Saiba como o tempo seco afeta a saúde e veja dicas para aliviar sintomas

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Na última segunda-feira, 19, a Defesa Civil de São Paulo decretou estado de alerta para a capital paulista por conta do tempo seco. As previsões são de que, nos próximos dias, a cidade continue registrando baixa umidade do ar, com valores próximos ou até abaixo dos 30%. Esse valor é considerado "crítico", aponta o pneumologista João Marcos Salge, do Grupo Fleury.

O médico explica que, ao chegar aos alvéolos pulmonares, a umidade do ar deve ser de 100%. Então, quando o tempo está muito seco, o ar que entra no corpo acaba ressecando todas as mucosas por onde passa - justamente para alcançar as condições adequadas. Ou seja, ele rouba a umidade do nariz, da boca, da garganta e até dos tecidos que revestem os brônquios no pulmão.

Essa situação é preocupante sobretudo entre pessoas que já convivem com doenças respiratórias, como asma, rinite ou bronquite. Tosse e sangramento nasal estão entre as possíveis repercussões para esses grupos. "É difícil falar em uma relação causal, isto é, que o tempo seco irá causar essas doenças, mas certamente é um gatilho para reações mais exacerbadas", esclarece o especialista.

O ideal seria que a umidade do ar se mantivesse em cerca de 70%, segundo Otávio Piltcher, especialista da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF) e presidente da Academia Brasileira de Rinologia (ABR). "Quando a gente é submetido a um clima muito seco, a mucosa respiratória tem que conseguir funcionar plenamente. E nem todas as pessoas são capazes de fazer isso", resume ele.

"Mesmo que não ocorra uma doença grave, o próprio desconforto de estar com tosse, a boca seca, a garganta 'arranhando' e o nariz sangrando já vale como alerta para tomar cuidados", defende Salge.

Prevenção

Para evitar todos esses desconfortos, a dica mais importante é beber bastante água. Esse é o jeito mais fácil de as mucosas voltarem a ficar hidratadas após a transferência de umidade para o ar seco que entra no corpo.

Usar soro fisiológico também é uma ótima pedida. "A lavagem com o soro vai ajudar a umidificar a região nasal", explica o otorrinolaringologista Paulo Mendes Junior, do Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO). Ainda de acordo com o médico, fazer inalação com o líquido beneficia a garganta e o pulmão.

O umidificador é uma alternativa à inalação, mas deve ser usado com restrições. O médico lembra que manter o aparelho ligado o tempo todo em um ambiente pode umidificar demais paredes e estofados, por exemplo, facilitando o surgimento de mofo e ácaros.

Salge acrescenta ainda que quem coloca líquidos com fragrâncias no umidificador deve observar atentamente a fórmula dessas soluções, pois elas podem conter compostos alergênicos e piorar o desconforto.

Outra sugestão rápida e fácil, lembram os especialistas, é colocar um balde com água ou uma toalha molhada no quarto, deixando-a evaporar pelo ambiente.

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O cantor Netinho, de 58 anos, revelou nesta segunda-feira, 3, que já recebeu um diagnóstico e iniciou o tratamento para seu problema de saúde. Ele está internado há sete dias no Hospital Aliança Star, em Salvador, após sentir fortes dores e dificuldades para se locomover.

Por meio de um vídeo publicado no Instagram, Netinho informou que começou o tratamento no sábado, 1º, mas não divulgou detalhes sobre o diagnóstico.

Segundo ele, o momento é de total dedicação da equipe médica. "Quando tudo acabar, vou pedir um relatório completo e vou divulgar", afirmou.

Estado de saúde evolui positivamente

Apesar da internação, o cantor relatou que não sente mais dores e já consegue caminhar sem dificuldades. Ele comparou a situação atual com seu quadro de saúde de 2013, quando sofreu três AVCs e perdeu a voz devido ao uso de anabolizantes.

Netinho prometeu compartilhar sua rotina no hospital, mas sem falar sobre medicamentos ou procedimentos médicos. "Dessa vez estou lúcido e vou todo dia seguir fazendo vídeos", disse o cantor.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) anunciou nesta segunda-feira, 3, a compra e desapropriação do imóvel onde foi gravado o filme Ainda Estou Aqui, vencedor do primeiro Oscar do Brasil. O local, segundo Paes, será transformado na Casa do Cinema Brasileiro, um museu dedicado à memória do cinema nacional. A decisão será publicada em edição extra do Diário Oficial do Rio.

O espaço, que homenageia a história de Eunice Paiva e sua família, também será um tributo às atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que deram vida aos personagens no longa. "Faremos da casa onde foi gravado o filme um lugar de memória permanente da história de Eunice Paiva e sua família, da democracia e ainda uma homenagem às duas grandes mulheres que orgulham o Brasil e deram vida a ela - Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", escreveu o prefeito em sua conta no X (antigo Twitter).

Segundo Paes, o espaço será aberto para visitação do público e contará com exposições interativas sobre a história do País na premiação. O local também servirá como sede da Rio Film Commission, órgão responsável por atrair produções audiovisuais para a cidade.

"A Casa do Cinema Brasileiro vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta. Quem sabe ela não vem morar aqui? Nós vamos sorrir", brincou o prefeito. Pela tradição da categoria, a estatueta não fica com o diretor do filme, Walter Salles, para quem é entregue o prêmio durante a cerimônia. Ela se torna posse do país que o longa representa.

Casa está à venda por quase R$ 14 milhões

A casa do filme Ainda Estou Aqui não é a mesma onde vivia a família Rubens Paiva, que já não existe mais. O imóvel à venda foi aquele escolhido pela produção do filme por conta da proximidade estética com a propriedade original. A mansão está localizada na esquina da Avenida João Luiz Alves com a Rua Roque Pinto, e está a venda por R$ 13,9 milhões

Localizado na Urca, bairro da zona sul da cidade, o imóvel de 500 m² se tornou um cartão postal do Rio. Além de ambientar um dos filmes brasileiros mais importantes da década, o imóvel se destaca pela arquitetura e pela vista privilegiada. Da casa é possível observar a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor - três pontos turísticos significativos da capital carioca. A propriedade também conta com cozinha planejada, piscina aquecida, terraço privativo e até elevador.

A jovem Lívia Savini, que morou no local com sua família, antes de ele se transformar na locação para o longa com Fernanda Torres, tem publicado vídeos caseiros para revelar o ambiente por outro ângulo. Lívia compartilhou uma série de vídeos em seu perfil no TikTok, mostrando que a casa passou por algumas adaptações a fim de se adequar ao período histórico do longa de Walter Salles e ficar mais parecida com a antiga residência da família Paiva, que era localizada no Leblon.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas publicou uma foto de Fernanda Torres em suas redes sociais na noite deste domingo, 2.

A brasileira concorreu ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas foi superada por Mikey Madison, que atuou em Anora, longa que foi eleito o Melhor Filme.

A publicação conta com mais de 566 mil curtidas e 114 mil comentários. Veja aqui

"Do coração do cinema brasileiro para o coração de Hollywood - a indicada a Melhor Atriz, Fernanda Torres", diz a legenda.

Os comentários da publicação foram tomados por brasileiros. "Só falta o Oscar na mão dela, Academia", escreveu Camila Queiroz. "Estamos aqui esperando para ver Fernanda Torres totalmente premiada", disse um internauta.

Apesar de Fernanda Torres não ter ganhado sua estatueta, Ainda Estou Aqui se consagrou como Melhor Filme Internacional, rendendo o primeiro Oscar ao Brasil.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais