O que é caixa-preta e qual a importância dela para a investigação da queda do avião da Voepass

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Durante as primeiras horas da perícia do local do acidente do avião da Voepass em Vinhedo, que matou 57 passageiros e quatro tripulantes nesta sexta-feira, 9, a caixa-preta da aeronave foi encontrada entre os destroços. A peça, feita em material resistente a desastres como este no interior paulista, será crucial para desvendar os motivos pelo qual o ATR 72-500 que despencou quatro mil metros em um minuto.

Quando um acidente aéreo acontece, a busca pela caixa-preta é prioridade após o resgate de possíveis sobreviventes. A peça é um sistema de registro de dados e voz do avião, que grava as últimas conversas da tripulação, além de informações da aeronave como velocidade, aceleração, condições climáticas, altitude e ajustes de potência.

Ela é dividida em duas partes. Uma é o gravador de voz do cockpit (CVR), que captura as últimas horas de conversas entre a tripulação e sons internos da aeronave. A outra é o gravador de dados de voo (FDR), que captura informações técnicas sobre o trajeto adotado pelo avião até a queda.

No caso do ATR que caiu em Vinhedo, tanto o CVR quanto o FDR foram encontrados e já foram encaminhados para Brasília. Na capital federal, as gravações e os dados serão inspecionados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

A partir das informações preservadas pela caixa-preta, serão esclarecidas as causas para a queda do ATR. Deixando 57 passageiros e quatro tripulantes mortos em um condomínio residencial de Vinhedo, o acidente desta sexta-feira, 9, é o maior da aviação comercial brasileira desde 2007, quando um Airbus A320 da TAM (atual Latam) se chocou com um prédio da própria empresa em Congonhas, matando 199 pessoas. O desastre de 17 anos atrás foi relembrado devido à preservação do sistema de dados.

As primeiras hipóteses que surgiram após o acidente versam sobre uma possível formação de gelo nas asas do avião, que podem ter feito a aeronave perder sustentação e despencar de forma rápida. Para atestar a causa do desastre, é primordial que os especialistas analisem a última conversa entre os pilotos e os dados de desempenho do ATR, como as condições climáticas e a razão de descida brusca.

Caixa-preta é feita para suportar altas temperaturas e fortes impactos

A caixa-preta é feita com uma liga de aço e titânio, tornando-a ultra resistente. A peça pode suportar forças superiores à 3,4 mil G, ou seja, 3,4 mil vezes a força gravitacional da terra e variações de temperatura entre -60ºC e 1.100 Cº.

No caso do ATR, mesmo com o impacto em "parafuso chato", que tirou das 61 vítimas qualquer chance de sobrevivência, a peça foi encontrada preservada pela perícia, segundo informações do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite.

Chamada de caixa-preta, a peça, na verdade, é laranja. A escolha da cor tem uma razão: é preciso que ela seja destacada entre os destroços e possa ser localizada em ambientes de difícil visualização.

O mecanismo costuma ser armazenada na parte traseira dos aviões. Estatisticamente, a cauda da aeronave é a parte que sofre menos danos em desastres aéreos.

Também visando a preservação das conversas do piloto e o trajeto feito pelo avião, a peça tem a sua própria fonte de energia elétrica. A caixa-preta emite um sinal de localização que pode ser rastreado até mesmo no fundo do oceano.

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Douglas, irmão de Diogo Almeida, que foi eliminado do Big Brother Brasil 25 na noite de terça-feira, 25, falou sobre a trajetória do ator no reality show e avaliou sua relação com Aline dentro da casa.

A declaração foi feita durante sua participação no Encontro desta quarta-feira, 26. Ele explicou que ainda não conseguiu se encontrar com o irmão, mas que viu que o ator jogou de forma "genuína".

"Diogo sempre foi aquele cara tranquilo, bonito, sábio, inteligente. Ali dentro, estava sendo literalmente ele. Ele pensa para fazer toda e qualquer ação", alegou.

Segundo Douglas, Diogo foi eliminado porque o público está "sedento por algo mais viril, mais duro. Um brother que fala e coloca para fora. Para ele, os espectadores desejam que o irmão seja alguém que não é.

