Volta às aulas na rede privada tem adesão alta e fila de espera

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Pais receberam o aval de pediatras, ganharam alguma esperança com a chegada da vacina, perceberam o esgotamento dos filhos no ensino online e os enviaram em peso para as escolas particulares da capital paulista na primeira semana da volta às aulas. Mesmo com um cenário da pandemia até pior do que na reabertura em outubro, a adesão ao retorno foi de mais de 80% em muitas escolas, como no Colégio Rio Branco, na região central.

"No fim do ano passado, emocionalmente para os meus filhos chegou ao limite ficar no ensino online, estavam menos motivados para estudar", conta a fonoaudióloga Tatiana Vilanova, de 41 anos, que tem três filhos no Colégio Porto Seguro, na zona sul. Ela diz que também considerou o baixo índice de contaminação. "Foi o melhor dia da minha vida, vi amigos, a professora nova, até li um livro", disse o mais novo, Felipe, de 7 anos, ao voltar da escola.

"Nossa casa se encheu de uma esperança de que as coisas vão voltar ao normal", conta a pedagoga Patrícia Lopes, de 48 anos, sobre a volta da filha Lorena, de 9, às aulas. Os pais tiveram muito medo de mandar a menina em 2020 e, este ano, também mudaram de ideia. No Pentágono, onde ela estuda, 83% das famílias fizeram o mesmo. "Conversamos com o pediatra, que falou que as crianças se contaminam menos, e achamos que seria melhor para ela", conta o pai Sergio Lopes, de 53 anos.

A filha da publicitária Mirela Fernandes passou a dormir melhor depois que voltou. Os do empresário Adalberto Moscal, adolescentes de 12 e 15 anos, não enrolam mais na cama na hora de levantar para ir à escola. Mas há também os esforços que as famílias passaram a fazer para garantir o retorno - e de maneira segura. Muitos vão deixar de ver familiares e precisam se organizar para uma rotina diferente para cada um dos filhos.

Os meninos de Moscal vão dois dias seguidos para a escola presencialmente, depois ficam quatro em casa. "Eles têm de aprender a conviver com isso", diz o empresário. A filha de Mirella está indo para a escola uma semana sim e outra, não. "Eu tive muito medo no ano passado e crise de ansiedade. Estávamos precisando." Na casa de Rita Cunha, de 44 anos, foi preciso até desenhar planilhas para lembrar a rotina de cada filho: Theo, de 13 anos; Luca, de 9; e Felipe, de 5. Casinhas coloridas no papel indicam as aulas que vão acontecer longe do colégio. "O Luca estava muito triste, chorava sem motivo aparente, teve perda de apetite." Já o mais velho permanece no ensino remoto porque se adaptou bem e para reduzir o risco.

"A ideia dos pais acabou mudando porque passaram cinco meses, muitos estão saturados das crianças em casa, com os filhos até ansiosos", diz o psiquiatra especializado Miguel Boarati. Ele se preocupa com o fato de a criança fazer tudo pelo computador, socializar, brincar, estudar. "Perde experiências sensoriais porque está tudo bidimensional." Para Boarati, a volta é boa para a saúde mental de pais e filhos, mas é preciso observar a estrutura das escolas para cumprir os protocolos.

Nos últimos meses foi intensa a mobilização a favor do retorno. Grupos de pais e de pediatras fizeram campanhas enfatizando a importância da escola e divulgando dados científicos sobre a baixa contaminação em unidades de ensino. Por outro lado, sindicatos dos professores da rede estadual declararam greve e alegam faltar estrutura.

Há famílias que optaram por continuar no remoto por receio da contaminação. Notícias de surtos, como os verificados em escolas do interior paulista, aumentam o temor. Ian, de 11 anos, filho da professora Adriana Daher, de 47, foi o único da turma que não voltou ao presencial. "A escola fala que, se tiver contaminação, a bolha (grupos de alunos) se recolhe. Cada vez que ouço isso, me arrepio." Ela fez um transplante e tem baixa imunidade.

Luis Fernando Dufner, de 14 anos, diz que se adaptou perfeitamente ao ensino online, que gosta da praticidade de não precisar acordar muito antes da aula e suas notas até aumentaram. Ele decidiu não voltar mesmo vendo a maioria dos amigos esta semana pelo computador, já com aulas transmitidas. "Se a vacinação melhorar, o número de mortes e contaminados cair, aí posso ter confiança em voltar."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O roteirista Rafael Dragaud, ex-marido de Preta Gil, se declarou para a cantora neste sábado, 15, após o primeiro show de Tempo Rei, última turnê de Gilberto Gil, em Salvador. Dragaud é o diretor artístico do concerto.

Em seu perfil no Instagram, ele postou uma foto abraçando Preta com a legenda "Eu te amo". Nos comentários, a ex-esposa respondeu: "Amo mais. Parabéns, meu coração não cabe tanto orgulho de você, que primor!!!", escreveu.

A foto foi tirada após o show, em um momento de celebração pela conclusão da primeira etapa da turnê. Além de Preta, Dragaud também compartilhou uma foto com seu ex-sogro, o cantor Gilberto Gil.

