Vai ter greve do Metrô? Veja como está a negociação da categoria

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O Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo apresentou à categoria nesta quarta-feira, 5, proposta salarial feita pelo Metrô e os trabalhadores terão 24 horas para decidir se aceitam ou não os valores. Em caso de recusa, existe a possibilidade de a categoria paralisar as atividades na próxima quarta-feira, dia 12 de junho.

Enquanto parte dos servidores, incluindo a maioria da diretoria do sindicato, entende que se deve aceitar o que vem sendo sugerido pelo Metrô e, com isso, encerrar a campanha salarial, outra parcela dos trabalhadores rejeita as propostas e defende que as negociações continuem com um indicativo de greve para a semana que vem. A decisão está marcada para ser anunciada às 19h desta quinta, 6.

A entidade estava em estado de greve e chegou a agendar uma paralisação para o último dia 22, mas recuou depois que a companhia, em carta enviada à entidade, se comprometeu a apresentar uma nova proposta aos servidores nesta quarta.

Dentro do que foi proposto pelo governo estadual, a categoria entendeu que o Metrô atendeu - alguns pontos de forma parcial - as demandas do sindicato, como pagamentos de estepes salariais (níveis salariais progressivos) que estavam atrasados, contratação de servidores já aprovados em concurso, pagamento de abono salarial de R$ 3 mil e a criação de grupo de apoio por parte do Metrô para amparar pais e responsáveis que têm filhos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Contudo, uma das principais críticas foi a manutenção do reajuste do salário em 2,77% (inflação medida pelo IPC-Fipe), que já tinha sido recusada anteriormente pelos sindicalistas.

Após a leitura das proposições do Metrô, a presidente do sindicato, Camila Lisboa, defendeu que os metroviários aprovassem a proposta apresentada, apesar do protestos de colegas, que ainda desejavam manter a campanha salarial e estabelecer um indicativo de greve para o dia 12 de junho, com uma assembleia marcada para a terça, 11.

Se os metroviários votarem pelo fim das negociações e pelo não avanço da greve, as linhas 1-Azul, 2,-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô vão operar normalmente.

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Novo filme da A24, Coração de Lutador - The Smashing Machine ganhou seu primeiro trailer nesta terça-feira, 29. A prévia mostra um irreconhecível Dwayne "The Rock" Johnson na pele de Mark Kerr, um dos maiores lutadores da história do MMA, que enfrenta grandes adversários no octógono ao mesmo tempo em que lida com problemas pessoais e com a fama.

Além de Johnson, o filme conta ainda com Emily Blunt, que interpreta a esposa de Kerr, Dawn Staples. Roberto "Cyborg" Abreu, Ryan Bader e Igor Vovchanchyn, todos atletas do MMA, completam o elenco.

O filme tem direção de Benny Safdie, um dos diretores de Joias Brutas, que assina o roteiro ao lado de Kerr.

Coração de Lutador - The Smashing Machine estreia no Brasil em outubro.

Clique aqui para assistir ao trailer

O cantor Orlando Morais criticou uma suposta falta de destaque a Glória Pires durante o especial de 60 anos da Globo, que ocorreu nesta segunda-feira, 28. Em uma publicação no Instagram, Orlando disse considerar que a emissora foi "injusta" com a trajetória da atriz, que é sua esposa.

O Estadão entrou em contato com a Rede Globo para um posicionamento da emissora sobre a declaração, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Glória encerrou seu contrato de exclusividade com a Globo após 54 anos no ano passado. "Participei dessa parceria linda. Sei que você não vai gostar do post. Não falo aqui como seu amor, como seu marido. Falo como brasileiro", escreveu Orlando.

A atriz apareceu durante uma reunião como vilãs clássicas das telenovelas. Ela interpretou a gêmea má Raquel, de Mulheres de Areia, de 1993. Também houve uma rápida menção a Maria de Fátima, de Vale Tudo, agora vivida pela atriz Bella Campos, atualmente no ar.

Na última quinta-feira, 24, ela comentou, em uma declaração enviada ao Estadão, sobre a sensação de se ver caracterizada novamente como a vilã. "Foi estranhíssimo, esteticamente falando, mas um exercício delicioso de resgatar dentro de mim algo feito há 30 anos", disse.

O último papel de Glória na emissora foi também uma vilã: Irene, de Terra e Paixão. Apesar de ter encerrado seu contrato de exclusividade, a atriz ainda pode ser contratada por obra.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu a cobrança de uma dívida de R$ 1,6 milhão atribuída à apresentadora Ana Hickmann em uma ação movida pelo Banco Sofisa. A decisão considera a possibilidade de sua assinatura ter sido falsificada em contratos firmados com a instituição.

O valor é referente a contratos em nome da empresa Hickmann Moda Fashion, um dos negócios que a apresentadora mantinha com o ex-marido, Alexandre Correa. Em 2023, o banco acionou judicialmente Ana, Alexandre e a empresa, solicitando inclusive a pré-penhora de bens dos três como forma de garantir o pagamento, caso eles não fossem localizados para responder à ação.

Ana afirma ter sido vítima de falsificação de assinaturas em contratos bancários e, em outras ocasiões, chegou a declarar que essas irregularidades teriam sido cometidas por Alexandre. Agora, a Justiça suspendeu a execução da dívida após acolher o argumento da defesa da apresentadora de que sua assinatura pode ter sido falsificada.

O Estadão teve acesso ao processo que corre na 8ª Vara Cível do Foro Central de São Paulo, onde a Justiça suspendeu a execução da dívida de R$ 1,6 milhão movida pelo Banco Sofisa. Em nota, a defesa de Ana Hickmann afirmou que a decisão foi tomada "diante dos indícios de falsificação das assinaturas presentes no contrato". A equipe jurídica acrescentou ainda que outras ações - movidas por Safra, Valecred e Banco do Brasil - também estão suspensas pelas mesmas razões.

Segundo a nota, "perícias grafotécnicas judiciais já comprovaram que assinaturas atribuídas a Ana Hickmann em contratos com o Banco do Brasil e Itaú são falsas. Além disso, o Bradesco decidiu não seguir com uma cobrança contra a apresentadora após reconhecer a falsidade da assinatura".

O Estadão também entrou em contato com a equipe de Alexandre Correa, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria. O espaço segue aberto para manifestações de todas as partes envolvidas.