Pacote de mudanças no Código Penal que extingue regime semiaberto de presos tramita no Senado

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Tramitam no Senado Federal quatro propostas de caráter punitivista para alterar o Código Penal e endurecer penas contra detentos ou líderes de organizações criminosas, alterar a administração de presídios e extinguir o regime de prisão semiaberto. Todas as matérias - dois projetos de lei, um projeto de lei complementar e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) - são de autoria da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT).

Distribuídas na Comissão de Segurança Pública ou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Casa, três das propostas já têm relator e aguardam para serem incluídas nas pautas das sessões.

A matéria que envolve o tema mais polêmico é a que quer acabar com o semiaberto. O regime permite que o preso fique um período do dia fora da prisão, para trabalhar ou estudar, e retorne para a cela para passar a noite na prisão.

A senadora propõe que só haja dois tipos de regime, o fechado e o aberto, e justifica que o retorno dos detentos após "supostamente", segundo ela, cumprirem rotina de trabalho ou estudos, gera gastos para o Estado.

"Qual o ganho social nessa saída diurna, sem vigilância, e que acarreta custos com o alojamento noturno e controle estatal? De antemão, entendemos que não há benefícios palpáveis que compensem os custos dessa etapa do cumprimento da pena. As saídas dos detentos não são devidamente fiscalizadas e o Estado não possui o controle de suas ações", questiona a senadora na proposta.

No debate nacional sobre o tema, é conhecida a posição de especialistas em segurança pública que defendem que as saídas e a progressão da pena são ferramentas de ressocialização, importantes para preparar o detento para voltar a viver em sociedade.

O tema entrou em evidência com a discussão do projeto de lei que acabou com as saidinhas - as saídas temporárias antes permitidas aos presos do regime semiaberto, com bom comportamento, para visitarem suas famílias em datas comemorativas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou parcialmente a lei aprovada pelo Senado, mas os senadores derrubaram o veto e a proposta original, que teve relatoria do atual secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PL-SP), foi aprovada. Agora, os presos só podem sair da cadeia para estudar.

Outra proposta da senadora é dar competência aos Estados para legislarem sobre questões específicas referentes aos presídios e às penalidades, e a PEC que retira da União o dever de legislar sobre assuntos penitenciários, passando a responsabilidade também para os Estados.

"Estamos convencidos de que parte do caos que vivenciamos atualmente na segurança pública está fundado na inegável centralização da competência penal e processual penal nas mãos da União, ente federado que, ao fim e ao cabo, não é responsável pela gestão da segurança pública dos estados-membros", diz o projeto, que não apresenta dados ou estudos que corroborem para a tese.

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Estreia nesta segunda-feira, 28, o novo folhetim da faixa das 19h, Dona de Mim. Criada por Rosane Svartman, Dona de Mim substituirá Volta por Cima e conta com conta com Clara Moneke, Tony Ramos e Suely Franco no elenco.

Na trama principal, Clara Moneke fará a protagonista Leona, uma jovem que mora em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio de Janeiro, junto da avó Yara, interpretada por Cyda Moreno. Ela é irmã de Stephany, personagem de Nikolly Fernandes.

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Leo sofre a perda de uma bebê que esperava do noivo Marlon (Humberto Morais). Após o fim do relacionamento, ele, que é lutador de kickboxing, fica dividido entre ir para os Estados Unidos por conta da profissão ou continuar em São Cristóvão e se tornar policial.

Ele namora Bárbara, personagem de Giovana Cordeiro, e é treinado por Alan (Hugo Resende).

Leo abandona a faculdade e começa a trabalhar com "bicos", como a revenda de lingeries Boaz, marca familiar e tradicional com fabricação na região de São Cristóvão. Ela também será babá da menina Sofia (Elis Cabral). Camilla Pitanga interpretará brevemente a mãe de Sofia, Ellen, que morre no início da trama.

A criança é entregue ao personagem de Tony Ramos, Abel, como filha do empresário, dono das lingeries Boaz, pelo pagamento de uma dívida que Ellen possuía com ele.

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Abel é filho de Rosa (Suely Franco), e pai de Ayla (Bel Lima), Davi (Rafael Vitti) e Samuel (Juan Paiva), além de Sofia. Ele também é casado com Filipa, personagem de Cláudia Abreu.

Filipa é mãe de Nina, interpretada por Flora Camolese, que a abandonou após o casamento com Abel e vive em Portugal. Já Ayla, filha do empresário, é casada com Gisele (Luana Tanaka) e cuida da fábrica junto do pai.

Rosa, mãe de Abel e Jaques (Marcello Novaes) também faz parte da empresa e começa a apresentar sintomas de confusão mental, que fará parte de sua história no folhetim.

Aline Borges interpreta a mulher de Jaques, Tânia. Ambos trabalham na fábrica. Outro aliado de Jaques é o advogado Ricardo (Marcos Pasquim), que o auxilia em um esquema de corrupção dentro da empresa.

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*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais.

Lexa compartilhou nas redes sociais uma nova mensagem sobre o processo de luto pela perda da filha Sofia, fruto da relação com Ricardo Vianna.

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Desde a perda, Lexa compartilha com o público momentos de seu processo de recuperação emocional. Em março, ela desabafou sobre o desafio de atravessar o puerpério sem a filha e agradeceu o apoio dos fãs, familiares e amigos.

No relato mais recente, a cantora reforçou que, mesmo convivendo com a saudade, busca momentos de felicidade em sua rotina. "Minha filha sempre estará comigo", declarou.

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No vídeo, colaboradores aparecem dançando para divulgar informações sobre o esquema especial de funcionamento do transporte público. Confira o vídeo aqui.

Para quem pretende assistir ao show, a recomendação é utilizar a estação Siqueira Campos/Copacabana, que operará 24 horas para embarque e desembarque.

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Quando Lady Gaga chega ao Rio?

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