Mãe de vítima cobra maior fiscalização para aeronaves

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A mãe da médica Arianne Albuquerque Risso, uma das vítimas da queda do avião da Voepass em Vinhedo, manifestou indignação e cobrou autoridades pela fiscalização das condições de aeronaves da companhia. Fátima Albuquerque, psicóloga aposentada e empresária, falou à imprensa neste domingo, 11, na saída do Instituto Oscar Freire, onde ajudou a identificar o corpo da filha, que estava entre os médicos a caminho de um congresso de oncologia.

"Temos já vídeos dizendo que eles estavam colocando todo mundo em risco (com os aviões). O Ministério Público não viu isso? A Anac não viu isso? Quantos filhos, quantas mães vão ter de morrer?", indagou. "Temos de transformar nossa dor em indignação", acrescentou a mãe.

O Estadão procurou os Ministérios Públicos do Paraná e de São Paulo, o Ministério Público Federal, a Voepass e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para comentar as afirmações de Fátima, mas não obteve retorno.

A Voepass havia afirmado, em nota, que a aeronave cumpria todos os requisitos e exigências e o foco da empresa agora "é proporcionar acolhimento e conforto às famílias das vítimas, que passam por um momento de dor e pesar". A Latam, empresa na qual Arianne comprou a passagem (por conta de um acordo de compartilhamento de voos com a Voepass), disse que "a empresa operadora do voo é quem responde por toda a gestão técnica e operacional, incluindo o atendimento aos passageiros nos aeroportos, o próprio voo e as suas eventuais contingências".

Sonho

Fátima Albuquerque contou que a filha estava em uma "alegria imensa" ao viajar para o congresso de oncologia em São Paulo. "O sonho dela, desde os 9 anos de idade, era salvar vidas", lembrou a mãe; Arianne terminaria a residência em oncologia neste ano.

"É muito difícil, ninguém estava preparado", acrescentou Leonardo Risso, marido de Arianne, na saída do IML. "Ela estava vivendo um sonho, estava muito feliz. Era vocacionada a cuidar de pessoas."

Canais de atendimento

O Ministério da Justiça informou neste domingo que vai notificar a Voepass para que a empresa amplie a comunicação com os familiares das vítimas do acidente. A decisão ocorre após a pasta ter sido informada de que a companhia abriu um único canal de atendimento, que não está suportando a demanda por informações.

Ao Estadão, a companhia afirmou que está acompanhando e viabilizando esforços logísticos para o apoio psicológico e estrutural aos familiares das vítimas, "para que as famílias tenham, em nossa equipe, um apoio efetivo não só para suas necessidades de transporte, hospedagem, alimentação, mas, principalmente, de consolo e apoio emocional". "Foi oferecido aos familiares um telefone exclusivo para facilitar o contato e dar suporte no que for necessário. Contudo, esse telefone é restrito aos familiares e não será divulgado", afirmou a Voepass.

A notificação do Ministério da Justiça será enviada à empresa pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Segundo o ministério, o documento será enviado para a empresa hoje.

Já a Senacon informou que vai adotar outras medidas necessárias para "amenizar a dor dos familiares e amigos das vítimas". "De acordo com relatos, a empresa ofereceu somente um canal de atendimento, que não foi suficiente para atender às solicitações daqueles que buscam informações", informou o ministério.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Na dinâmica Pegar ou Largar da semana no Big Brother Brasil 25, um brother precisará optar entre guardar 60 mil reais para o prêmio final ou embolsar o dinheiro e escolher outros dois participantes para morarem fora da casa por tempo inderteminado.

Os moradores da área externa terão que tomar banho, escovar os dentes, comer e dormir do lado de fora. Eles receberão um kit sobrevivência com uma comida pior que a da Xepa.

Também estarão proibidos de malhar na academia e frequentar a piscina. Os dois escolhidos só vão poder entrar na casa para usar o reservado.

Renata escolheu Eva, Vilma escolheu João Pedro e Camilla escolheu Thamiris. Com a eliminação de Camilla, Thamiris deverá fazer a escolha.

Camilla foi a eliminada desta terça, 4, do BBB 25 com o recorde de rejeição da temporada. A sister também passou a ocupar o quinto lugar do ranking das maiores rejeições da história do programa, liderado por Karol Conká.

A trancista deixou o programa com 94,67% dos votos do público. Ela disputou a berlinda com Renata e Vilma, que receberam 2,74% e 2,59% dos votos, respectivamente.

