O que se sabe sobre a morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido

Geral
Tipografia
  • Pequenina Pequena Media Grande Gigante
  • Padrão Helvetica Segoe Georgia Times
A Polícia Civil do Amazonas ainda busca esclarecer as circunstâncias que levaram à morte de Dilemar Cardoso Carlos da Silva, conhecida como Djidja Cardoso, aos 32 anos. A ex-sinhazinha do Boi Garantido foi encontrada morta dentro de casa, em Manaus no último dia 28.

O laudo necroscópico apontou 'depressão cardiorrespiratória' como causa do óbito. Isto significa que o coração da vítima perdeu a eficiência no bombeamento de sangue, não satisfazendo as necessidades do corpo.

O que motivou essa reação ainda está sob investigação, mas o uso excessivo de drogas é a principal suspeita. Uma das hipóteses da polícia é que Djidja tenha sofrido uma overdose do anestésico ketamina (ou cetamina).

De acordo com o delegado responsável pelo caso, por enquanto não há elementos suficientes para classificar a morte da ex-sinhazinha como homicídio. Por isso, a ocorrência está sendo tratada como 'morte a esclarecer'.

Envolvimento com seita

Djidja e familiares já eram investigados pela Polícia Civil cerca de 40 dias antes de sua morte. O grupo pertencia a uma seita religiosa denominada Pai, Mãe, Vida, que utilizava entorpecentes para alcançar suposta plenitude espiritual.

Uma suspeita é que a ex-sinhazinha teria consumido a substância que levou à sua morte durante um ritual. Vídeos que circularam na internet mostram a vítima sob efeito de ketamina ao lado do irmão, Ademar Cardoso, e da mãe, Cleusimar.

Os dois foram presos preventivamente no último dia 30, por suspeita de tráfico ilegal de drogas, charlatanismo e outros crimes. Na ocasião, também foram presas duas funcionárias da rede de salões de beleza Belle Femme, que pertence à família.

O grupo, de acordo com a investigação, coletava a droga em clínicas veterinárias e distribuía entre os funcionários dos salões.

Ademar também é acusado de realizar um aborto em uma ex-companheira. Segundo o delegado Cícero Túlio, ela era obrigada a usar a droga e sofria abuso sexual quando estava fora de si.

A defesa da família nega qualquer relação com uma seita e afirma que os familiares são dependentes químicos que precisam de tratamento. "Se essa operação tivesse sido deflagrada algumas semanas atrás, a Djidja estaria viva. Ela estaria presa, mas estaria viva. Então, nós reconhecemos a função social dessa operação", apontou Nauzila Campos, uma das advogadas, no último dia 2 de junho.

Outras prisões

Outras cinco pessoas acabaram presas em meio à investigação sobre comércio ilegal de drogas. O ex-namorado de Djidja, chamado Bruno Roberto da Silva Lima, e o coach Hatus Silveira, que se apresentava como personal trainer dela, foram detidos por "inconsistências no depoimento".

Segundo a polícia, Bruno tem uma tatuagem no peito com a frase Pai, Mãe, Vida, nome da seita religiosa seguida pela família Cardoso. Ele é responsável de ter abandonado o carro da ex-sinhazinha em uma avenida de Manaus após sua morte.

Hatus, por sua vez, era próximo da família e acompanhava Djidja em treinos. Entidades de classe, porém, afirmam que ele não tinha formação em Educação Física e que por isso não era apto a atuar como personal trainer.

A Polícia Civil também prendeu outras duas pessoas que trabalhavam para o salão de beleza Belle Femme e o empresário José Máximo Silva de Oliveira, dono da clínica veterinária Max Vet. O estabelecimento, na zona centro-oeste da capital amazonense, é investigado por suspeita de fornecimento de ketamina para a família Cardoso.

Morte da avó

Durante entrevista coletiva no último dia 7, o delegado responsável pelo caso foi questionado sobre a morte da avó de Djidja, ocorrida no ano passado. Recentemente, um parente passou a acusar a família Cardoso de autorizar a aplicação de um anabolizante na idosa, que tinha 82 anos, pouco antes dela morrer.

Na época, a idosa não passou por exames para identificar se o óbito poderia ser relacionado a alguma substância.

"Essa é uma situação que ocorreu em Parintins há quase um ano, então não estamos trabalhando com qualquer hipótese relacionada a isso", disse o delegado Daniel Antony. "Se a família tiver interesse, ela irá nos procurar para tomarmos as medidas cabíveis".

Em outra categoria

Hollywood encontrou na nostalgia uma fórmula quase infalível para o sucesso, ressuscitando franquias dos anos 1980 e 1990 com remakes, sequências e prelúdios que apelam para fãs antigos ao mesmo tempo em que atraem um novo público. Um título que não será submetido a esse processo de modernização, pelo menos no que depender do roteirista Bob Gale, é De Volta para o Futuro, trilogia dirigida por Robert Zemeckis e lançada entre 1985 e 1990.

