Vizinhos abrem suas casas para apoiar trabalho dos bombeiros

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Primeiro foi o espanto, depois o medo, o desabafo; e, por fim, a disposição de ajudar, no que fosse possível. Foi assim que moradores do Residencial Recanto Florido - onde caiu o avião ATR da Voepass na sexta-feira, 9 - reagiram ao acidente, que os levou ainda a abrir as próprias casas para dar suporte ao trabalho das equipes de bombeiros e da polícia.

O condomínio, que fica em Vinhedo, tem mais de 50 lotes, a maior parte deles com chácaras. "Para qualquer coisa que a gente precisa, eles têm mantido as portas de suas casas abertas. Em torno de duas ou três residências prestaram auxílio (de forma mais ampla). A gente é muito grato", resumiu a tenente Olívia Perroni, do Corpo de Bombeiros do Estado. Há moradores que têm oferecido água e café às equipes. Segundo Perroni, só uma casa foi atingida - o ATR despencou no seu quintal.

"A gente não consegue dormir, só fica pensando em tudo que vimos", disse ao Estadão a autônoma Marlene Amstalden, de 51 anos, no condomínio há duas décadas. "Está todo mundo abalado, mas prestando solidariedade, trazendo o que pode. Não consigo explicar, estou em choque ainda", acrescentou. Ela estava sozinha em casa, ouviu o barulho e, ao sair, teve o susto. "O avião estava em cima da minha casa", contou, emocionada. Outra que ficou muito assustada foi a assistente financeira Katia Marlene Cicari, vizinha da casa onde o ATR caiu. "O avião passou raspando o telhado da minha casa, rodopiando", disse. "Eu estava conversando com uma vizinha e ela desmaiou. Minha filha ficou em pânico."

Abalados

"O maior trabalho de todos é manter a segurança do local, porque há moradores que estão muito abalados", explicou a presidente da associação de moradores do condomínio, Roberta Henrique, de 38 anos. Os comércios da região têm ajudado muito, disse ela. "Padarias, restaurantes, muitos têm ajudado com mantimentos", acrescentou.

Há vizinhos também organizando orações. Lucimar de Lima, católica, deu testemunho aos fiéis da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, ali perto. "Vi o avião rodopiando em cima da casa do meu sogro, de 81 anos. Fechei os olhos e pedi: 'Nossa Senhora Aparecida, tenha misericórdia de nós'. Pensei nos que estavam no avião e na família deles e falei: 'Vamos rezar'."

Aposentada, a evangélica Gertrudes Oliveira, de 72 anos, disse que todas as igrejas estão orando pelas vítimas. Ela admite que não consegue esquecer a cena. "Não dormi nada esta noite. Eu vi o avião caindo e achava que ia cair em cima da gente", recorda.

Curiosos

Na manhã do sábado, os bloqueios da polícia diminuíram e curiosos foram ver de perto o local da queda. A Rua Melhado Meireles, em frente ao condomínio, chegou a ficar congestionada.

Um homem que se identificou como Fábio ficou junto ao portão do condomínio: "Somos de Valinhos, viemos ver. Ficamos curiosos, mas com pesar também pelas vítimas". E não faltaram reclamações dos moradores. "O que essa gente está fazendo aqui hoje? Parecem urubus", reclamou uma moradora que se identificou como Camila.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

A baiana explicou que o feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos confinados, e que por essa razão, acaba sobrando em todas as refeições. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.

Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

Diogo não acreditou na fala da policial e sugeriu: "Então vamos fazer uma reunião e falar: vamos fazer mais lentilha." A resposta de Aline foi afirmar que a discussão não era sobre o preparo de lentilha, mas sim sobre a distribuição do alimento.

O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.