Dragaud, que foi o segundo esposo da cantora, trabalhou na Globo por cerca de 30 anos. Como diretor-executivo do núcleo de variedades da emissora, foi responsável por programas como Conversa com Bial, Mais Você, Encontro, É de Casa e Altas Horas.

Na Globo, também foi responsável pela criação de programas como Linha Direta, Falcão - Meninos do Tráfico, Brasil Legal, Amor & Sexo, Falas da Terra, Falas de Orgulho e Falas Negras.

Em paralelo, também atuou como roteiristas nos filmes Minha Mãe É uma Peça, Primo Basílio e Cinco Vezes Favela 2 - Agora por Nós Mesmos.

O estado de saúde de Preta Gil

Preta Gil estava internada desde o último sábado, 8 de março, com uma infecção urinária e chegou a ser monitorada na UTI. Posteriormente, recebeu alta e foi para o quarto, até deixar o hospital em definitivo na sexta, 14.

No sábado, 15, a cantora compareceu ao primeiro show da turnê de seu pai, Gilberto Gil, em Salvador. "Eu estou bem. Estou me sentindo bem. Fui muito bem tratada aqui em Salvador", afirmou Preta, que destacou: "É uma coisa que já aprendi que vou ter que saber lidar porque vai ser recorrente. Primeiro porque estou com a sonda, um lugar que acumula muita bactéria."

Desde 2023, a cantora lida com um câncer agressivo e já foi internada e submetida a cirurgias em diferentes ocasiões.

"Independente da sonda, eu tive que fazer um transplante no meu rim, no meu ureter, no lado direito, por conta de um tumor que eu tinha na ureter. Essas questões de infecções no trato urinário e rim é um assunto que ficou delicado para mim, vou ter sempre que tomar cuidado. Mas não é algo que dependa de mim", finalizou.

A escolha de Renata para a Vitrine do Seu Fifi segue repercutindo no BBB 25. Durante uma conversa no Quarto Fantástico, nesta terça-feira, 18, Maike, Vilma e outros brothers analisaram as reações do grupo adversário e sugeriram que uma sister específica teria ficado incomodada por não ter sido escolhida para a dinâmica.

Sem citar nomes, Vilma afirmou que a participante em questão teria se sentido contrariada e insinuou que o outro grupo não aceitou bem a escolha de Renata. "Eles não se conformam de ter sido você a escolhida. Justamente você, porque ela, porque do grupo de lá... Quem queria ter ido era ela. Ficou com despeito."

Maike analisa reações do outro grupo

Durante o bate-papo, Maike questionou como a casa teria reagido caso um dos participantes do outro grupo tivesse sido escolhido para a Vitrine. "Eu queria só saber se fosse alguém do grupo de lá que tivesse ido e voltado com informações, sabendo de coisas", provocou o nadador.

Vilma respondeu que a situação seria diferente e sugeriu que o grupo adversário teria usado isso como vantagem no jogo. "Estariam pisando na gente", avaliou a Sister.

A conversa seguiu com a sergipana reforçando que a suposta indignação da outra participante teria sido motivada pelo fato de ela mesma querer ocupar esse espaço. "Ela acha que é a bambambã, que está por cima da carne seca", alfinetou Vilma.

Brothers tentam manter a calma

Apesar das provocações e análises sobre o comportamento do outro grupo, os participantes do Quarto Fantástico reforçaram que não querem transformar a rivalidade em um conflito direto.

"Deixa, porque quanto mais alto, maior a queda. E se tem uma coisa que a gente tem aqui, é pé no chão, graças a Deus", disse Eva.

Vilma concordou e afirmou que o melhor a se fazer é evitar confrontos desnecessários. "E vamos continuar com o pé no chão, sem provocação. Levar a semana numa boa, se tiver que responder, responde tranquilo. Espero que não precise", completou a estudante de Nutrição.

Um representante do espólio do ator Gene Hackman e de sua mulher, Betsy Arakawa, divulgou nesta segunda, 17, atualizações sobre a situação dos dois cães do casal. Hackman e Betsy foram encontrados mortos em casa no dia 26 de fevereiro, assim como uma das cadelas dos dois, Zinna, uma mistura da raça kelpie.

Dois dos três cães, Bear e Nikita, foram encontrados vivos - e, inclusive, também teriam ajudado as autoridades a encontrar os corpos de Hackman e Betsy, segundo a People. O representante do espólio do casal afirmou à revista que os cachorros estão "seguros" e "saudáveis".

"Em resposta a inúmeras perguntas preocupadas sobre os cães de Hackman, Bear e Nikita foram colocados em lares apropriados", disse. Conforme a People, os animais passaram alguns dias em uma creche para animais, foram cuidados por um amigo do casal e, depois, realojados em novas casas.

Zinna foi encontrada morta em uma caixa no armário do banheiro, perto do corpo de Betsy. Um exame constatou que a cadela morreu de desidratação e fome.

As autoridades confirmaram que Hackman morreu de doença cardíaca com complicações da doença de Alzheimer cerca de uma semana após uma doença rara transmitida por roedores - síndrome pulmonar por hantavírus - ter tirado a vida de sua mulher. Hackman, nos estágios avançados do Alzheimer, aparentemente não estava ciente de que ela estava morta.