Bairro tem ruas com nomes de novelas: você conhece todas?

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Rua Laços de Família, Rua Salve Jorge, Rua Rei do Gado, Rua Torre de Babel, Rua Indomada, Rua Flor do Caribe... Esta semana, um bairro de Feira de Santana, na Bahia, viralizou no X, antigo Twitter, por ter ruas batizadas com nomes de novelas brasileiras famosas. De acordo com o banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que tem como base o Censo 2022, os nomes das ruas são oficiais.

O bairro se chama Gabriela, em alusão à telenovela de Walter George Durst, inspirada na obra de Jorge Amado de mesmo nome. A produção foi exibida na Rede Globo pela primeira vez em 1975, mas ganhou uma nova versão em 2012, escrita pelo autor Walcyr Carrasco.

De acordo com a prefeitura de Feira de Santana, a região só foi pavimentada em 2018 e as ruas com nomes de novelas, no centro do bairro, foram as primeiras a passarem por este processo. Diversos logradouros com nomes de novelas constam no banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que tem como base o Censo 2022.

A maioria são produções da Rede Globo, como Rua Avenida Brasil, Rua Que Rei Sou Eu, Rua Sinhazinha e Rua Torre de Babel. Mas há também nomes da TV Record, como a Rua Genesis, em homenagem à novela de mesmo nome exibida pela emissora.

Na postagem no X, que faz parte de um fio - nome dado a uma série de tweets sobre um mesmo tema, neste caso, rua com nomes curiosos - mais de 390 pessoas comentaram e 2 mil compartilharam o fato curioso. "O tanto de confusão que uma rua chamada Avenida Brasil deve causar na cabeça da galera?. Parabéns a quem teve essa brilhante ideia", comentou um internauta.

De acordo com o banco de dados do IBGE, as ruas com nomes de novela não são as únicas com nomeação curiosa no bairro. Consta na lista a Rua Marrom Glace e a Rua Olhos Claros, além de logradouros batizados em homenagem a times de futebol, como a Rua Corinthians e a Rua Flamengo.

Uma boa parte da região também tem nomes comuns, com nomes de personalidades famosas, por exemplo. Como mostrou o Estadão, no Brasil, o mais comum é que ruas e avenidas recebam nomes em homenagem a pessoas muito conhecidas, que fizeram parte do cenário político, religioso, científico e artístico do País ou da região.

Quais são as regras para nomear uma rua?

Qualquer pessoa pode propor um nome para uma rua ou avenida, mas a denominação oficial só pode ser feita pela Câmara Municipal ou pelo Poder Executivo.

É comum que bairros irregulares tenham nomes não oficiais escolhidos pelos habitantes. Em muitos casos, quando essas regiões são regulamentadas, os nomes já estão tão populares que são mantidos pelos órgãos oficiais. Este pode ser o caso do bairro Gabriela.

A reportagem do Estadão tentou contato com a Câmara Municipal de Feira de Santana para confirmar se os nomes das ruas do bairro Gabriela já são regulamentadas por lei ou decreto, mas não conseguiu contato.

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A derrota do Oscar de Melhor Atriz e Melhor Filme por Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui para a americana Mikey Madison e Anora, filme independente dirigido pelo norte-americano Sean Baker, ainda tem abalado os ânimos dos brasileiros e é tema central do carnaval de rua em 2025. Ainda Estou Aqui ganhou na categoria "Filme Internacional".

Nesta terça, 4, os foliões adaptaram a marchinha Aurora, escrita por Mário Lago e Roberto Roberti em 1941, para calibrar o clima de rivalidade. (Veja o vídeo abaixo)

"Se você fosse sincera, ô ô ô ô, Anora. Devolvia o nosso Oscar, ô ô ô ô, agora", canta um grupo de pessoas em um bloco de rua não identificado. O vídeo viralizou nas redes sociais.

Na adaptação, é pedido que Anora entregue os prêmios aos brasileiros. Boa parte do público ficou revoltada com a escolha da Academia pelo filme independente e pela jovem atriz Mikey Madison, de 25 anos.

A torcida do Brasil era para que, principalmente, Fernanda Torres levasse o título de "Melhor Atriz" na maior premiação do cinema. A própria atriz se pronunciou dizendo que o resultado foi justo e pedindo para que fãs não enviem mensagens de ódio a Mikey Madsona.

A vitória do filme Ainda Estou Aqui no Oscar 2025 foi um momento de grande emoção para Ana Lúcia Paiva. Presente na cerimônia em Los Angeles, Nalu revelou que usou um colar que pertenceu à sua mãe, Eunice Paiva, durante o anúncio da categoria de Melhor Filme Internacional, vencida pelo longa brasileiro.

"Na hora do anúncio, eu estava com a mão no peito, porque estava com o colar da minha mãe antes e não consegui tirar, porque deu um nó. Então pensei: 'Vou ficar com esse colar, porque mamãe não quer me deixar, quer ir comigo para o Oscar'", contou Nalu ao Gshow. No momento da vitória, ela segurou o colar, beijou a pedra e chorou de emoção.

Filha de Eunice e Rubens Paiva, Nalu Paiva ainda destacou a importância do discurso do diretor Walter Salles, que homenageou sua mãe ao receber o prêmio. "Foi um momento maior do que eu, que representa nossa história. Walter, meu amigo de sempre, homenageando minha mãe na frente do mundo, isso é muito lindo", celebrou.

O escritor e poeta brasileiro Affonso Romano de Sant'Anna morreu na manhã desta terça-feira, 4, aos 87 anos. O autor, que morava no Rio de Janeiro, foi diagnosticado com Alzheimer em 2017.

O escritor, que estava acamado havia quatro anos, era casado com a também escritora Marina Colasanti. Ela morreu em janeiro deste ano, também aos 87 anos. Affonso deixa uma filha, a atriz e cineasta Alessandra Colasanti, além de um neto.

Nascido em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, o autor escreveu mais de 60 livros ao longo de seis décadas de carreira. Entre suas obras de destaque, estão os três volumes de poesias e crônicas reunidas - além de Como Andar no Labirinto (2012), Tempo de Delicadeza (2007) e Intervalo Amoroso (1998).

Affonso também teve forte atuação na academia, atuando como professor e dirigindo o departamento de Letras da PUC-Rio entre 1973 a 1976. Também lecionou no exterior, em faculdades dos Estados Unidos, Alemanha, Portugal e França.

Na área da educação, presidiu a Biblioteca Nacional durante a década de 1990, sendo um dos responsáveis pelo Programa Nacional de Incentivo à Leitura, que está ativo até hoje.

Na imprensa, atuou como cronista do Jornal do Brasil, de O Globo, Estado de Minas e Correio Braziliense. Também foi crítico literário.

O velório do escritor será realizado nesta quarta-feira, 5, das 11h às 14h. O evento ocorre na Capela Histórica do Cemitério da Penitência, na cidade do Rio de Janeiro.