Meta diz ter suspendido o uso de dados de brasileiros para treinar sua IA

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A Meta, empresa dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, afirma ter suspendido os recursos de inteligência artificial generativa utilizados em suas redes sociais no Brasil. A medida é uma resposta à decisão da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) que ordenava a suspensão da coleta de dados e informações de usuários para o treinamento de seus modelos de inteligência artificial.

A ideia da companhia é criar uma espécie de chatbot, como o ChatGPT, treinado a partir de posts e publicações feitas pelos titulares das contas, incluindo legendas, fotos e vídeos.

De acordo com a ANPD, nesta terça-feira, 16, a Meta formalizou sua resposta no sistema de informações da autoridade, informando o cumprimento da medida. "Neste momento, a resposta está em análise pela equipe técnica", declara a ANPD.

Conforme apurou o Estadão, a suspensão abrange apenas as ferramentas que já estavam ativas na plataforma. Desse modo, ficam excluídas aquelas que ainda estão em desenvolvimento.

"Decidimos suspender ferramentas de genAI que estavam ativas no Brasil enquanto engajamos com a ANPD para endereçar suas perguntas sobre IA generativa", afirma um porta-voz da Meta em relação aos mecanismos de inteligência artificial sendo usados no Brasil.

No início de julho, o Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) notificou a ANPD, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pela forma como a Meta estava usando informações de usuários do Brasil para treinar a sua inteligência artificial.

Pedindo às autoridades o impedimento da utilização de dados pessoais dos consumidores para esse fim, o instituto alegou que "a violação aos direitos básicos do consumidor está evidente." De acordo com o Idec, seria dever da companhia garantir informações claras, precisas e facilmente acessíveis sobre seu intuito de treinar a IA usando dados de usuários.

Além disso, a empresa de Mark Zuckerberg não explicaria a relação entre o treinamento da inteligência artificial e os serviços prestados ao titular da conta.

Ainda no início do mês, a ANPD determinou que a Meta suspendesse a coleta de dados de brasileiros para treinar seus sistemas de IA. Para a autoridade, havia indícios de violação à Lei Geral de Proteção de Dados.

Assim, a ANPD ordenou a suspensão imediata, no Brasil, da vigência da nova política de privacidade da empresa. Em caso de descumprimento, haveria uma multa diária de R$ 50 mil.

A prática da empresa se tornou pública quando ela tentou alterar os termos de uso de usuários na Europa em 26 de junho. Com a repercussão negativa do caso, usuários e autoridades brasileiras descobriram que os termos de uso em território brasileiro haviam sido alterados em 22 de maio - neste dia foi publicado o formulário em que usuários podem indicar que não desejam ter seus dados usados pela IA.

A falta de antecedência e transparência na mudança dos termos, além da burocracia envolvida no formulário para que o usuário decline a coleta de dados, motivou a ação da agência brasileira.

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Disney+, Globoplay, Max, Netflix e Prime Video anunciaram sua reunião numa associação institucional batizada de Strima. Segundo comunicado, a entidade busca "promover o diálogo institucional, aberto e construtivo, junto aos diversos atores do audiovisual e do Poder Público brasileiro".

Luizio Felipe Rocha foi nomeado diretor executivo da Strima.

O advogado tem quase dez anos de experiência em relações governamentais e public affairs.

A entidade mencionou o "cenário de crescente oferta e consumo de séries, filmes, documentários e programas por meio da internet" que impulsiona o audiovisual.

Com base nisso, querem promover a discussão de políticas e iniciativas que contribuam para o desenvolvimento do setor e melhorem a experiência do consumidor brasileiro, segundo nota.

O cenário atual do setor envolve essas necessidades, mas também tem desafios complexos.

Entre os principais estão a falta de incentivo à produção independente brasileira, a ausência regulatória sobre tecnologias de transmissão sob demanda (o que inclui a recente modalidade com anúncios), e pirataria de conteúdo.

O Estadão questionou a Strima a respeito de seu posicionamento sobre estes temas e aguarda resposta.

"Eu nunca desejei que a Vitória saísse", disse Thamiris, que falou sobre seus embates no BBB 25 na manhã desta quarta-feira, 12. A nutricionista compareceu ao Café com o Eliminado no Mais Você, após deixar o programa.

Perguntada por Ana Maria Braga sobre as "conversinhas" envolvendo Vitória, Thamiris analisou que o tópico foi um fator que corroborou para sua eliminação. "Se eu pudesse voltar, existem pontos que eu mudaria com certeza, e esse seria um", concluiu.

A nutricionista também viu outros recortes de embates com a atriz: "Eu nunca torci para a Vitória ir para o Paredão". "Se fosse algo que eu desejasse, eu não ficaria andando com a Vitória na casa", disse também.

Sobre o Castigo do Monstro e a discussão após a punição, Thamiris comentou: "Meu problema não era me comprometer, mas naquele momento eu estava exausta".

A ex-participante compreendeu a reação de Aline após o anúncio da eliminação. "Entendi que a Aline estava emocionada [...] Acho que ela estava arrependida de como me tratou."

"Eu sou uma pessoa tranquila, não costumo ficar discutindo com ninguém [...] Só que quando envolve pessoas que eu amo muito, ativa em mim um lado que eu não vejo sempre", falou a nutricionista.

Quando perguntada sobre a irmã, ela elogiou: "O BBB me fez ficar mais unida ainda com a Camilla [...] A gente se gosta muito, a gente se ama".

Em outro momento, Thamiris ouviu a fala de Camilla sobre a briga com Vitória, em que a trancista concorda que "pesou a mão".

"Minha mãe sempre me ensinou que eu deveria estar com a minha irmã independente de qualquer coisa [...] No momento que eu vejo que ela está ficando mais vulnerável, eu vou na direção dela." "Quem tem um controle emocional, se dá muito bem", complementou.

No seu pódio, Thamiris colocou Vilma em terceiro lugar, Maike em segundo e, em primeiro, Gracyanne Barbosa.

Já para quem ela não gosta no jogo, a ex-sister colocou Dona Delma, Daniele Hypólito e Aline.

A Record encerrou o vínculo com o jornalista Celso Freitas, que estava à frente do Jornal da Record, nesta terça-feira, 11. Freitas estava na emissora há 21 anos. A informação foi confirmada em nota pela Record. Mais tarde, o jornalista gravou um vídeo sobre a saída da empresa no Instagram.

"Sua trajetória é marcada por um compromisso inabalável com a ética jornalística, inspirando colegas e conquistando, ainda mais, a confiança do público", disse a emissora sobre Freitas. O jornalista participou do lançamento do programa Domingo Espetacular em 2004 e, em 2006, passou a ser âncora do Jornal da Record.

A emissora não informou o motivo do desligamento do jornalista, mas anunciou que Sérgio Aguiar assumirá apresentação do noticiário. Ele dividirá a bancada do Jornal da Record com Christina Lemos.

Aberto a novos desafios

Na publicação do Instagram, Freitas refletiu sobre sua trajetória na emissora e no jornalismo. Ele também trabalhou na Rede Globo por 32 anos e, lá, chegou a dividir a bancada do Jornal Nacional ao lado de Cid Moreira, além de apresentar programas como Fantástico e Globo Repórter.

"Acompanhei e noticiei os principais fatos do Brasil e do mundo", disse. "A partir de agora, sigo para novos desafios. Experiente, ligado à tecnologia e sempre disposto para aprender cada vez mais. Meu abraço carinhoso para todos. Boa noite. E, quem sabe, até breve."