IBGE revela que ao menos 161 mil pessoas vivem em asilos no Brasil

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Pelo menos 161 mil pessoas vivem em asilos ou em alguma outra instituição de longa permanência para idosos no Brasil, uma pequena parte do total de 22,1 milhões de pessoas com 65 anos ou mais na população total. Os dados foram divulgados na manhã desta sexta-feira, 6, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ainda como parte do Censo Demográfico 2022.

A nova divulgação traz informações relacionadas aos chamados domicílios coletivos e improvisados, bem como aos domicílios particulares permanentemente vagos ou de uso ocasional.

Os domicílios coletivos são definidos pelo IBGE como "instituições ou estabelecimentos onde a relação entre as pessoas que nele se encontram seja regida por normas de subordinação administrativa".

Em 2022, 837 mil pessoas residiam em domicílios coletivos, o equivalente a 0,4% da população total do País. Embora o porcentual desse segmento populacional seja muito baixo, os grupos abarcados são de importância estratégica para a implementação de políticas públicas: idosos, moradores de rua, detentos, entre outros.

O tipo de domicílio coletivo com o maior número de moradores é "Penitenciária, centro de detenção e similar", onde vivem 479 mil pessoas.

Em segundo lugar surgem os asilos ou instituições de longa permanência para idosos, que respondem por 19,2% do total de moradores de domicílios coletivos e 0,1% da população brasileira. O porcentual total de idosos na população é de 10%. As regiões Sul e Sudeste têm os maiores porcentuais de idosos, 12,1% e 12,2% respectivamente. As duas regiões concentram 82,3% dos moradores de asilos.

Os dados do Censo têm revelado um ritmo recorde de envelhecimento da população brasileira. São 55 idosos para cada grupo de 100 crianças. Em 2010, este índice era 30. Essa mudança exigirá políticas públicas voltadas para a saúde, a habitação, a previdência privada e a assistência social para uma população idosa.

Também haverá impactos no PIB, uma vez que o País caminha para o fim do seu período de bônus demográfico e queda do tamanho da população economicamente ativa. Com isso, especialistas falam sobre a necessidade de ganho de produtividade e de modernização da economia.

Perfil

A maioria dos moradores dos asilos é formada por mulheres (59,8%). A taxa de analfabetismo é bem alta, de 31,0%. Considerando apenas as pessoas com 60 anos ou mais, a taxa dos asilos foi de 30,5% - muito acima do porcentual registrado para essa faixa etária na população total, que é de 17,2%. Isso ocorre porque a maior parte dos analfabetos do País é idosa; entre os mais jovens, o analfabetismo tende a ser bem baixo por conta dos avanços na educação.

"É esperado ter mais moradores de asilo em regiões mais envelhecidas do País", explicou Bruno Perez, analista do IBGE que apresentou o trabalho. "Já a população carcerária é mais próxima da população como um todo."

Prisões

Nas penitenciárias o perfil é diferente. A grande maioria dos detentos é formada por homens (96,0%) jovens (três a cada quatro tinham entre 20 e 39 anos). A taxa de analfabetismo nos centros de detenção é baixa, 6,6%, a menor de todos os tipos de domicílios coletivos e ligeiramente inferior ao verificado no conjunto da população brasileira (7,0%). Isso se deve ao perfil mais jovem dos moradores.

"O analfabetismo é um fenômeno concentrado na população mais idosa, então temos que ter em mente o perfil etário", afirmou Perez. "No caso das penitenciárias, a taxa é inferior à da população brasileira em geral, justamente por ter uma população muito jovem."

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Marilyn Manson desistiu do processo que movia contra Evan Rachel Wood, no qual o músico havia alegado difamação um ano após a atriz vir a público com alegações de abuso sexual contra ele. Como parte do acordo estabelecido em 19 de novembro, Manson pagará aproximadamente U$ 327 mil (quase R$ 2 milhões) em honorários advocatícios para a estrela de Westworld, segundo a Variety.

"Marilyn Manson - cujo nome real é Brian Warner - entrou com um processo contra a Sra. Wood como uma jogada de publicidade para tentar minar a credibilidade de suas muitas acusadoras e reviver sua carreira vacilante. Mas sua tentativa de silenciar e intimidar a Sra. Wood falhou", escreveu em um comunicado à imprensa Michael J. Kump, um advogado de Wood. "Como o tribunal de primeira instância corretamente encontrou, as alegações de Warner eram sem mérito. A decisão de Warner de finalmente abandonar seu processo e pagar à Sra. Wood a totalidade de quase U$ 327 mil em honorários apenas confirma isso."

