Professor Paulo Nathanael, ex-secretário de Educação de SP, morre aos 95 anos

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Morreu neste sábado, 25, aos 95 anos de idade, o professor Paulo Nathanael Pereira de Souza, ex-secretário de Educação de São Paulo e um dos grandes nomes da educação brasileira. Em 2019, ele recebeu o prêmio Guerreiro da Educação Ruy Mesquita, concedido pelo CIEE e o jornal O Estado de S. Paulo em reconhecimento à sua contribuição ao País. A causa da morte não foi revelada.

Nathanael era presidente emérito e titular da cadeira sete da Academia Paulista de Educação (APE) e da número 26 da Academia Brasileira de Educação (ABE). Também foi presidente do Conselho Federal de Educação e membro do Centro do Professorado Paulista.

Ao longo de sua vida, se dedicou a estudar e emitir pareceres sobre os problemas educacionais brasileiros, sendo autor de mais de 30 livros, entre eles Educação e Desenvolvimento do Brasil e Desafios Educacionais Brasileiros.

"A Academia Paulista de Educação expressa sinceros sentimentos aos familiares e amigos do querido professor", afirmou a APE. De acordo com a Academia, o velório será realizado neste domingo, 26, das 14 às 17h, no Velório Ossel Avelino, na Rua Caetano Pimentel do Vabo, 74, na Vila Prudente. Em seguida, o corpo será cremado no Crematório Vila Alpina, na Avenida Francisco Falconi, 437, em São Paulo.

Repercussão

Hubert Alquéres, ex-secretário estadual de Educação de SP e presidente da Academia, disse à APE que a partida do professor significa que "perdemos um amigo querido mas, sobretudo, um educador gigante, que trabalhou incansavelmente pela educação de qualidade em nosso estado".

"Foi professor, formulador de políticas públicas e fez grandes reflexões sobre a educação pública brasileira. Merece ser reverenciado e lembrado pelas futuras gerações de educadores", afirmou Alquéres.

Marcia Lígia Di Roberto Guidin, editora de livros e educadora, afirmou que deve "muitos ensinamentos" a Nathanael. "Eu o vi e o ouvi dizer que nos últimos anos estava bem desanimado com os rumos de nossas escolas. É hora de descansar, querido guerreiro da educação deste País. Junte-se a outros grandes; tomara que as coisas melhorem para que possamos, de todos os lugares, nos orgulhar de nosso País."

Walter Vicioni, educador e ex-presidente do Senai, afirmou que esta é uma "triste notícia" e lamentou não poder comparecer ao velório, por estar fora do País no momento. "Que nosso bom Deus acolha a alma do nosso confrade Paulo Nathanael, em sua morada eterna, e conforte o coração dos familiares e amigos."

Trajetória

Paulo Nathanael começou sua carreira como professor primário, formado pela escola normal Dr. Álvaro Guião, em São Carlos, no interior de São Paulo. Posteriormente, recebeu o título de Doutor em Educação pela universidade Mackenzie.

Ao longo de sua vida, foi professor de História, diretor de colégios estaduais e inspetor regional de ensino em Itapetininga. Se tornou chefe do Ensino Secundário e Normal do Estado, chefe de gabinete do Secretário Estadual de Educação e secretário estadual de Educação - este último ocorreu em substituição ao Dr. Carlos Pasquale, que à época adoeceu e precisou se afastar.

Foi delegado nacional do 1º censo Escolar Federal do Brasil e presidente da Fundação Cenafor, ligada à Organização Internacional do Trabalho, em Genebra. Assim como conselheiro estadual de Educação e do Conselho Federal (hoje Nacional) - este segundo, chegou a presidir.

Também foi presidente do CIEE de São Paulo e Nacional e reitor de universidades privadas. Em 2019, foi condecorado pela presidência da República com a Comenda do Mérito Educativo Nacional, no mesmo ano em que recebeu o prêmio Guerreiro da Educação Ruy Mesquita.

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João Silva, filho de Fausto Silva e apresentador da Band, disse não ser dependente das riquezas do pai, afastado da televisão por problemas de saúde.

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O apresentador do Programa do João falou também sobre a boa relação com Faustão. "Meu pai tinha um trato [para que eu fosse] independente após os 21 anos. Consegui um pouco antes, mas moro com meus pais e em casa não pago nada de contas. Em casa meu pai sempre foi muito liberal, deixava que eu pudesse fazer as coisas, sair para jantar em restaurante bom. Isso me trouxe oportunidades maravilhosas."

A americana Marissa Teijo fez história ao competir no Miss Texas, nos Estados Unidos, no último fim de semana. Aos 71 anos de idade, ela se tornou a participante mais velha a disputar o concurso de beleza.

A competição contou com 75 concorrentes. Apesar de não levar a coroa para casa, Marissa agradeceu o apoio em suas redes sociais. "Nunca esperei causar tal impacto, mas estou entusiasmada por representar e inspirar tantas mulheres de uma certa idade e mulheres jovens a tomarem conta de seu estilo de vida saudável e fitness", disse.

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Quando foi anunciada na competição, Marissa afirmou que sua participação serviria para inspirar mulheres a encontrarem sua melhor versão física e mental.

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O concurso Miss Texas ocorreu em Houston nos dias 21, 22 e 23 de junho. Aarieanna Ware, da cidade de Dallas, foi a vencedora da competição e agora avança para o Miss USA como representante do estado do Texas.

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A atriz Gena Rowlands, de 94 anos, está enfrentando a mesma doença da personagem que interpretou em Diário de uma Paixão (2004). Em entrevista à revista Entertainment Weekly publicada nesta terça, 25, o filho de Rowlands, que também é diretor do filme, revelou o diagnóstico de Alzheimer da mãe.

"Conversamos muito sobre Alzheimer para que pudéssemos interpretá-la de uma maneira autêntica e, agora, nos últimos cinco anos, ela também desenvolveu a doença", disse Nick Cassavetes.

No filme, ela interpreta a versão mais velha da protagonista Allie, também interpretada por Rachel McAdams.

Inspirado no livro do escritor Nicholas Sparks, o longa narra a história de um homem que lê antigas histórias de amor diariamente para uma mulher, diagnosticada com Alzheimer em uma casa de repouso.

O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que deteriora as funções cognitivas, comprometendo a memória, pensamento e comportamento. Segundo o Ministério da Saúde, há tratamentos que contribuem para a manutenção da qualidade de vida do paciente, mas a doença ainda não tem cura.

À época do lançamento, Rowlands, vencedora de um Oscar honorário em 2016, conhecia de perto essa realidade: a mãe também havia tido Alzheimer. Em entrevistas para a divulgação da produção, a atriz afirmou só ter aceitado o papel por ser um pedido de Cassavetes.

"Ela está em um estágio de demência avançada. É muito curioso - nós vivemos isso, ela atuou e agora a doença está entre nós de novo", concluiu o diretor.