagista para atrair o público mais novo, ao mesmo tempo em que desvia das regulamentações existentes.

Segundo a entidade internacional, a principal estratégia da indústria inclui a rápida introdução de produtos que evitam ou driblam as regulamentações vigentes, utilizando todos os meios possíveis para aumentar sua participação no mercado antes que as medidas regulatórias sejam aplicadas. Os cigarros eletrônicos são citados como o principal exemplo disso. Nesse caso, a abordagem principal é apresentar os dispositivos eletrônicos como uma alternativa "mais segura" ao cigarro tradicional.

"A indústria promove os produtos de nicotina como sendo 'mais seguros' que os cigarros em uma tentativa de desviar a atenção dos formuladores de políticas e dos consumidores do fato de que a nicotina em si é altamente viciante e prejudicial, especialmente para crianças e jovens", ressalta a OMS em um comunicado.

Além disso, a entidade observa que todos os produtos, incluindo os cigarros convencionais, estão passando por mudanças significativas em sua formulação e design, o que contradiz a alegação de que os produtos são destinados exclusivamente ao público adulto. "O uso de sabores como algodão doce e chiclete, juntamente com embalagens coloridas, seja em cigarros ou nos vapes, representa uma tentativa óbvia de atrair os mais jovens", afirmou Ruediger Krech, Diretor do Departamento de Promoção da Saúde da OMS, em comunicado.

Como exemplo dessa postura, a OMS destaca a estratégia de algumas empresas ao patrocinar eventos como festivais de música e esportes e também adotar uma abordagem específica nas redes sociais para se conectar indiretamente com o público mais jovem.

Por meio do X (antigo Twitter), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, afirmou que "a história se repete à medida em que a indústria do tabaco tenta vender a mesma nicotina aos jovens, só que por meio de embalagens diferentes". Além disso, Adhanom questionou a postura dessa indústria enquanto defensora da 'redução de danos'. "Como podem falar sobre redução de danos enquanto comercializam esses produtos altamente viciantes para crianças?", perguntou o executivo na rede social.

Por meio do comunicado, a OMS afirmou estar pressionando os governos para que protejam os jovens do uso de tabaco, cigarros eletrônicos e outros produtos de nicotina, através de proibições e regulamentações mais rigorosas.

As diretrizes da OMS incluem a implementação de ambientes públicos completamente livres de fumo, a proibição de cigarros eletrônicos com sabores, restrições ao marketing, publicidade e promoção desses produtos, além de aumento de impostos, ampliação da conscientização pública sobre as táticas enganosas da indústria do tabaco e apoio a iniciativas educacionais lideradas por jovens.

"Os jovens viciados representam uma fonte de lucro vitalícia para a indústria", afirmou Jorge Alday, diretor do programa STOP da Vital Strategies. "É por isso que a indústria está fazendo lobby de forma agressiva para criar um ambiente que torne o tabagismo barato, atraente e acessível aos jovens. Se os formuladores de políticas não agirem, as gerações presentes e futuras podem enfrentar uma nova onda de danos, caracterizada pela dependência e pelo uso generalizado de diversos produtos de tabaco e nicotina, incluindo os cigarros eletrônicos", destacou Alday.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que se reunirá com representantes da indústria de filmes americana para "ter certeza de que estão felizes com a ideia das tarifas" e afirmou que quer ajudar o setor. O comentário aconteceu nesta segunda-feira, 5, um dia após o republicano sugerir aplicar 100% de tarifas sobre filmes estrangeiros.

"A indústria cinematográfica está sendo dizimada por outras nações", afirmou no Salão Oval, na Casa Branca, para repórteres.

Ao ser questionado sobre a negociação de tarifas, Trump disse que "acha que o primeiro-ministro do Canadá Mark Carney quer fazer um acordo" e que a China "quer muito" uma negociação. Em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, o republicano afirmou que os EUA "estão bem" para resolver a guerra e que os dois países querem um acordo.

Após a publicação de uma imagem sua vestido como papa, o presidente americano minimizou as críticas da imagem. "Os católicos adoraram minha imagem como papa. A minha esposa achou fofo. A mídia fake não gostou", disse.

A atriz Katherine Heigl confirmou que uma sequência de Vestida para Casar está em negociação. Em entrevista ao canal E! News, ela garantiu ter interesse em dar continuação à comédia romântica de 2008.

"Acho que estamos em negociações para uma sequência de Vestida para Casar, que, se bem feita e com aquele elenco que tanto amo, seria definitivamente algo que eu estaria disposta a abrir mão do tempo de mãe para fazer", declarou, sem entrar em detalhes.

Segundo Katherine, a ideia é um desdobramento da história, sem perder a qualidade do primeiro filme. "Teria que ser bem feita, mas você não quer diminuir o primeiro filme em nada. Você quer acrescentar algo a ele. Então, se conseguirmos fazer isso e dar certo, acho que seria muito divertido. E acho que eles estão trabalhando nisso", explicou.

No filme, Katherine interpreta Jane Nichols, uma mulher sempre disposta a ajudar nos casamentos alheios - tanto que já foi madrinha 27 vezes. A trama se desenrola quando ela se vê dividida entre sentimentos por um jornalista e a difícil tarefa de apoiar a irmã, que está prestes a se casar justamente com o homem por quem Jane tem uma paixão secreta.

Apesar do interesse da atriz em reviver a personagem, ainda não há previsão de estreia da sequência de Vestida para Casar ou confirmação oficial do estúdio responsável pela produção.

Eliezer usou as redes sociais para rebater críticas que recebeu após ir ao show de Lady Gaga, na praia de Copacabana, no último sábado, 3. No Instagram, um usuário questionou: "Varão, estava fazendo o que no show da Gaga? Tu não é crente agora?".

O seguidor foi respondido pelo próprio influenciador. "O que eu estava fazendo? Assistindo o show. Mas onde está escrito que se você assistir o show você deixa de crer em Deus?", rebateu.

O usuário explicou que, em sua visão, o show de Lady Gaga não é um lugar para cristão. Mais uma vez, o ex-BBB respondeu: "Concordo, lugar de cristão é na sua casa com você ensinando seus mandamentos bíblicos. Depois me mande seu endereço. Quero aprender a ser cristão com você".

Outros seguidores concordaram com o internauta e alegaram que não adiantava Eliezer ficar bravo.

"Não estou bravo. Quem está bravo são vocês, que são crentes e acham que são Deus. Que [acham que] podem e devem vir até o meu Instagram e cobrar e julgar algo que só Ele pode. Ou eu estou errado, o julgamento e a cobrança está nos princípios que vocês dizem seguir?"

Após a troca de farpas nos comentários, ele usou os stories para falar sobre a situação. O influenciador digital afirmou que, por só ter três meses de conversão, está em seu processo de aprendizado.

"Meus irmãos cristãos estão me ensinando muita coisa, inclusive, nesse fim de semana, eles me ensinaram também que julgar, apontar, odiar, debochar, cancelar o próximo, porque fui em um show 'mundano', é ok, dentro dos ensinamentos de Deus. Tem muito cristão que acha que, por ser cristão, é Deus. Eu só tenho três meses de conversão, mas isso eu sei: vocês não são Deus", finalizou.

Após a polêmica, ele publicou dois versículos da Bíblia em suas redes sociais e não falou mais sobre o assunto.