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Veja como curtir os shows do Rock in Rio 2024 sem colocar a saúde em risco

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É preciso mais do que ser fã para participar de todos os dias do Rock in Rio, que começa nesta sexta-feira (13). Para aproveitar a maratona de shows, é necessário tomar alguns cuidados com a saúde.

A dica de ouro é não economizar na hidratação. Victor Sato, clínico geral e nefrologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, orienta beber água mesmo quando você não estiver com sede.

A previsão é de que as temperaturas continuem elevadas e de que a umidade do ar permaneça baixa, favorecendo a desidratação, que pode causar tontura, fadiga e desmaios.

Calor

Proteger-se do sol é outra medida importante. Aposte em bonés, viseiras ou chapéus; lembre-se de reaplicar o protetor solar com fator de proteção 30 ou superior e, se possível, busque curtir as atrações em espaços com sombra.

Fernando Ribas, cardiologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo, acrescenta a essa lista algumas dicas de como compor figurino: "roupas mais abertas, ventiladas e preferencialmente em cores claras".

Tempo seco

As máscaras de proteção, que há pouco tempo eram obrigatórias em qualquer evento, podem reaparecer no festival. A médica Sara Mohrbacher, clínica geral no Oswaldo Cruz, recomenda máscaras profissionais, como a N95. "Mas, se não tiver possibilidade (de usar uma dessas), pode ser qualquer máscara ou até uma bandana, um pano, tudo que ajude a dar uma filtrada no ar e reter algumas partículas", aconselha.

Álcool

O álcool contribui para a desidratação, então quem pretende consumir bebida alcoólica deve caprichar ainda mais na quantidade de água ingerida. Outra dica é se alimentar bem para evitar a hipoglicemia.

"Não existe uma dose segura para bebidas alcoólicas. Elas fazem a pressão subir, causam arritmia cardíaca, entre outros", adverte Ribas. "Mas quem faz questão de usar precisa lembrar que o uso excessivo pode comprometer a quantidade de glicose liberada pelo fígado", complementa.

Doces, como chocolates e pirulitos, são fontes rápidas de glicose que podem auxiliar. Os diabéticos, entretanto, devem ter cuidado com essa ingestão de açúcar.

Alimentação

Como a escolha dos alimentos pode influenciar diretamente o nível de energia e o conforto durante shows longos, Sato indica alimentos mais leves e de fácil digestão, como frutas, barras de cereais e sanduíches integrais. "Alimentos ricos em carboidratos complexos ajudam a manter a energia sem sobrecarregar o sistema digestivo, o que é essencial nas horas em pé e em movimento", afirma.

Sara salienta que alimentos crus, vendidos dentro ou ao redor da Cidade do Rock, devem ser evitados. Comidas expostas ao ar livre por muito tempo podem estragar e, se forem cozidas, as chances de provocar problemas diminuem.

Evite passar perto dos estandes com frituras e hambúrgueres, pois, além de aumentarem a sensação de cansaço, os alimentos gordurosos podem causar desconforto gástrico. E, antes de se alimentar, lembre-se sempre de lavar as mãos ou, se não for possível, passar álcool em gel.

Energético

Para pular o show todo, há quem use energéticos, mas Ribas reforça que essas bebidas podem acelerar a frequência cardíaca e aumentar a pressão arterial, sobrecarregando o sistema cardiovascular em um ambiente já estressante e quente.

"A dose máxima recomendada de cafeína é de 400 mg por dia. Uma lata de energético tem cerca de 114 mg. Portanto, o ideal é não abusar desses produtos. Além disso, intercalar essas bebidas com água é uma boa estratégia para evitar desidratação e outros problemas de saúde", diz.

Ficar em pé

Ficar em pé na frente do palco por horas não é para qualquer um. "Se você tem alguma restrição, alguma comorbidade, é importante sentar para descansar, aliviando o sistema cardiovascular e o musculoesquelético", aconselha Ribas.

Alongamentos antes, durante e depois da festa diminuem as dores, assim como a escolha do calçado: tênis confortáveis são melhores do que botas com salto, por exemplo.

Após a festa

Mesmo seguindo todas as recomendações no primeiro dia da festa, é necessário um bom descanso para curtir o dia seguinte e os próximos. "A privação de sono pode prejudicar a cognição, aumentar a irritabilidade e diminuir o desempenho físico, o que pode comprometer a experiência no festival", finaliza Sato.

Em outra categoria

Hollywood encontrou na nostalgia uma fórmula quase infalível para o sucesso, ressuscitando franquias dos anos 1980 e 1990 com remakes, sequências e prelúdios que apelam para fãs antigos ao mesmo tempo em que atraem um novo público. Um título que não será submetido a esse processo de modernização, pelo menos no que depender do roteirista Bob Gale, é De Volta para o Futuro, trilogia dirigida por Robert Zemeckis e lançada entre 1985 e 1990.

