PF prende 2 por esquema de empresas de fachada que movimentaram R$ 6,7 bi em criptoativos

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta, 15, a Operação Aluir, para desarticular uma organização criminosa especializada em evasão de divisas e lavagem de dinheiro por meio de criptoativos. Trata-se da 3ª fase da Operação Colossus, que revelou a existência de um esquema bilionário em que recursos financeiros de origem criminosa eram objeto de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, informou a PF. A investigação atribui a um ex-gerente do Banco do Brasil participação direta no esquema.

O BB colaborou com a PF. Ao Estadão, o banco destacou que mantém um processo estruturado para apuração e análise de denúncias de irregularidades envolvendo a conduta de funcionários.

Os agentes federais cumpriram cinco mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva contra os principais integrantes da organização criminosa liderada por um suspeito preso na 2ª fase da operação.

Outros dois investigados tiveram a prisão preventiva decretada, mas eles não foram localizados e são considerados foragidos da Justiça.

A Justiça Federal também decretou medidas de sequestro patrimonial e bloqueio de bens dos investigados - valor total supera R$ 6,7 bilhões.

A PF identificou que o grupo recebia valores de 'origens criminosas diversas' em contas bancárias por eles controladas, mas pertencentes a empresas de fachada titularizadas por "laranjas".

Após uma sucessão de transferências entre contas destas empresas, os recursos ilícitos eram convertidos em criptoativos e enviados a carteiras (wallets) controladas por outro grupo que se utilizava dos serviços.

A PF informou que foram identificadas pelo menos 68 empresas de fachada controladas pelo grupo.

De acordo com informações contidas em Relatório de Inteligência Financeira (RIF), obtido junto ao Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf), 9 destas empresas movimentaram mais de R$ 6,7 bilhões entre 2022 e 2023.

Um alvo da operação foi gerente bancário do Banco do Brasil. Ele é apontado como responsável pelas contas correntes em que as nove empresas de fachada movimentaram os valores. O gerente teria atuado 'de forma determinante em favor do grupo criminoso', diz a PF.

Segundo os investigadores, a atuação do gerente 'se dava de forma a permitir a utilização das contas bancárias mesmo tendo conhecimento da origem criminosa dos valores movimentados, o que ocorria não só por meio do não cumprimento dos seus deveres funcionais, mas também via atuação ativa nos setores internos da instituição no intuito de revogar bloqueios efetivados pelo setor de compliance em contas em nome das empresas de fachada controladas pela organização criminosa'.

A PF apurou, ainda, que foram identificados diversos pagamentos em favor do gerente. Os pagamentos, destaca a PF, 'configuram vantagem indevida recebida em razão de sua função pública'.

As outras prisões decretadas se referem a integrantes da organização criminosa, os quais seriam os responsáveis pela consecução de atividades burocráticas que viabilizam o controle financeiro do grupo, a interlocução com clientes e a contínua prática de atos consistentes em lavagem de capitais, destaca o inquérito.

Um mandado de prisão preventiva ainda está em aberto - pendente de cumprimento. O alvo é uma brasileira residente na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, que fugiu do país após a prisão realizada na 2ª fase da Operação Colossus.

Ela é considerada um 'importante membro da organização criminosa'.

O decreto de prisão da suspeita já foi lançado na difusão vermelha da Interpol - cadastro dos mais procurados em todo o planeta. A ordem de prisão da suspeita foi comunicado ao escritório central da polícia local, em Abu Dhabi.

COM A PALAVRA, O BANCO DO BRASIL

"O Banco do Brasil informa que colaborou com as autoridades na investigação do caso, com o repasse de subsídios no seu âmbito de atuação. O Banco possui processo estruturado para apuração e análise, sob o aspecto disciplinar, de denúncias de irregularidades envolvendo a conduta de funcionários. Normativos internos preveem soluções administrativas passíveis de aplicação, que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo e demissão."

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A defesa do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, fez um pedido, neste domingo, 23, para que as provas obtidas por mandados de busca nas propriedades do cantor sejam anuladas. A informação foi confirmada pela revista Deadline nesta segunda, 24.

O pedido vem antes do julgamento de Diddy, marcado para maio. Preso em setembro do ano passado, o rapper é acusado de crimes como agressão, tráfico sexual e abuso. Ele pode enfrentar prisão perpétua.

