Regina Volpato comanda o programa 'Mulheres', que completou 40 anos

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Um dos programas mais antigos da TV brasileira, Mulheres completou 40 anos no ar mantendo o mesmo formato de variedades. Desde então, vários foram os nomes que estiveram à frente da atração da TV Gazeta. As primeiras apresentadoras, Claudete Troiano e Ione Borges, conhecidas como as parceirinhas, trabalharam juntas entre 1980 e 1996, passando depois por um período sozinhas. De 2000 a 2001, Márcia Goldschmidt e Leão Lobo foram os escolhidos, seguidos por Christina Rocha e Clodovil, de 2001 a 2002, Catia Fonseca, de 2002 a 2018, e Regina Volpato, que segue no posto até hoje.

Mulheres, que nasceu Mulheres em Desfile, permanece na grade da emissora paulista, sempre ocupando as tardes com suas atrações variadas, oferecendo um vasto leque de temas em cada edição, desde os mais tradicionais como moda, artesanato, culinária, saúde, até dicas de comportamento e economia doméstica. Para quem o acompanha nesses vários anos, o que mais mudou no programa foi quem estava em seu comando.

No estúdio da TV Gazeta, na comemoração do aniversário de 40 anos em setembro, Regina Volpato recebeu Claudete Troiano e Ione Borges. No bate-papo, as parceirinhas recordaram os momentos em que estiveram à frente da atração. Em tempos sem pandemia, foram marcantes as festas para celebrar cada aniversário do Mulheres, mas agora a festa precisou ser reduzida para seguir os protocolos exigidos pelo Ministério da Saúde.

"Foi o máximo mostrarmos imagens de quando elas apresentavam o programa, e depois conversando como se tivessem feito isso há um mês", revela a jornalista, que frisa seu respeito por suas antecessoras, dizendo que foi um privilégio estar no comando do programa em uma data especial como aquela, com a presença das duas ex-apresentadoras. "São mulheres bem-sucedidas em uma época em que isso era muito mais difícil", afirma Regina sobre a trajetória das veteranas.

A TV Gazeta costuma valorizar seus profissionais que foram pioneiros e demonstra isso ao manter o vínculo empregatício com Ione Borges, por exemplo, mesmo que ela não esteja mais trabalhando ali. "A Ione ajudou a consolidar um programa que é o carro-chefe da emissora até hoje", observa Regina. Para ela, é importante que Ione tenha sido essa desbravadora. "Você tem de olhar para essa pessoa com respeito e gratidão, não há como ser diferente", diz.

Para Regina, o Mulheres faz parte da história da TV brasileira, meio de comunicação que, no ano passado, completou 70 anos. Segundo a atual apresentadora, o programa se manteve vivo e continua na grade da emissora porque "foi conseguindo se renovar e se refrescar ao longo do tempo".

Mas essa renovação aconteceu com a permanência de algumas características básicas da atração que não foram alteradas ao longo dos anos, fazendo com que o público saiba o que esperar, como as dicas culinárias, a pauta médica, as informações variadas, os serviços e, claro, a fofoca. "Os pilares são preservados, há uma estrutura sólida que se mantém", assegura Regina. Ela afirma que, ao contar com essa estrutura já estabelecida, direcionada para o público que está em casa, o que precisa fazer é "ir dando tratos à bola e conversar com a sociedade". Em outras palavras, para manter a atração firme e digna por mais tempo no ar, é preciso ter muito jogo de cintura de quem está no comando e ir se adaptando conforme a demanda.

Regina Volpato acredita que o fato de ser jornalista ajudou a trazer frescor ao Mulheres. "Acho que agreguei algum ganho nessa rejuvenescida do programa pela minha própria história", analisa a apresentadora. E afirma ainda que se trata de algo que vai além do entretenimento. "Eu acho que o programa faz pensar", avalia.

Para ela, isso se deve aos próprios colaboradores, como médicos, que debatem temas relevantes para a mulher, e que conseguem passar as informações de forma simples, atingindo o público das mais variadas faixas etárias. "A maneira como a gente mergulha nesses assuntos é que vai trazendo o programa para mais perto da nossa sociedade."

A importância de tratar os mais complexos temas com naturalidade possibilita maior afinidade com o telespectador. O programa, para Regina, ajuda aquelas mulheres que precisam dar conta de tudo, driblar várias situações complexas dentro e fora de casa para conseguir independência financeira.

Mulheres vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 15h às 18h. São três horas diárias, que precisam ser preenchidas com atrações que prendam a atenção do público. Mais que isso, quem fica à frente do programa necessita de criatividade e de uma equipe sempre atenta a detalhes e que esteja pronta para enfrentar qualquer tipo de eventualidade.

Regina revela que se trata de um esforço físico grande, de concentração e jogo de cintura ao mesmo tempo. "Os assuntos vão se sucedendo e você tem de fazer uma amarração para que o programa tenha uma cara por dia, para se ter uma história."

Hoje, ela confessa, depois de três anos de experiência, já trabalha no automático. Mas nem sempre foi assim. "Já assimilei, aprendi, mas, no começo, eu saía daqui e ia deitar e dormir, pois não tinha condições de fazer mais nada: era uma energia física e mental que eu precisava colocar ali e que me consumia toda."

Quem lembra de sua trajetória sabe como foi sua atuação em jornalísticos, mas também de sua performance no comando do vibrante Casos de Família, do SBT. Dessa época, ela se recorda de situações bem divertidas, mas outras nem tanto. "Tudo dependia do tema e do drama dos convidados."