Ele revelou não gostar do relacionamento do irmão com Aline, dizendo "não ter desejo nenhum" de que os dois continuem se envolvendo.

Douglas criticou o beijo de Aline e Thamiris. "Ela deixou de ser a pessoa que eu pensava. Me entristeci. Não achei nada agradável, nada legal. Não posso ter uma companheira aqui fora com a qual eu saia para um evento aqui fora e fique preocupado se ela vai beijar um homem ou uma mulher [...] Foi na contramão de tudo o que entendo e penso para a minha vida e de todos ao meu redor. Não posso ter uma pessoa de que tem tenho dúvidas."

O irmão de Diogo Almeida também relembrou o momento em que ele indicou a policial militar ao Paredão. Em sua visão, foi um ato mal pensado.

"Tudo o que foi perto por parte da Vilma e do Diogo tomou uma proporção muito maior que os demais. Ele foi perseguido, ao meu ver, não no ponto negativo [...] E houve essa debandada de acusações", finalizou.

A manhã desta quarta-feira, 26, no BBB 25 começou com uma reviravolta no jogo. O botão misterioso foi ativado, e Vinícius decidiu apertá-lo. O brother teve o poder de vetar alguém da Prova do Líder e escolheu Maike.

A partir disso, Vinícius foi para o Quarto do Desafio. No cômodo completamente escuro, ele precisou encontrar três letras que formavam a palavra "Vip". O resultado da prova determinou o futuro do brother na semana.

Com muita concentração, Vinícius conseguiu cumprir a missão e garantiu um lugar no Vip. Além disso, conquistou imunidade e ainda teve o poder de vetar mais um participante da Prova do Líder. Dessa vez, o brother escolheu Vilma para não participar da Prova.

Confira aqui

O jornalista britânico Tom Phillips, correspondente da América Latina do The Guardian, publicou um artigo de opinião no jornal britânico no qual defende que o longa brasileiro Ainda Estou Aqui deveria vencer o Oscar de Melhor Filme.

No texto, Phillips afirma que a obra de Walter Salles sobre a família Paiva retrata uma realidade sombria que encontra inúmeros paralelos com a situação política vivida pelo mundo em 2025.

"O filme tocou um ponto sensível, no Brasil e no mundo, à medida que o público lida com uma nova era de autoritarismo, liderada por figuras egocêntricas, não muito diferentes daquelas que governaram o Brasil durante o regime militar de 1964-85 retratado em Ainda Estou Aqui", escreveu o jornalista.

No longa, acompanhamos a história de Eunice Paiva (Fernanda Torres) e sua luta para descobrir o que aconteceu com seu marido, Rubens Paiva (Selton Mello), após ele ser raptado pelo regime militar brasileiro.

"O retrato íntimo de Salles sobre as consequências emocionais dessa insanidade calculada tem ecos assustadores nas manchetes de hoje, enquanto homens venezuelanos são levados para Guantánamo para agradar à base de Donald Trump, e as tropas de Vladimir Putin destroem as vidas de inúmeras famílias na Ucrânia."

E prossegue: "Ainda Estou Aqui é um filme sobre os tempos cruéis e inquietantes que mais uma vez varrem o mundo. Se algum filme merece o Oscar de 2025, é este", pontua.

A paixão brasileira por 'Ainda Estou Aqui'

Entre os destaques da produção, Phillips elege "a deslumbrante trilha sonora brasileira, as performances extraordinárias e empáticas, e uma cinematografia comovente" como algum dos motivos que poderiam levar Ainda Estou Aqui ao prêmio mais importante de Hollywood.

O amor do público brasileiro pelo filme, no entanto, ganha um destaque especial na opinião do jornalista. "O país sul-americano apoiou este filme como raramente fez antes, com mais de quatro milhões de pessoas indo aos cinemas para assisti-lo, e críticos o chamando de um dos melhores filmes do Brasil em anos", escreveu.

"Alguns fãs penduraram a bandeira amarela e verde do Brasil em suas salas, como se estivessem se preparando para uma final de Copa do Mundo. Outros produziram fantasias de carnaval em homenagem a Fernanda Torres, a atriz principal do filme de Salles, ou à dourada estatueta do Oscar."