Secretaria de Justiça e Cidadania vai mudar para o Palácio dos Campos Elíseos

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A transferência de vários órgãos da administração estadual para os Campos Elíseos, na região central de São Paulo, começa a sair do papel no mês que vem. A Secretaria de Justiça e Cidadania, que hoje se localiza na região da Sé, vai ser levada para o Palácio dos Campos Elíseos, hoje ocupado pelo Museu das Favelas.

A mudança deve ocorrer no final de setembro, ainda sem data precisa, de acordo com Guilherme Afif Domingos, secretário Estadual de Projetos Estratégicos. "É uma mudança simbólica da secretaria mais antiga e que estará na vanguarda da ocupação do centro", afirmou o secretário nesta segunda-feira, 26.

Essa é uma das primeiras ações da mudança de diversos órgãos do poder estadual para a região central, uma das principais promessas de campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Com investimentos de R$ 4 bilhões, a iniciativa, segundo o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), pretende revitalizar o centro a partir do aumento do fluxo de pessoas. A expectativa é que 22 mil funcionários passem a circular pela região.

"A gente tem o sonho de ver o centro revitalizado. Com esse projeto, nós damos um recado à iniciativa privada. É o recado de que acreditamos no centro. Esse projeto será um indutor e um capitalizador de investimentos. É um projeto que vai deixar legado", afirmou o governador.

O projeto arquitetônico que reorganiza a administração estadual nos Campos Elíseos foi escolhido após uma concorrência pública promovida pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB São Paulo). A ideia vencedora, elaborada pelos arquitetos Pablo Chakur e Fernanda Ferreira, do escritório Ópera Quatro Arquiteto, foi apresentada oficialmente nesta segunda, no Palácio dos Bandeirantes, em evento com representantes dos poderes Executivo e Legislativo, das esferas municipal e estadual.

Chakur propõe uma esplanada - uma área plana, larga e extensa - para abrigar órgãos da administração estadual que estão hoje no Palácio dos Bandeirantes e em dezenas de endereços pela cidade. Serão 450 mil metros quadrados, com edifícios para 28 secretarias e 36 órgãos estaduais, além de áreas verdes, subsolos e áreas comuns na região da Praça Princesa Isabel.

As construções terão a fachada ativa, com o térreo compartilhado por comércios e serviços, para tentar movimentar o centro após o final do expediente de trabalho. O projeto também deve prever a transferência do Terminal Princesa Isabel para um endereço ainda não divulgado.

O plano é de médio prazo, não é para já. O cronograma abrange várias etapas até o processo licitatório em 2025. As obras devem começar ainda no ano que vem.

Tarcísio terá dois gabinetes. O Palácio dos Bandeirantes será mantido como residência oficial do governador e sede do acervo artístico-cultural. Algumas secretarias mais próximas do governador, como Comunicação, Casa Militar e Casa Civil, permanecem no Morumbi. O governador também vai despachar também no Palácio Campos Elíseos, que vai ganhar um prédio anexo.

Desafios na área da habitação

A promessa de revitalizar os Campos Elíseos enfrenta desafios na área da habitação. De acordo com o Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (LabCidade), o projeto pressupõe demolir edifícios em ao menos cinco quadras, ocupadas atualmente por cerca de 800 pessoas, segundo os dados do Censo populacional do IBGE de 2022. Basicamente, são as quadras do entorno do parque Princesa Isabel, que será a principal referência da esplanada.

Na semana passada, diversos movimentos protestaram contra o risco de desapropriações. De acordo com a União dos Movimentos de Moradia (UMM), o governo pretende retirar as famílias que vivem nas ocupações do centro, principalmente nas ruas Guaianases, Duque de Caxias, Moinho e não apresentou uma alternativa para famílias de baixa renda.

O governo, por sua vez, afirma que serão construídos 230 imóveis ao custo de R$ 500 milhões em indenizações ou projetos habitacionais. A proposta também prevê a construção de habitações de médio padrão e de interesse social no entorno do complexo administrativo. O projeto global de requalificação da área central prevê a construção de 6.136 moradias, sendo 5.046 novas construções e 1.089 unidades que passarão por retrofit.

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O Disney+ anunciou nesta segunda-feira, 14, a estreia do documentário Beatles 64, que acompanha a primeira turnê do quarteto de Liverpool nos Estados Unidos. O filme tem produção de Martin Scorsese e direção de David Tedeschi.