Aos 52 anos, Regina Volpato esbanja vitalidade. E o programa de variedades possibilita a ela momentos agradáveis. "É muito gostoso, eu me divirto, dou risada o tempo todo", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Preta Gil usou suas redes sociais nesta segunda-feira, 28, para se declarar ao pai, Gilberto Gil. Os dois se apresentaram juntos no final de semana e cantaram Drão, música escrita em homenagem a Sandra Gadelha, mãe da cantora.

Atualmente, o cantor está em sua turnê de despedida, chamada de Tempo Rei. Os dois dividiram palco no Allianz Parque, em São Paulo.

"No palco, de mãos dadas com meu pai, cantando Drão, foi impossível não me emocionar. Drão fala sobre o amor que permanece, mesmo depois das grandes transformações da vida", escreveu Preta.

A artista ainda disse que o momento viverá para sempre em sua memória. "Cantar essa música com você, pai, foi sentir na pele tudo o que vivemos: o amor, a música e a história que carregamos juntos."

Ela finalizou o texto agradecendo ao pai pelos ensinamentos sobre o amor e afirmou que a música dos dois é a maneira mais bonita de eternizar isso.

Lady Gaga desembarcou no Brasil na madrugada desta terça-feira, 29, para iniciar os preparativos do show que fará no sábado, 3, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Até então, Gaga só tinha visitado o País uma única vez, em 2012 - e foi o suficiente para ir embora com uma tatuagem nova.

A artista nutre carinho especial pelos little monsters brasileiros e, naquela ocasião, resolveu marcar na pele a palavra "Rio". Gaga recebeu um desenho de fãs durante a passagem pela capital fluminense e decidiu tatuá-lo na nuca, com a letra I estilizada em formato de cruz, em referência ao Cristo Redentor.

O responsável pelo traço foi o tatuador Daniel Tucci, que tinha um estúdio entre Copacabana e Ipanema. "Era um domingo, eu estava almoçando com o meu filho, à época com 4 anos, e a produção dela me ligou e disse: 'É hoje, vamos nessa!', contou Tucci em entrevista ao g1.

Gaga estava acompanhada de amigos, que ficaram cerca de 3 horas bebendo cerveja e conversando no estúdio. Tara Savelo, então maquiadora da artista, também acabou tatuando o Cristo. "Foi tudo muito tranquilo, ela é muito gente boa. Foi uma tarde divertida", lembra o tatuador. Ele ainda revelou que a cantora pediu por "uma coisa meio tosca, uma tatuagem estilo cadeia".

Em uma postagem no Facebook, a estrela explicou que "a fonte foi criada a partir das assinaturas de três fãs, todos de bairros e idades diferentes" do Rio. "Representa como a música nos une", escreveu.

Naquele ano, Gaga fez três shows da turnê Born This Way Ball no Brasil, no Rio, em São Paulo e em Porto Alegre. Em 2017, ela retornaria ao País para participar do Rock in Rio, mas precisou cancelar de última hora por questões de saúde. A cantora sofre de fibromialgia e enfrentava dores intensas.

Nas redes sociais, ela publicou uma foto da tatuagem e relembrou os fãs da homenagem. "Por favor, não se esqueçam do meu amor por vocês. Lembram quando tatuei 'Rio' no pescoço, anos atrás? A tatuagem foi desenhada por crianças das favelas. Vocês têm um lugar especial no meu coração, eu te amo", escreveu Gaga.

A escritora alemã Alexandra Fröhlich, de 58 anos, foi encontrada sem vida na casa flutuante em que morava em Hamburgo, na Alemanha. Segundo informações da polícia local, o corpo foi descoberto na última terça-feira, 22, por um dos filhos da autora. Até o momento, não há informações sobre suspeitos; a polícia investiga o caso.

"De acordo com as informações atuais, um membro da família encontrou a mulher de 58 anos sem vida na sua casa flutuante e alertou os bombeiros, que conseguiram confirmar sua morte", diz um comunicado da polícia de Hamburgo. Agora, os investigadores estão em busca de possíveis suspeitos e qualquer testemunha que possa fornecer informações relevantes.

Autora de romances e jornalista

Considerada uma das romancistas de maior sucesso dos últimos anos na Alemanha, Fröhlich começou a carreira como jornalista na Ucrânia, onde fundou uma revista feminina na capital, Kiev, e começou a ficar conhecida. Mais tarde, já na Alemanha, trabalhou como escritora e repórter freelancer para algumas publicações voltadas para o público feminino.

Em 2012, Alexandra publicou seu livro de estreia, Minha Sogra Russa e outras Catástrofes (em tradução livre). A obra é inspirada em suas próprias experiências com a sogra e vendeu mais de 50 mil cópias, figurando na lista dos mais vendidos da revista semanal Der Spiegel.

Nos anos seguintes, ela lançou mais três livros: Viajando com Russos (2014), sequência de seu primeiro romance, As Pessoas Sempre Morrem (2016) e Esqueletos no Armário (2019). Lançadas em outras países como França, Rússia e Inglaterra, nenhuma das obras tem edição lançada em português - as traduções dos títulos são livres.

A imprensa alemã descreve o texto de Fröhlich como bem-humorado e ao mesmo tempo profundo, mesclando temas como romance policial e suspense psicológico dentro da ficção. Ela deixa três filhos.