Promotoria denuncia sete guardas civis por milícia e venda ilegal de armas na Cracolândia

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O Ministério Público de São Paulo denunciou quatro guardas-civis metropolitanos por formarem uma milícia na região central da capital paulista, tomada pela Cracolândia, exigindo de comerciantes uma "taxa de proteção" ou "segurança privada". Em paralelo, a Promotoria também acusou outros três guardas-civis e dois investigados pela venda ilegal de armas de fogo, munições e dispositivos, inclusive fuzis.

As denúncias foram oferecidas à Justiça na esteira da Operação Salus et Dignitas (Segurança e Dignidade), aberta no último dia 6. A ofensiva mirou não só a milícia agora denunciada pelo MP, mas também desbaratou a venda de armas em uma rede de hotéis, lojas, ferros-velhos e estacionamentos.

As acusações atingem os seguintes guardas civis metropolitanos:

- Elisson de Assis - acusado dos crimes de associação criminosa, concussão e lavagem de dinheiro;

- Tiago Moreira da Silva - acusado dos crimes de associação criminosa, concussão e lavagem de dinheiro;

- Antônio Carlos Amorim Oliveira - preso da Operação Salus et Dignitas e acusado dos crimes de associação criminosa, concussão e lavagem de dinheiro;

- Renata Oliva de Freitas Scorsafava - presa da Operação Salus et Dignitas e acusada dos crimes de associação criminosa, concussão e lavagem de dinheiro;

- Rubens Alexandre Berreza - acusado dos crimes de organização criminosa, comércio ilegal de armas por 31 vezes e falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais;

- Elias Silvestre da Silva - acusado dos crimes de organização criminosa e comércio ilegal de armas;

- Ednaldo de Almeida Passos - acusado dos crimes de organização criminosa e comércio ilegal de armas por duas vezes;

A Promotoria ainda vai seguir com as investigações sobre o envolvimento de um policial civil e outros 22 guarda civis metropolitanos com a milícia da Cracolândia. Também pediu à Justiça o compartilhamento de provas com a Justiça Militar para que seja apurada a conduta de quatro policias militares citados no inquérito.

Uma das denúncias apresentadas à Justiça narra a formação de uma milícia de guardas-civis metropolitanos, "responsáveis por exigir vantagem indevida a comerciantes da região central da cidade como "taxa de proteção" contra a ação de adictos, com posterior dissimulação desse dinheiro obtido ilicitamente, em evidente atividade de lavagem de capitais". A Promotoria imputa aos quatro guardas acusados supostos crimes cometidos entre 11 de outubro de 2019 a 24 de janeiro de 2023.

As investigações partiram da identificação de Elisson de Assis, integrante do grupo de elite GCM paulistana, e de uma empresa de segurança em nome de sua esposa, apontada como laranja pela Polícia. Os investigadores dizem que a empresa tinha uma lista de controle de pagamentos da segurança de comércios e condomínios.

A partir da quebra de sigilo de Elisson e de relatório de inteligência financeira produzido pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Polícia conseguiu rastrear transferências realizadas entre o GCM, seu colegas e laranjas. Foram identificadas, por exemplo, transações entre Elisson e Tiago Silva (guarda também denunciado) e uma mulher que mora com este último. Ela foi usada como intermediária de pagamentos feitos por uma grande rede de lojas de tecidos no centro de São Paulo.

Também chamou a atenção dos investigadores o fato de a mulher de Elisson ter recebido uma transferência de R$ 600 mil de seu pai. Isso porque a mulher recebeu benefícios sociais, como o auxílio brasil, "que é incompatível de quem movimenta tamanha quantia financeira", de acordo com a Promotoria.

Outro supostos integrante da milícia que foi denunciado após a identificação de "movimentações financeiras muito expressivas, muito acima de sua capacidade financeira" é Antonio Carlos. A Promotoria diz que o guarda que atua na região da 25 de março recebeu pagamentos de ao menos quatro comerciantes. Além disso, ele recebeu recursos de colegas da GCM e também repassou valores para os mesmo.

Entre julho de 2020 e julho de 2021 Antonio movimentou R$ 1.426.428,00. Nos últimos seis meses de 2021, ele movimentou mais de R$ 3 milhões, recebendo 181 depósitos em espécie, no que os investigadores chamam de "clara atividade de lavagem de capitais".

Ainda foram identificadas movimentações suspeitas na conta da guarda civil Renata Scorsafava, que recebeu e enviou valores a soldados da Polícia Militar, investigadores de Polícia, além de colegas na GCM.

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A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

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Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

Diogo não acreditou na fala da policial e sugeriu: "Então vamos fazer uma reunião e falar: vamos fazer mais lentilha." A resposta de Aline foi afirmar que a discussão não era sobre o preparo de lentilha, mas sim sobre a distribuição do alimento.

O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.