Ela se envolveu em desentendimentos com Vitória Strada nas últimas semanas, o que foi agravado após revelações feitas pelo RoBBB Seu Fifi no Sincerão da segunda, 3. A atriz é a atual líder do programa e, na semana passada, disputou uma berlinda acirrada que eliminou Diogo Almeida. O paredão da ocasião foi o recorde de votação da edição.

Thamiris chorou muito com a eliminação de Camilla e foi consolada por outros brothers. Ao sair da casa, a eliminada disse que a irmã é a sua maior preocupação. "Não vou deixar a peteca cair", disse.

Veja ranking das maiores rejeições do 'Big Brother Brasil'

Karol Conká (BBB 21): 99,17%

Nego Di (BBB 21): 98,76%

Viih Tube (BBB 21): 96,69%

Aline Cristina (BBB 5): 95%

Camilla (BBB 25): 94,67%

Após uma confusão que envolveu o seu e o trio elétrico de Daniela Mercury no carnaval de Salvador, o cantor Tony Salles pediu desculpas à artista nesta segunda-feira, 4. Na ocasião, o artista se apresentava em mais um bloco da capital baiana.

Tony afirmou "ter um carinho muito grande" por Daniela. "Me perdoe pelo que aconteceu ontem, porque não foi intencional. Estávamos atrasados, com toda a correria do carnaval, tínhamos outro show para fazer... Infelizmente, aconteceu aquele fato", descreveu.

O cantor disse que "nunca na vida" quis criar problemas com a artista. "Uma referência da nossa música baiana, uma referência do axé, em pleno ano de comemoração dos 40 anos do axé", disse sobre Daniela.

Tony comentou que "em momento algum" citou o nome da cantora durante o desentendimento. "Existe uma coisa que eu aprendi com a minha mãe que se chama respeito. Eu respeito, principalmente quando se tem uma coisa chamada hierarquia. Hierarquia é para isso: é para você respeitar quem está lá na frente, quem chegou primeiro."

Entenda o que aconteceu

Daniela Mercury e Tony Salles se desentenderam na madrugada desta terça-feira no circuito Dodô (Barra-Ondina). A cantora reclamou publicamente da proximidade do trio elétrico do cantor, que interferiu na qualidade do som de sua apresentação.

A situação aconteceu por volta da 1h, quando Daniela interrompeu a música Maimbê Dandá e encarou o trio de Tony Salles antes de se manifestar. "Muito feio encostar na gente assim, viu? Carnaval não pode ser assim não, viu, Tony? Respeite que não sou moleque, rapaz. Ficou feio, viu bicho", reclamou a cantora.

O marido de Scheila Carvalho, por sua vez, respondeu sem citar o nome da artista. Ele explicou que seu trio precisou acelerar o percurso por causa de atrasos na programação.

"Estamos um pouco corridos hoje. Eu peço mil desculpas a vocês, porque atrasou muito a saída lá e vocês precisam de uma explicação. O percurso é para ser feito dentro de um tempo e as pessoas, às vezes, acabam segurando o percurso e atrasa", disse ao público.

O cantor também criticou a retenção dos trios ao longo do circuito e mencionou que ainda tinha um show para realizar em um camarote na mesma noite. "O trio precisa andar. Foi feito para andar. Não é porque sou uma banda de pagode, que sou periférico, suburbano, que é para me desrespeitar", afirmou.

O que disse Daniela Mercury

Procurada pelo Estadão, a equipe da cantora informou que o posicionamento da cantora está no depoimento escrito por sua esposa, Malu Verçosa. Leia na íntegra:

"Sou da época do encontro de trios, da festa da música no Carnaval de Salvador, da magia da percussão e da nossa cultura. Mas a cena que vi no desfile dessa segunda no circuito Barra Ondina foi de desrespeito, principalmente com o público, mas também com a minha artista.

O cantor Tony Salles chegou atrasadíssimo no Farol da Barra e o fiscal nos pediu para passar na frente, já que estávamos prontos. Passou o artista Guga Meira e, em seguida, Daniela, tamanho o atraso dele. Aliás, é assim que tem que ser para o carnaval não parar e não atrasar o desfile. Registre-se que seguimos o fluxo do desfile respeitando a distância do trio da nossa frente.

O trio do cantor Tony Salles veio colado no nosso trio a partir do Cristo da Barra até Ondina, atrapalhando o desfile ao ponto de fazer Daniela parar de cantar em alguns momentos. Ao ponto da Band noticiar isso (que vergonha). E ele justifica dizendo que estava atrasado para o show no camarote. Chegasse no horário então. Quem tem compromisso, não atrasa. Coisa feia. E sabe o que é pior? Encerramos o desfile e ele, que estava atrasado, ainda ficou mais meia hora cantando. Respeite a rainha, Tony Salles."