Justiça suspende programa de escolas cívico-militares em SP

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A Justiça de São Paulo suspendeu a implantação do programa Escola Cívico-Militar do governo de São Paulo após pedido de liminar do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp). A decisão do desembargador Figueiredo Gonçalves prevê a suspensão do programa até que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) sobre o tema. A Secretaria da Educação disse que não foi notificada da decisão e não iria se pronunciar.

No entendimento de Gonçalves, o programa "parece legislar" sobre diretrizes da educação escolar, o que invade a competência da União. "É certo que se suscitam sérias controversas acerca da constitucionalidade desse programa, o que não recomenda sua implementação desde já [...] Ao dispor sobre organização escolar, estabelecendo programa que impõe modelo pedagógico de Escola Cívico-Militar, a lei parece legislar sobre diretrizes da educação escolar. Isso poderia invadir competência da União."

Gonçalves também justifica que policiais militares na reserva serem selecionados como monitores escolares violaria a Carta Política Federal, que estabelece funções próprias dos profissionais - como policiamento ostensivo e a preservação da ordem pública, sem possibilidade de se atribuir outras atividades.

Ele aponta ainda que os policiais poderiam, eventualmente, ser considerados profissionais da educação escolar, o que também não é permitido, já que a Constituição Federal estabelece que essa categoria deve estar sujeita a plano de carreira e ingressar na área por meio de concurso público.

O desembargador cita que essas normas da Constituição Federal são de reprodução obrigatória nas constituições estaduais. "Não se cuida, desde já, de se impor a interpretação acerca da inconstitucionalidade da lei estadual que se questiona nesta ADI. Contudo, inegavelmente, há a controvérsias sobre o bom direito, que justifica a cautela neste instante, para que se defira a liminar reclamada, até decisão definitiva sobre o tema."

O programa Escola Cívico-Militar é uma aposta do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) que começou a ganhar forma após ser aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em maio. Com o projeto, as escolas que aderirem ao modelo teriam ao menos um policial militar da reserva como monitor para desenvolver atividades extracurriculares para além das disciplinas tradicionais.

O objetivo do governo estadual é promover uma melhora dos índices escolares a partir do projeto. Esse ponto, porém, tem sido criticado por especialistas em educação, que dizem não haver estudos que mostrem que o modelo cívico-militar promova melhor desempenho acadêmico.

O que diz a ação

Na ação, a Apeoesp sustenta que a lei que criou o programa padece de "vício formal", pela ausência de "competência legislativa concorrente do Estado para tratar sobre diretrizes e bases da educação". "Questões afetas à modalidade de ensino é privativa da União, pela exigência de lei federal que a regule".

O sindicato também alega violação ao princípio do concurso público, "perigo de dano" pela implementação dessa modalidade de ensino, com militares da reserva podendo ser contratados para cuidarem da disciplina nas escolas participantes da iniciativa, e afronta ao direito à educação, já que o modelo de ensino proposto possui componente ideológico que não pode abranger as escolas públicas.

Secretário já admitia rever escolas cívico-militares

Antes de a decisão da Justiça ser anunciada nesta quarta-feira, 7, o secretário estadual da Educação de São Paulo, Renato Feder, admitiu pela manhã, em entrevista à Rádio Eldorado, a possibilidade de rever o programa de criação de escolas cívico-militares em caso de votação contrária da comunidade escolar. Das mais de 5 mil escolas da rede estadual, 304 demonstraram interesse no modelo. Uma consulta foi iniciada no dia 1.º de agosto com votação de alunos, pais e professores e a previsão, antes da decisão da Justiça desta quarta-feira, era que terminasse no dia 15.

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Mikey Madison, vencedora do Oscar de Melhor Atriz por seu papel em Anora, comentou sobre o seu encontro com Fernanda Torres após a cerimônia da premiação, que ocorreu no último domingo, 2. A atriz americana derrotou a brasileira em uma das categorias mais disputadas da noite.

Ao ser questionada se conversou com alguma das colegas indicadas após vencer o Oscar, Mikey mencionou Fernanda. "Sim, eu vi. Eu vi a Fernanda e nós nos abraçamos", afirmou a jovem de 25 anos à revista norte-americana Hollywood Reporter.

