Mato Grosso do Sul decreta situação de emergência no Pantanal após recorde de incêndios

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O Mato Grosso do Sul decretou na segunda-feira, 24, situação de emergência devido aos incêndios florestais fora de controle no Pantanal. A medida, publicada no Diário Oficial e com validade de seis meses, permite uma implantação mais rápida de novos meios para combater os incêndios, que especialistas atribuem à seca extrema, mas também à ação humana.

De 1º de janeiro a 23 de junho, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 3.262 focos de incêndios no Pantanal, 33% a mais do que no mesmo período de 2020, que foi o pior ano.

Segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais (Lasa) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, as chamas atingiram 627 mil hectares no Pantanal desde janeiro.

"Nós estamos diante de uma das piores situações já vistas no Pantanal", declarou a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, após se reunir com o gabinete de crise no Palácio do Planalto.

Marina ressaltou que a emergência é resultado dos efeitos das mudanças climáticas, do El Niño e La Niña, que produziram uma seca extrema, e das queimadas para renovar pastos e plantações.

Segundo a ministra, os governos estaduais decretaram a proibição até o fim do ano de queimas controladas, que serão tratadas como crimes.

Vídeos que circularam nas redes sociais no fim de semana mostraram uma longa muralha de fogo iluminando a noite na selva, como imagem de fundo das festividades de São João na cidade de Corumbá, no Mato Grosso do Sul.

Marina viajará na próxima sexta-feira com outros ministros até Corumbá, para se reunir com o governador Eduardo Riedel e fazer um diagnóstico das consequências dos incêndios.

Este ano, o Mato Grosso do Sul concentra 78% da área afetada pelos incêndios, ou seja, 480.775 hectares.

A título de comparação, cerca de 267 mil hectares foram queimados no primeiro semestre de 2020, quando todos os recordes foram quebrados e 30% do bioma foi afetado ao longo do ano.

"Isso quer dizer que vai queimar mais do que 2020? Não necessariamente, mas isso vai depender diretamente da ação do poder público. As ações têm que ter força máxima desde já para evitar uma tragédia como a que a gente viu em 2020", disse Gustavo Figueiroa, da ONG SOS Pantanal, em um vídeo publicado no Instagram.

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Luísa Sonza abordou temas como sexualidade, depressão e a possibilidade de se tornar atriz em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo, desta semana. Questionada sobre se sentir à vontade em cenas de nudez, respondeu: "Não. Sou tímida e envergonhada sexualmente, embora minhas músicas falem de sexo. Acho que é uma forma de me empoderar."

"Não gosto daquela coisa de sexo performático. Acho que só sei flertar cantando [risos]. Quando estou solteira, não flerto, vou direto ao ponto. Até porque você acha que alguém me aborda? O povo morre de medo de ficar comigo", continuou.

Sobre a possibilidade de entrar para o mundo da dramaturgia, já que protagonizou seu curta Escândalo Íntimo - O Filme, recentemente, disse: "Respeito muito a carreira de atriz e não tenho nem DRT. Sou boa em interpretar o que canto, escrevo e sinto para potencializar a minha música... Quem sabe um dia?".

Luísa Sonza ainda falou sobre a depressão com a qual foi diagnosticada: "Sou acompanhada por um psiquiatra. E tomo remédio. Muita gente abomina o remédio, mas, às vezes, a química do cérebro está desregulada. Então, por um tempo, a medicação é importante."

"Tive uma fase em que precisei de muito remédio. Hoje, não tomo nem metade do que já tomei e faço terapia. Nunca estive tão tranquila", concluiu.

Padre Marcelo Rossi participou do Domingão com Huck deste domingo, 30, e relembrou o dia em que foi empurrado no altar durante uma missa, e a forma como o evento lhe influenciou a tratar a depressão. A produção do programa também exibiu um "antes e depois" da forma física do sacerdote.

"Tomei consciência que precisava me cuidar. Não cheguei a quebrar nada, tive que fazer exames, esperar três dias, porque bati a cabeça, graças a Deus, nada me aconteceu. Lá, comecei a me cuidar fisicamente", relembrou.

"A pessoa passou, me empurrou. Mas, na hora - esse foi o segredo - eu perdoei a pessoa, sem saber quem era", destacou, sobre o incidente de 2019. "Deus me permitiu que aquilo acontecesse, e estou aqui. Isso aqui é um milagre. Já viram alguém cair empurrado e estar aqui?".

O padre ainda destacou que, momento antes de começar a tratar sua saúde, por conta de uma depressão chegou a pesar 60 kg - medindo 1,95m de altura.

O Coldplay convidou Michael J. Fox para tocar guitarra durante Fix You, uma das músicas tocadas pelo grupo no Festival de Glastonbury 2024, na Inglaterra. Para assistir ao emocionante vídeo é só clicar aqui.

Num dos momentos em que o ator se empolgou, Chris Martin disse "Go, Johnny, go, go, go!", em referência à icônica cena do filme De Volta para o Futuro em que Marty McFly toca a música Johnny B. Goode, de Chuck Berry.

Michael J. Fox foi diagnosticado com a doença de Parkinson há cerca de 30 anos. Recentemente, ele teve outros problemas de saúde, como a cirurgia para a retirada de um tumor em 2018, mesmo ano em que fraturou o braço pelas dificuldades de locomoção num acidente doméstico.

Em 2016, o ator já havia participado de um show do Coldplay, na cidade de Nova York. Na ocasião, tocou Johnny B. Goode e foi celebrado pelo vocalista, que costuma ressaltar a importância de seu papel no filme para os membros do grupo.