Os advogados do artista alegam que as provas contra o rapper foram obtidas por mandados de busca "inconstitucionalmente amplos". "Com base na teoria de que toda a vida do Sr. Combs foi um empreendimento criminoso, o governo buscou autoridade praticamente ilimitada para apreender qualquer evidência relacionada a esse 'empreendimento'", diz um trecho do documento assinado pela defesa de Diddy.

Considerado um magnata do hip-hop, Sean Combs é um dos grandes nomes da indústria fonográfica americana. Uma série de acusações contra o rapper veio à tona depois da repercussão do caso.

Promotores federais alegam que ele abusou sexualmente de mulheres e as forçou a participar de festas sexuais movidas a drogas, usando ameaças e violência. Diddy, no entanto, se declara inocente.

Aline e Diogo protagonizaram uma discussão na tarde desta segunda-feira, 24. Tudo começou quando a policial militar se incomodou com a quantidade reduzida de lentilha no Big Brother Brasil 25.

Os dois estão na Xepa, na qual existe uma divisão de comida por participante do grupo. A sister não gostou de perceber que o ator possui mais feijão que ela. O almoço, que gerou o desentendimento, foi preparado por Diogo e sua mãe, Vilma.

A baiana explicou que o feijão é um dos alimentos mais consumidos pelos confinados, e que por essa razão, acaba sobrando em todas as refeições. Como solução, ela sugeriu preparar uma panela maior de lentilha, iniciativa que não foi tomada por Diogo.

Após a alegação, ela explicou ao ator que o comentário não foi direcionado a ele e sua mãe, mas para todos da casa. "A lentilha é tão importante quanto, porque o feijão as pessoas estão se esquivando de comer. Tanto que, eu falei para você, cozinha o feijão, porque eu sei que vai ter gente que vai pegar mesmo não querendo comer tanto. Imagina se não tivesse cozinhado o feijão?", questionou.

Diogo não acreditou na fala da policial e sugeriu: "Então vamos fazer uma reunião e falar: vamos fazer mais lentilha." A resposta de Aline foi afirmar que a discussão não era sobre o preparo de lentilha, mas sim sobre a distribuição do alimento.

O brother não gostou da fala da policial militar e rebateu. "Quem cozinha, sabe que o caldo seca. A lentilha, até coloquei em uma panela maior para ficar com mais caldo, mas como ficou tempo parado ali, absorvendo a água e secou um pouco. Mas a quantidade que foi feita é a mesma! Você não cozinha, você não tem propriedade para falar sobre isso. Não tem, Aline! Quem cozinha sou eu, minha mãe, Camilla..."

Após quase uma hora de discussão, os dois encerraram a conversa e Diogo afirmou estar sem paciência para a briga.

No dia 13 de setembro deste ano, a cantora Mariah Carey fará uma apresentação musical no evento Amazônia Para Sempre, que ocorre em Belém, no Pará. Quem também se apresentará no festival é a vocalista Joelma, que aproveitou a ocasião para convidar a norte-americana para tomar um tacacá.

"Hi, Mariah! Bora tomar um tacacá?", escreveu a brasileira em seu perfil no Instagram neste domingo, 23. No mesmo dia, Mariah Carey havia dado uma entrevista para o Fantástico e, durante a conversa, arriscou falar a frase "eu vou tomar um tacacá" em português.

O prato, um caldo típico da região amazônica, é citado em uma das músicas mais populares da ex-integrante do Calypso, Voando Pro Pará. Nos últimos anos, a canção viralizou nas redes sociais e voltou a figurar entre as músicas mais populares do País.

Além de Mariah Carey e Joelma, outras artistas como Gaby Amarantos, Dona Odete e Zaynara também farão parte do festival. O evento é organizado pela Rock World, empresa responsável pelo Rock in Rio e o The Town, e busca celebrar a flora e fauna amazônica. Em novembro, Belém recebe a COP 30.

"Oi, Mariah! Eu sou a Joelma, quero te dizer que estou muito feliz de te receber aqui no nosso Brasil. E, principalmente, na nossa grande e amada Belém do Pará", afirmou Joelma em um vídeo postado no Instagram.

"Agora, me conta uma coisa... você já conhece a nossa música brasileira? Se você já conhece, me conta aí, o que te marcou na nossa cultura musical? Eu estou muito animada e ansiosa para esse encontro especial! Nos vemos nesse grande evento, nesse palco incrível", convidou a cantora brasileira.