Defensoria aciona Justiça por 'lockdown' contra aumento de casos de covid no MA

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Três defensores públicos do Maranhão acionaram a Justiça solicitando a adoção de um 'lockdown' em todos os municípios para conter o aumento de casos de covid-19 no Estado. A ação foi ajuizada após reuniões os defensores relatarem reuniões infrutíferas com o governo estadual.

Boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde desta quinta, 4, registra 361 novos casos de covid-19 no Estado e 12 mortes decorrentes da doença nas últimas 24 horas - marca atingida pela última vez no dia 30 de agosto. Além disso, as taxas de ocupação de leitos de UTI exclusivos para covid atinge 90% tanto em Ilha Grande quanto em Imperatriz, dois polos regionais que recebem pacientes de todo o Estado.

A peça é assinada pelos defensores Clarice Viana Binda, titular do núcleo de Direitos Humanos; Cosmo Sobral da Silva, titular do núcleo de Defesa da Saúde, da Pessoa com Deficiência e da Pessoa Idosa; e Diego Carvalho Bugs, defensor do núcleo regional da Raposa.

Os defensores pedem que seja decretado um novo lockdown de 14 dias em todo o Estado se as taxas de ocupação de leitos permanecerem acima de 80%. No entanto, caso o juiz acredite que a medida não é necessária, o trio solicita que ao menos sejam determinadas medidas mais restritivas por 14 dias, como a suspensão de eventos sociais e shows em bares e restaurantes caso as taxas de ocupação permaneçam acima de 70%.

O caso está nas mãos do juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos. Foi ele quem determinou o primeiro lockdown do Estado em maio do ano passado em uma ação movida pelo Ministério Público. O magistrado deu 72 horas para o governo do Estado e municípios se manifestarem sobre o pedido da Defensoria.

Mais cedo, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), descartou o decreto de lockdown no Estado.

"Tivemos a propositura de uma ação judicial. Nós vamos ser intimados e nos manifestaremos contrários ao lockdown, como já reafirmei, não como se essa medida pudesse ser descartada - não pode -, mas, neste instante, consideramos que há uma situação epidemiológica sob controle, claro, com indicadores preocupantes, mas não temos uma situação de colapso que justifique uma medida extrema", afirmou a jornalistas.

No pedido enviado à Justiça, os defensores relembram o primeiro lockdown e destacam que a medida contribuiu para amenizar o sistema de saúde no primeiro semestre do ano passado, mas que, após a estabilidade no controle da epidemia e a flexibilização da quarentena, a população 'passou a viver como se o vírus não estivesse mais em circulação'.

"Apenas uma rápida pesquisa nas redes sociais da internet já se verificam inúmeros anúncios de bares e restaurantes com apresentações musicais que causam aglomeração de pessoas, além de exposição de fotos de pessoas aglomeradas dançando nestes mesmos locais, muitas vezes lançadas pelos próprios bares e restaurantes em seus perfis", apontam. "Apesar de todo o esforço realizado pelo Poder Público Estadual em, paulatinamente flexibilizar as medidas de restrição de circulação de pessoas ao longo do segundo semestre do ano passado, no momento atual, não há comportamento social adequado com as medidas restritivas em vigor".

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Um novo documentário produzido pelo diretor Martin Scorsese apresentará uma conversa inédita com o falecido papa Francisco sobre o esforço apoiado pelo pontífice para oferecer educação por meio do cinema, anunciaram os produtores do filme nesta quarta-feira, 30.

Chamado Aldeas - A New Story, o documentário está "enraizado na crença do papa na sagrada natureza da criatividade", disse um comunicado dos cineastas. Não foi anunciada uma data de lançamento.

Segundo eles, a conversa inédita com Scorsese foi a "última entrevista aprofundada do papa para o cinema".

Antes de morrer, Francisco chamou o documentário de "um projeto extremamente poético e muito construtivo porque vai às raízes do que é a vida humana, a sociabilidade humana, os conflitos humanos... a essência da jornada de uma vida", disseram os cineastas. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

Morreu nesta quarta-feira, 30, o jornalista Luiz Antonio Mello, aos 70 anos. A informação foi publicada pelo jornal A Tribuna, do Rio de Janeiro, em que ele atuava como editor desde 2021. Mello teve uma parada cardíaca enquanto fazia um exame de ressonância, e se recuperava de uma pancreatite no Hospital Icaraí.