Em um evento nos Estados Unidos, Gale disse não entender porque a imprensa frequentemente questiona os envolvidos com a saga sobre novos capítulos da história de Marty McFly (Michael J. Fox). "Eles acham que se falarem sobre isso o bastante, nós vamos fazer?", questionou o roteirista.

"Em toda entrevista eles perguntam 'Bob, quando teremos De Volta para o Futuro 4?' Nunca. 'Quando teremos um prelúdio?' Nunca. 'Quando teremos um derivado?' Nunca", declarou. "[A franquia] está boa do jeito que está. Não é perfeita, mas como Bob Zemeckis diz, 'é perfeita o bastante.'"

Segundo Gale, nem ele, nem Zemeckis e nem o produtor Steven Spielberg planejam retornar a De Volta para o Futuro. "Steve não deixa fazerem outro E.T. - O Extraterrestre, ele respeita o fato de que não queremos fazer mais De Volta para o Futuro. Ele entende e sempre nos apoiou nisso. Obrigado, Steven."

De Volta para o Futuro acompanha as aventuras do adolescente Marty McFly que, ao lado do cientista Doc Brown (Christopher Lloyd), usa um carro modificado para viajar no tempo. Ao longo dos três filmes, ele visita a época que seus pais estavam no Ensino Médio, um futuro em que tem uma família e o Velho Oeste dos Estados Unidos.

Os três filmes da franquia estão disponíveis no Globoplay.

Morreu aos 66 anos o músico galês Mike Peters, mais conhecido como vocalista da banda The Alarm. O artista convivia há 30 anos com um tipo de câncer no sangue.

Diagnosticado inicialmente com Leucemia Linfócita Crônica (LLC) em 1995, Peters enfrentou múltiplos tratamentos nas últimas décadas, mas viu seu quadro de saúde se agravar recentemente e não resistiu às complicações da doença.

No ano passado, o artista precisou cancelar uma turnê de 50 shows nos Estados Unidos após descobrir que a doença havia evoluído, e que ele desenvolveu uma forma agressiva de linfoma. Desde então, ele estava em tratamento na Christie NHS Foundation Trust, em Manchester, na Inglaterra.

No Instagram, o perfil oficial da banda lamentou a morte com uma publicação breve. "Totalmente livre", diz o texto da imagem com o nome do cantor e as suas datas de nascimento e morte.

Vida e carreira de Mike Peters

Nascido em 25 de fevereiro de 1959 no País de Gales, Mike Peters ficou conhecido como o líder da banda The Alarm, cuja música tem influências do new wave e do punk. Após o grupo se dissolver em 1991, ele lançou alguns trabalhos solo, até a banda se reunir novamente em 2000 e permanecer ativa desde então.

Antes do sucesso, no entanto, Peter começou a carreira na música com o grupo Hairy Hippie, formado com colegas de escola na década de 1970 para se apresentar na festa de aniversário de sua irmã. Mais tarde, ele formou o The Toilets após se encantar com uma apresentação do Sex Pistols. O The Alarm veio quando ele se mudou para Londres, em 1981.

O grupo ganhou destaque internacional a partir de 1983, quando participou de uma turnê americana do U2 e lançou seu primeiro álbum, Declaration. Nos anos seguintes, também se apresentaram com Bob Dylan e o Queen e chegaram a vender 5 milhões de discos. Suas faixas de sucesso incluem Sixty Eight Guns, Strength e Rain in the Summertime.

Após receber o diagnóstico de câncer, Mike se tornou uma voz ativa na luta contra a doença, e lançou a organização Love Hope Strength, para conscientizar as pessoas sobre câncer e leucemia, arrecadar fundos para custear o tratamento de pessoas carentes e incentivar a doação de medula óssea.

O astro deixa a esposa, Jules, de 58 anos, e os filhos Dylan, 20, e Evan, 18.

O universo de Miami Vice vai ganhar uma nova adaptação para os cinemas. Segundo informações da Variety, o diretor Joseph Kosinski, responsável pelo sucesso de Top Gun: Maverick, foi escalado para comandar o projeto, que será produzido pela Universal Pictures.

A nova versão terá roteiro adaptado por Dan Gilroy, de O Abutre e O Legado Bourne. Ainda não há detalhes sobre a trama, mas o filme será inspirado na série exibida originalmente entre 1984 e 1989 pela NBC, que acompanhava dois detetives infiltrados no submundo do crime em Miami. No Brasil, a produção também ficou conhecida como Miami Vice.

Em 2006, uma versão da série chegou às telas com Jamie Foxx e Colin Farrell no elenco e direção de Michael Mann, criador da série original.

O elenco da nova versão ainda não foi anunciado. Além da direção, Kosinski também será produtor do projeto por meio da sua empresa, Monolith, ao lado de Dylan Clark (Planeta dos Macacos). A vice-presidente executiva de produção e desenvolvimento da Universal, Sara Scott, acompanhará o filme em nome do estúdio.