Em um evento nos Estados Unidos, Gale disse não entender porque a imprensa frequentemente questiona os envolvidos com a saga sobre novos capítulos da história de Marty McFly (Michael J. Fox). "Eles acham que se falarem sobre isso o bastante, nós vamos fazer?", questionou o roteirista.

"Em toda entrevista eles perguntam 'Bob, quando teremos De Volta para o Futuro 4?' Nunca. 'Quando teremos um prelúdio?' Nunca. 'Quando teremos um derivado?' Nunca", declarou. "[A franquia] está boa do jeito que está. Não é perfeita, mas como Bob Zemeckis diz, 'é perfeita o bastante.'"

Segundo Gale, nem ele, nem Zemeckis e nem o produtor Steven Spielberg planejam retornar a De Volta para o Futuro. "Steve não deixa fazerem outro E.T. - O Extraterrestre, ele respeita o fato de que não queremos fazer mais De Volta para o Futuro. Ele entende e sempre nos apoiou nisso. Obrigado, Steven."

De Volta para o Futuro acompanha as aventuras do adolescente Marty McFly que, ao lado do cientista Doc Brown (Christopher Lloyd), usa um carro modificado para viajar no tempo. Ao longo dos três filmes, ele visita a época que seus pais estavam no Ensino Médio, um futuro em que tem uma família e o Velho Oeste dos Estados Unidos.

Os três filmes da franquia estão disponíveis no Globoplay.

Morreu aos 66 anos o músico galês Mike Peters, mais conhecido como vocalista da banda The Alarm. O artista convivia há 30 anos com um tipo de câncer no sangue.

Diagnosticado inicialmente com Leucemia Linfócita Crônica (LLC) em 1995, Peters enfrentou múltiplos tratamentos nas últimas décadas, mas viu seu quadro de saúde se agravar recentemente e não resistiu às complicações da doença.

No ano passado, o artista precisou cancelar uma turnê de 50 shows nos Estados Unidos após descobrir que a doença havia evoluído, e que ele desenvolveu uma forma agressiva de linfoma. Desde então, ele estava em tratamento na Christie NHS Foundation Trust, em Manchester, na Inglaterra.

No Instagram, o perfil oficial da banda lamentou a morte com uma publicação breve. "Totalmente livre", diz o texto da imagem com o nome do cantor e as suas datas de nascimento e morte.

Vida e carreira de Mike Peters

Nascido em 25 de fevereiro de 1959 no País de Gales, Mike Peters ficou conhecido como o líder da banda The Alarm, cuja música tem influências do new wave e do punk. Após o grupo se dissolver em 1991, ele lançou alguns trabalhos solo, até a banda se reunir novamente em 2000 e permanecer ativa desde então.

Antes do sucesso, no entanto, Peter começou a carreira na música com o grupo Hairy Hippie, formado com colegas de escola na década de 1970 para se apresentar na festa de aniversário de sua irmã. Mais tarde, ele formou o The Toilets após se encantar com uma apresentação do Sex Pistols. O The Alarm veio quando ele se mudou para Londres, em 1981.

O grupo ganhou destaque internacional a partir de 1983, quando participou de uma turnê americana do U2 e lançou seu primeiro álbum, Declaration. Nos anos seguintes, também se apresentaram com Bob Dylan e o Queen e chegaram a vender 5 milhões de discos. Suas faixas de sucesso incluem Sixty Eight Guns, Strength e Rain in the Summertime.

Após receber o diagnóstico de câncer, Mike se tornou uma voz ativa na luta contra a doença, e lançou a organização Love Hope Strength, para conscientizar as pessoas sobre câncer e leucemia, arrecadar fundos para custear o tratamento de pessoas carentes e incentivar a doação de medula óssea.

O astro deixa a esposa, Jules, de 58 anos, e os filhos Dylan, 20, e Evan, 18.

O universo de Miami Vice vai ganhar uma nova adaptação para os cinemas. Segundo informações da Variety, o diretor Joseph Kosinski, responsável pelo sucesso de Top Gun: Maverick, foi escalado para comandar o projeto, que será produzido pela Universal Pictures.

A nova versão terá roteiro adaptado por Dan Gilroy, de O Abutre e O Legado Bourne. Ainda não há detalhes sobre a trama, mas o filme será inspirado na série exibida originalmente entre 1984 e 1989 pela NBC, que acompanhava dois detetives infiltrados no submundo do crime em Miami. No Brasil, a produção também ficou conhecida como Miami Vice.

Em 2006, uma versão da série chegou às telas com Jamie Foxx e Colin Farrell no elenco e direção de Michael Mann, criador da série original.

O elenco da nova versão ainda não foi anunciado. Além da direção, Kosinski também será produtor do projeto por meio da sua empresa, Monolith, ao lado de Dylan Clark (Planeta dos Macacos). A vice-presidente executiva de produção e desenvolvimento da Universal, Sara Scott, acompanhará o filme em nome do estúdio.