Na interação, Torres deus os parabéns à atriz e chegou a beijá-la no rosto. As duas ainda posaram para fotos ao lado do cineasta Walter Salles, que dirigiu Ainda Estou Aqui. O longa venceu na categoria de Melhor Filme Internacional, se tornando o primeiro filme brasileiro a receber tal prêmio.

Na mesma entrevista, Mikey revela que mandou uma mensagem para Demi Moore após a cerimônia. Moore, que protagoniza A Substância, era considerada a favorita para vencer na categoria de Melhor Atriz.

"Eu mandei mensagem para Demi, que eu adoro. Ela é uma das mulheres mais doces e gentis que eu já conheci, e eu sou muito grata por testemunhar seu brilhantismo e talento. Eu a adoro e mal posso esperar para ver o que ela fará a seguir, que tipo de personagens ela nos trará. Eu acho que estamos todos muito animados para ver", comentou a atriz.

O ator Rafael Cardoso, de 39 anos, assumiu publicamente sua luta contra a dependência química em uma entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, exibida no último domingo, 2, no Domingo Espetacular, da Record TV.

Durante a conversa, ele revelou que ainda enfrenta dificuldades em sua recuperação e desabafou sobre as consequências de seus atos. "Não estou curado. E se errar de novo, não terei outra oportunidade", afirmou.

Na entrevista, Cardoso admitiu ter minimizado seu problema por muito tempo e revelou que gastou toda sua fortuna com drogas, álcool e decisões impulsivas. "Me tornei refém das drogas. Estou quebrado, falido. Joguei tudo fora por causa da adicção", desabafou. Segundo ele, seu último uso de drogas ocorreu há um ano e dois meses.

A declaração ocorre após uma série de polêmicas envolvendo o ator nos últimos meses. Além do impacto de sua dependência em sua vida profissional, Cardoso está afastado dos filhos, Aurora, de 10 anos, e Valentim, de 6, há mais de um ano. A decisão judicial que impede o contato entre eles foi tomada após pedidos da ex-mulher, Mari Bridi, e da ex-sogra, a jornalista Sonia Bridi.

Sonia solicitou medidas protetivas contra Rafael Cardoso, alegando que ele teria cometido violência psicológica, moral e patrimonial contra a família. O ator também enfrenta investigações policiais sobre sua conduta, embora não tenham sido divulgados detalhes sobre as denúncias.

Carreira na televisão

Rafael Cardoso iniciou sua trajetória na TV em 2007. Na Rede Globo iniciou com pequenas participações em seriados e na novela O Profeta. Seu primeiro grande papel veio em A Vida da Gente (2011), onde Rodrigo protagonizou como par romântico de Ana (Fernanda Vasconcellos) e Manu (Marjorie Estiano). Desde então, consolidou-se como um dos galãs da emissora, estrelando tramas como Império (2014), Além do Tempo (2015), Espelho da Vida (2018) e Cara e Coragem (2022). Seu último trabalho na TV Globo foi em Terra e Paixão (2023), quando se afastou, após as polêmicas.

Após compartilhar com seus seguidores a internação do filho, a apresentadora Virginia Fonseca está sendo criticada por celebrar o engajamento em suas redes sociais decorrente da exposição de José Leonardo, seu bebê de cinco meses.

Nos Stories, a influenciadora celebrou a alta do garoto e comemorou a marca de 15 milhões de visualizações em uma das publicações sobre o tema. "Foram 15 milhões de pessoas aqui com a gente esses dias. Eu só tenho a agradecer, primeiramente a Deus e a todos vocês, pelo carinho e pela paciência!!!", escreveu.

No último sábado, 1º, o filho de Virginia e Zé Felipe foi internado com um quadro de bronquiolite. Em suas redes sociais, a influenciadora compartilhou fotos da internação. Inúmeros internautas criticaram a atitude da apresentadora, questionando até onde ela iria pelo engajamento.

Na manhã desta quarta-feira, 5, o bebê teve alta. Ele estava sob cuidados intensivos no Hospital Pediátrico Jutta Batista, no Rio de Janeiro.

"Sentimento de mais uma batalha vencida, e que batalha….. a pior sensação do mundo é ver quem a gente ama ruim e tudo que eu fiz por você esses dias meu filho, eu faria 1000x mais se precisasse, eu te amo mais que tudo no mundo, saiba que eu estarei SEMPRE ao seu lado!!!", desabafou nas redes sociais.

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