"Após quatro anos lutando em uma batalha onde ele pôde falar a verdade, Brian está satisfeito em desistir de suas reivindicações ainda pendentes e apelar para fechar a porta sobre este capítulo de sua vida", disse Howard King, um advogado de Manson, em um comunicado.

Wood foi uma das várias mulheres que, publicamente, alegaram abuso sexual contra Mason em 2021. O relacionamento dos dois tornou-se público em 2007, quando ela tinha 19 anos e ele, 38. Eles ficaram noivos em 2010, mas terminaram pouco tempo depois.

Em uma publicação nas redes sociais na época, a atriz escreveu: "O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me preparar quando eu era adolescente e me abusou horrivelmente por anos. Fui lavada cerebralmente e manipulada até a submissão. Cansei de viver com medo de retaliação, difamação ou chantagem. Estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as muitas indústrias que o permitiram, antes que ele destrua mais vidas. Eu me uno às muitas vítimas que não permanecerão mais em silêncio."

Fernanda Torres acaba de finalizar um tour de 25 dias por Hollywood, divulgando o filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles. A viagem encerrou uma turnê de quase três meses, passando ainda por Veneza, Toronto e Nova York.

A sua participação na campanha de promoção do longa brasileiro rendeu à atriz o título de "ícone global", pela revista Vanity Fair. A nova edição da revista, que acaba de sair, destacou a "performance reveladora" de Fernanda Torres.

A revista faz um retrospecto da carreira da herdeira de Fernanda Montenegro e Fernando Torres. A Vanity Fair lembra que Torres ganhou o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Cannes, com Eu Sei que Vou Te Amar, filme de Arnaldo Jabor lançado em 1986.

Cita ainda outros sucessos de Fernanda Torres, como a sua interpretação no espetáculo A Casa dos Budas Ditosos, adaptação da obra de João Ubaldo Ribeiro; a série Entre Tapas e Beijos e o livro Fim, que ganhou adaptação para o audiovisual depois de vender 200 mil cópias.

O perfil na Vanity Fair é positivo na corrida de Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui ao Oscar. O nome da atriz aparece na lista das possíveis indicadas na categoria de Melhor Atriz, ao lado de Nicole Kidman, Angelina Jolie e Demi Moore.

Mostrar à Academia que a atriz é popular no Brasil faz parte da estratégia para que Fernanda Torres consiga um lugar ao sol e repita o feito de sua mãe. Fernanda Montenegro foi indicada na categoria em 1999, por seu papel em Central do Brasil, também de Walter Salles.

A revista ressalta ainda que Ainda Estou Aqui é forte concorrente a Melhor Longa Internacional, o que quebraria um jejum de 26 anos do Brasil na categoria. A última vez que um filme brasileiro concorreu esta estatueta também foi com Central do Brasil.

Melissa Barrera, de Pânico, revelou que após ser demitida do sétimo filme da franquia, ficou cerca de um ano sem receber ofertas de novos projetos.

A atriz mexicana foi dispensada de Pânico 7 no ano passado, após declarar apoio à Palestina no confronto com Israel. "Atualmente, Gaza está sendo tratada como um campo de concentração. Isso é genocídio e limpeza étnica. A mídia ocidental só mostra o outro lado [...] Não precisamos de mais ódio. Sem islamofobia. Sem antissemitismo", escreveu em suas redes sociais em outubro de 2023.

Em entrevista ao The Independent, a atriz falou sobre a escassez de oportunidades de empregos após a demissão. "Foi o ano mais sombrio e difícil da minha vida, e tive que reavaliar tudo. Senti que minha vida havia acabado", desabafou.

Ela explicou que recebeu algumas ofertas para pequenos trabalhos. "Ficou quieto por, tipo, 10 meses. Eu ainda estava recebendo ofertas para pequenas coisas aqui e ali - não vou mentir e dizer que não havia nada - mas era tipo: 'Ela provavelmente não tem trabalho e vai dizer sim para qualquer coisa'".

Atualmente, ela está no elenco de uma série de espionagem da Peacock, serviço de streaming dos Estados Unidos. Após a demissão, a atriz usou seu tempo para divulgar produções que participou antes de Pânico e estrearam neste ano, como Abigail e Your Monster.

Melissa interpretou Sam Carpenter em Pânico 6. Em pré-produção, Pânico 7 ainda não tem data de estreia.