Costa Filho: reunião no Planalto discutirá ações sobre concessionária de aeroporto no RS

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O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse que a retomada das operações do Aeroporto de Porto Alegre (Salgado Filho) não pode ser uma questão politizada. "Todos nós sabemos a importância do aeroporto para o Estado do Rio Grande do Sul e para o Brasil. Isso tem de ser construção coletiva. Ninguém pode anunciar a retomada do aeroporto sem ter uma análise da pista", afirmou após evento realizado em Brasília.

Quando perguntado sobre o risco de a Fraport, que administra o aeroporto, pedir para entregar a concessão, o ministro disse "não" e emendou destacando os trabalhos feitos pela concessionária ao longo das últimas semanas. "Toda a área do terminal já foi limpa, agora estamos fazendo análise da parte elétrica e de equipamentos", afirmou.

O ministro se reunirá durante a tarde com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, "para discutir as próximas ações em relação à Fraport", conforme disse Costa Filho.

Em discussão estão demandas de equilíbrio econômico e financeiro por parte da concessionária, que desde o alagamento do Aeroporto Salgado Filho tem as operações reduzidas a quase zero.

Sobre os testes na pista, o ministro disse que há empenho do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e de empresa estrangeira contratada pela Fraport. "Foram 22 dias alagada. Seria equivocado por parte do governo falar neste momento em dados sem ter uma análise criteriosa da situação do aeroporto. Mas nós estamos muito confiante que estamos cada vez mais construindo unidade", afirmou.

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O ator Bill Cobbs, conhecido pelos papéis em filmes como O Guarda-Costas (1992) e Uma Noite no Museu (2006), morreu aos 90 anos. A morte foi confirmada ao site TMZ pelo assessor do artista norte-americano.

Cobbs estava em sua casa, nos Estados Unidos. A causa da morte não foi divulgada.

O ator começou a carreira de mais de cinco décadas em Hollywood como figurante do filme O Sequestro do Metrô (1974). Depois, acumulou mais de 200 créditos em filmes e programas de TV.

Ele participou de longas prestigiados como O Demolidor (1993) e Na Roda da Fortuna (1994), além de séries populares como West Wing e Família Soprano.

Ex-galã de Malhação, Ronny Kriwat se casou com Tati Cukierkorn em uma cerimônia judaica realizada em São Paulo. A festa contou com a presença dos atores Bruno Gissoni, Yanna Lavigne e Fabio Beltrão como convidados. A cerimônia foi bem tradicional e marcada pela emoção dos noivos e dos familiares e amigos do casal.

Antes da troca de alianças, o casal passou por um momento complicado. O noivado aconteceu em meio a guerra de Israel contra o Hamas. Ronny pediu a mão de Tati na cidade de Negev, que fica no sul de Israel, apenas um dia depois do ataque do grupo islâmico.

Por conta disso, os dois precisaram ficar um tempo no país, mas alguns dias depois conseguiram retornar em segurança ao Brasil.

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A poetisa e escritora mineira Adélia Prado foi anunciada nesta quarta-feira, 26, como a vencedora do Prêmio Camões 2024 - o mais importante reconhecimento da literatura em língua portuguesa.

O anúncio foi feito pelo Ministério da Cultura de Portugal. Além do reconhecimento, ela recebe uma premiação de 100 mil euros.

Na semana passada, a artista de 88 anos também foi laureada com o Prêmio Machado de Assis 2024, a maior honraria da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Adélia Prado nasceu em 1935, na cidade de Divinópolis, em Minas Gerais. A região de pouco mais de 200 mil habitantes teve influência direta na obra da autora, conhecida por recorrer a temas do cotidiano em seus livros.

Antes de se dedicar integralmente à literatura, Adélia exerceu o magistério por 24 anos. Ela é considerada a maior poetisa viva do Brasil. Sua obra, associada ao Modernismo, é marcada pela sensibilidade para questões existenciais, combinando misticismo e cotidiano.

Seu primeiro trabalho de poesias, Bagagem, foi publicado em 1976 e aclamado por Carlos Drummond de Andrade. O livro se destacou por fazer uso do lirismo e da ironia. O lançamento no Rio de Janeiro contou com a presença de nomes como Antônio Houaiss, Clarice Lispector, Juscelino Kubitschek e Affonso Romano de Sant'Anna.

Em 1978, ela ganhou o Prêmio Jabuti pelo livro O Coração Disparado, cujo tema central é a religiosidade. A obra consagrou Adélia como a voz feminina mais poderosa da poesia brasileira.

Em 1979, ele estreou em prosa com Soltem os cachorros, que fala sobre amor, relacionamentos, vida e morte.

Em 1980, ela dirigiu o grupo teatral amador Cara e Coragem na montagem de O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna. No ano seguinte, também sob sua direção, o grupo encenaria A Invasão, de Dias Gomes.

De 1983 a 1988, Adélia exerceu as funções de Chefe da Divisão Cultural da Secretaria Municipal de Educação e da Cultura de Divinópolis.

Em 2014, Adélia venceu o Prêmio Griffin, no Canadá, considerado um dos principais reconhecimentos da literatura no mundo.

Dentre outros trabalhos de destaque da autora estão Terra de Santa Cruz, O Homem da Mão Seca e O Pelicano.

A mais nova vencedora do Camões prepara um novo livro para ser lançado em breve, com título provisório de Jardim das Oliveiras, uma referência ao lugar onde, segundo a tradição cristã, Jesus rezou na véspera da crucificação.