A produção tem estreia prevista para o dia 29 de novembro na plataforma de streaming. O documentário tem registros feitos pelos cineastas Albert e David Maysles e vai focar na apresentação dos Beatles no programa apresentado por Ed Sullivan, em fevereiro de 1964. O apresentador é conhecido por seu apelo popular.

A apresentação foi transmitida pela TV e quebrou recordes de audiência na época, já que foi vista por mais de 73 milhões de pessoas, que pararam na frente da televisão para assistir aos meninos de Liverpool cantarem sucessos como All My Loving e I Want to Hold Your Hand.

A nova produção teve as imagens remasterizadas pela produtora de Peter Jackson, que usou a mesma tecnologia dos lançamentos Let It Be e Get Back, que foram dirigidos pelo diretor de O Senhor dos Anéis.

Os registros terão resolução 4K e áudio "de-mixado" pela inteligência artificial MAL. Além disso, o documentário terá entrevistas com Paul McCartney, Ringo Starr e fãs norte-americanos.

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João Vicente de Castro participou do podcast De Frente com Blogueirinha nesta segunda-feira, 14, e expôs um desentendimento entre Kéfera Buchmann e Vera Fischer. A briga ocorreu em uma festa da novela Espelho da Vida, que foi exibida na Globo em 2018.

O ator contou que, depois, o ocorrido virou uma piada entre o elenco. "Vera é uma mulher de uma carreira muito extensa, uma mulher que já passou por muita coisa na vida e, às vezes, ela estava lá tomando os drinks dela, falando besteira e a gente respeitava. Vamos que vamos, é a Vera Fischer", começou.

Ele explicou que em um momento da celebração, Kéfera achou que a atriz tinha bebido muito e tirou o copo da mão de Vera. "Ela, doida e com uma autoestima de quem tem muito seguidor, fez assim: 'Vera, está bom'".

Em seguida, Vera se irritou e jogou sua bolsa na influenciadora. "Lógico que não bateu nela, mas foi tipo: 'Você está louca? Tenho 60 anos de Rede Globo'. Depois, teve a frase que deu origem ao grupo da novela, que é 'perdi minha bolsa'. A Vera levantou e falou: 'Cadê a minha bolsa? Acho que perdi minha bolsa'. Ela saiu com essa frase, a gente ria muito dessa história", finalizou.

João Vicente disse que, eventualmente, até as duas envolvidas no desentendimento riam do ocorrido. Em Espelho da Vida, Kéfera viveu Mariane, uma famosa atriz de TV que já havia namorado com Alain, personagem do ator. Vera interpretou Carmo, uma atriz afastada da televisão.

Na tarde desta terça-feira, 15, a influenciadora digital se pronunciou sobre o assunto. "Eu adoro a Vera e sei que ela me adora também [...] Eu nem tenho essa autoestima toda, não me acho por conta de seguidor, mas é uma opinião dele, não sei porque ele acha isso. Não foi nada disso do que ele contou. O que de fato existe é um grupo de WhatsApp chamado 'Cadê a minha bolsa?'. Não teve bolsada, ela nunca tacou bolsa em mim", explicou.

Na segunda-feira, 15, Olivia Rodrigo assustou os fãs ao cair do palco durante um show em Melbourne, Austrália, como parte da turnê do álbum GUTS.

Enquanto corria de um lado para o outro, a cantora norte-americana não percebeu um desnível e acabou caindo em um buraco.

Vídeos do momento rapidamente viralizaram nas redes sociais, onde é possível ouvir a plateia prendendo a respiração ao presenciar o acidente. No entanto, Olivia mostrou que estava bem, saindo rapidamente do buraco e tranquilizando o público com bom humor. "Isso foi engraçado. Às vezes só tem um buraco no palco", brincou a artista, rindo da situação.

Confira aqui

Olivia Rodrigo trará a GUTS World Tour ao Brasil em março de 2025, com uma apresentação no primeiro dia do Lollapalooza, em São Paulo.

A rainha do Detran

Com três Grammys e 37,8 milhões de seguidores no Instagram, a cantora filipino-americana conquistou o posto de rockstar queridinha da Geração Z com os álbuns Sour e Guts.

O apelido de "Rainha do Detran" surgiu no X, antigo Twitter, quando a compositora lançou seu primeiro sucesso Driver's License, carteira de motorista em tradução livre. Na música, ela conta com tristeza que, mesmo habilitada, não está tão feliz, pois queria celebrar com seu ex-namorado.