Novos jazzistas vão além de seus territórios

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O pianista cubano Alfredo Rodriguez é uma unanimidade entre os críticos de jazz dos Estados Unidos. "Em uma simples melodia, suas linhas nítidas de bebop lembram as primeiras apresentações de Bill Evans no álbum Jazz Workshop, de George Russell, de meados dos anos 50", escreveu cheio de comparações Don Heckman para a International Review of Music, do Oregon, nos EUA.

Sua performance explosiva realmente impressiona. "Prefiro dizer que sou apenas um músico", ele fala ao Estadão, entendendo o jazz como um rótulo redutor de suas raízes afro-cubanas absorvidas da música que lhe chegava de Camarões, Benin e Nigéria, três fortes correntes que ressoam historicamente em Havana. De fato, seu último álbum, Duologue, gravado com o cantor Pedrito Martinez, tem uma forte presença africana até em uma versão feita para Thriller, de Michael Jackson. Ainda que sem saber para onde suas próximas notas devem seguir, ele diz: "Vivemos uma época diferente de anos como os de 1950, 1960, 1970 e os próprios 2000. Vamos mudando como a vida que nos rodeia. Por tudo o que estamos vivendo, a música também vai soar diferente".

Polivalências. A lógica do jazz da especialização também estaria mais aberta a admitir talentos polivalentes sem entender um deles como mera função secundária?

A guitarrista e cantora chilena Camila Meza diz que George Benson norteou sua ideia de cantar e tocar guitarra com excelência sem sucatear nenhuma das áreas. Sua xará nos Estados Unidos, a saxofonista e cantora Camille Thurman, de 34 anos, uma aposta não só da crítica, mas também de Wynton Marsalis, que a contratou para a sua orquestra guardiã dos fundamentos, a Jazz at Lincoln Center Orchestra, respondeu assim quando questionada de sua decisão sobre cantar mesmo depois de já ter se firmado como saxofonista. "Você só precisa fazer os dois da melhor maneira que puder."

A geração de jazzistas da hiperinformação parece se recusar a ser reduzida a apenas uma função. Miles Davis, Dizzy Gillespie e Louis Armstrong precisaram de apenas um trompete para mudar o mundo ou, ao menos, o mundo do jazz. Mas isso parece cada vez mais característica dos tempos em que a devoção às escolhas de um jazzista era algo de dimensão religiosa. Saxofonistas, trompetistas e pianistas entendiam que vinham ao mundo com uma missão e que deveriam saber de seus lugares para se restringir a eles. Uma vida apenas seria muito pouco para duas paixões vividas com genialidade.

Visão holística. Nduduzo Makhathini (pronuncia-se ignorando a primeira letra N) é um filósofo, professor e pianista sul-africano de 38 anos nascido na mística região de Umgungundlovu. Seus mestres são nomes do jazz sul-africano, como Bheki Mseleku, Moses Molelekwa e Abdullah Ibrahim, e, além de sua carreira em quarteto, sua atuação ocorre também no grupo do saxofonista Shabaka Hutchings, The Ancestors. Makhatini fez sua chegada ao Blue Note de Nova York em 2019 e logo foi convidado por Wynton Marsalis para se apresentar como convidado de sua orquestra.

Como prova de seu momento excepcional, a revista Downbeat deu cinco estrelas para seu álbum novo, Modes Of Communication: Letters From The Underworlds (Modos de Comunicação: Cartas do Submundo) e escreveu: "Estrela em ascensão do jazz sul-africano, Nduduzo Makhathini é um nome a ser observado". Para Makhathini, não há pontos isolados no universo, o que explica que nenhuma formação humana se dá de forma independente e solta das outras. Em entrevista à emissora BBC, de Londres, ele disse: "Absorvemos a música como faríamos com uma história que está sendo contada". O professor de física, o filósofo, o pianista e tudo o mais que quiser ser na vida formarão, assim, um professor de física, um filósofo e um pianista muito melhores. E, ao que parece, ser uma pessoa melhor em vez de ser o melhor músico de todos os tempos é uma das mais fortes característica da nova geração do jazz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A convivência na Xepa do BBB 25 voltou a gerar incômodo entre os participantes. Na manhã desta quarta-feira, 19, Vilma se queixou que Vitória Strada teria deixado vasilhas sujas na pia da cozinha. Enquanto João Gabriel terminava o café da manhã e se preparava para lavar a louça, a sister aconselhou o brother a limpar apenas o que ele utilizou.

"Essas vasilhas aí a menina, a Vitória, desocupou tudinho, mas deixou tudo para lavar. Tirou os presuntos todinhos, deixou tudo aí em cima. Deixa aí, eu não vou lavar, não", afirmou Vilma.

A postura foi apoiada por João Gabriel, que concordou: "Ela não lava nada, também não vou lavar, não". A sergipana reforçou o posicionamento: "Lava o que usou, ver se ela se manca".

João Pedro, que já estava lavando sua louça, também entrou na conversa e seguiu a mesma linha: "Lava só o que nós usamos".

O comportamento dos brothers também envolveu Diego Hypolito. Vilma comentou que o ginasta tem sido responsável por lavar grande parte da louça da casa. "Falei com ele hoje que eu lavo o que eu sujo, porque não dá para ficar lavando louça. Todo mundo fica deixando, ontem deixaram uma pilha de copos para ele lavar, cara. Um copo dentro do outro, muito copo, acho que não tem necessidade disso", desabafou.

O jornalista César Tralli emocionou a web ao gravar um recado em vídeo para o fã mirim João Felipe, de 11 anos. Maranhense, o garoto é autista e viralizou nas rede sociais ao recriar o cenário do Jornal Hoje, apresentado por Tralli, em seu quarto. Além de imitar Tralli na bancada, João ainda reproduziu elementos do telejornal, como a previsão do tempo e um correspondente internacional.

Tralli surpreendeu o menino e a família ao enviar a mensagem de agradecimento diretamente para eles. "E aí João Felipe, como você está? Tudo bem? Estou aqui no estúdio do Jornal Hoje, agradecendo todo o seu carinho. Eu vi seu vídeo, você me imitando aqui no JH. Muito legal, parabéns, viu! Um abraço grande para você e toda a sua família! Fica em paz, Deus te abençoe sempre! Com muita saúde e muito amor no coração. Você sabe, estamos sempre juntos aqui", diz Tralli no vídeo.

A reação de João Felipe ao receber o "presente" foi gravada pela família. Segundo a mãe, o menino foi não verbal até os cinco anos de idade, mas se tornou uma criança bastante comunicativa com ajuda de terapias. "Hoje a comunicação é seu hiperfoco", relatou Alianhy Souza em um comentário na publicação da TV Mirante, afiliada da Globo no Maranhão.

Assista ao vídeo aqui

Nesta sexta-feira, 21, os participantes do BBB 25 terão Michel Teló como atração principal da festa da semana. O cantor, que esteve dentro da casa pela última vez no BBB 13 e já se apresentou nas finais das edições 15 e 17, retorna para um show especial ao vivo.

A festa terá o amor como tema, tanto na decoração e no repertório. Teló promete levar sucessos como Ei, Psiu! Beijo Me Liga, Saudade da Minha Terra e Fugidinha, além de clássicos da música sertaneja.

"Estou feliz demais! Realmente é uma chance de levar alegria para a galera que está há tantos dias na casa, no meu caso, com um pouco de moda sertaneja. É sempre muito emocionante levar um olhar diferente para quem está confinado", comenta o cantor.

A ambientação da festa inclui uma pista de dança em formato de coração, balanço decorado, balões espalhados pelo gramado e lambe-lambes com frases românticas. Para interação entre os brothers, a produção preparou uma grande mesa no estilo jantar em família e uma cabine de fotos automáticas.

Teló destaca a importância do setlist para a ocasião. "A primeira vez que fui ao BBB, estava no começo da carreira solo. Depois, voltei no auge com Ai, Se Eu Te Pego e Fugidinha, músicas que impulsionaram minha carreira. Agora, quero trazer um repertório com meus grandes sucessos e um resgate da música sertaneja para eles curtirem. Tenho certeza de que vai ser uma noite muito especial para mim e para eles", afirma.