Nome importante para o rock nacional, Luiz Antonio Mello (conhecido como LAM) passou por veículos como Rádio Tupi, Rádio Jornal do Brasil e Última Hora. No entanto, foi na Rádio Fluminense FM que ele esteve à frente do programa Maldita, criado em 1981 e responsável por dar visibilidade a grandes nomes da música, como Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A história foi contada no longa-metragem Aumenta que é Rock'n Roll, estrelado por Johnny Massaro e dirigido por Tomás Portella.

Após a passagem pela Fluminense FM, que deixou em 1985 para participar da implantação da Globo FM, trabalhou como consultor de marketing para uma gravadora, foi diretor de TV e produtor musical. Colaborou com vários veículos, entre eles o Estadão, e é autor dos livros Nichteroy, Essa Doida Balzaka (1988), A Onda Maldita (1992), Torpedos de Itaipu (1995), Manual de Sobrevivência na Selva do Jornalismo (1996), Jornalismo na Prática (2006) e 5 e 15, Romance Atonal Beta (2006).

A prefeitura de Niterói declarou três dias de luto em homenagem ao jornalista.

"Luiz Antônio Melo era um niteroiense apaixonado por nossa cidade e que tinha uma mente, uma capacidade inventiva e criativa extraordinária. Participou diretamente de um dos momentos mais marcantes da música brasileira e do rock nacional através da rádio fluminense na década de 80. Lembro que ele ficou muito grato e feliz quando apoiamos a realização do filme Aumenta que isso aí é Rock and Roll, baseado no livro de sua autoria. Recentemente, conduzia com maestria as edições do jornal A Tribuna. Niterói, o rock e o jornalismo estão de luto com a sua partida. Mas ele deixou um legado, suas ideias", afirmou o prefeito Rodrigo Neves.

Renata Saldanha, campeã do Big Brother Brasil 25, respondeu a algumas perguntas enviadas por fãs no Instagram na madrugada desta quarta-feira, 30. Ela aproveitou o momento para tranquilizar os admiradores do casal "Reike", formado por ela e Maike na reta final do reality.

"Gente, essa pergunta é campeã! Só para avisar, nós estamos bem, está tudo bem entre nós, para quem tinha dúvidas", começou a bailarina. "É como lidamos com outros relacionamentos na vida. A gente está se conhecendo, estamos nesse momento de entender um pouco tudo isso, que é novidade para ele - e muito para mim também. Então é isso, estamos nos conhecendo", concluiu a campeã.

Maike e Renata se reencontraram em público durante o Prêmio gshow, na última quarta-feira, 23, quando receberam o troféu da categoria "Melhor Conexão" e deram um beijo no palco. Antes da cena, estiveram juntos nos bastidores.

Apesar do clima de intimidade, Renata disse que ainda era cedo para definir qualquer rótulo. "A gente não teve a oportunidade de conversar aqui fora ainda, a gente mal se encontrou. No dia que a gente resolveu ficar, acho que ele ficou uns cinco dias na casa e depois saiu. Então, é muito breve para eu dizer algo", falou ao gshow.

Maike foi eliminado no 15º Paredão do BBB. Poucos dias antes, havia sido advertido pela produção e por Tadeu Schmidt por causa de atitudes abusivas com Renata, como mordida e puxão de cabelo. Nas imagens, a bailarina aparentava desconforto e pedia para que ele parasse. A sequência de ações gerou revolta entre os internautas e pedidos de expulsão nas redes. Do lado de fora da casa, o ex-brother assistiu às cenas e pediu desculpas, dizendo estar envergonhado.

Após cumprir a agenda atribulada no Rio de Janeiro desde o fim do reality, no último dia 22, Renata voltou para Fortaleza nesta quarta junto de Eva, sua dupla no início da competição. Ela foi recebida por uma multidão no aeroporto, e comemorou o retorno para casa.