Comediante cega denuncia importunação sexual em show de stand-up

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A comediante Tatá Mendonça denunciou nessa quinta-feira, 19, pelas redes sociais, ter sido vítima de assédio sexual durante uma apresentação de stand-up no Capão Redondo, zona sul da São Paulo. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a Polícia Civil investiga o caso registrado como importunação sexual. A identidade do acusado não foi revelada e, desta forma, a defesa não foi localizada.

Conhecida como "Cega na Comédia", a jovem tem cerca de 670 mil seguidores no Instagram. Por meio de publicações em seus stories na rede social, ela alegou ter sofrido assédio enquanto estava em cima do palco.

"Oi, gente. Não sei nem por onde começar. Eu sofri assédio no palco. Estávamos todos lá para trabalhar e fazer comédia. Eu acho engraçado que essa pessoa, supostamente, tem muito apoio, né, na cena. Eu, não. Eu sou cega. Eu não tinha R$ 1 quando comecei. Tenho filho para sustentar", publicou ela.

"Ele era meu editor, né? supostamente. O dinheiro que eu pagava para você, eu tirava, muitas vezes, da minha boca, porque eu sabia onde eu tinha potencial para chegar. Você, não. Você foi abraçado pela cena. Enxergando... E você é um b**** que conseguiu fazer isso", continuou Tata.

A comediante disse ainda que na hora ficou muito chocada. "É surreal. Não estou acostumada, de nenhuma forma, a ser exposta deste jeito. Não tenho estômago para falar. Fico muito feliz que tenha o vídeo. Surtei porque achei que não ia ter vídeo, aí é difícil, porque eu não ia querer me expor desta forma", acrescentou.

Durante sua publicação, ela também reforçou a importância de as mulheres fazerem denúncias semelhantes. "É difícil, mas, meninas, vamos começar a expor. Eles que são nojentos, que têm de passar vergonha. E não tem problema não. Hoje não posso postar você porque tenho 'culhão' para isso, mas, quando você perder, eu vou te postar, tá bom?", disse ainda a humorista.

Tatá também afirmou que esse episódio não vai atrapalhar sua carreira. "É difícil, mas não vou deixar ninguém atrapalhar o meu sorriso, quem eu sou. É o meu trabalho, é a minha arte. Eu não vou parar e baixar a cabeça. Um beijo para todos que me ajudaram a chegar até aqui. Ninguém é melhor que ninguém. Qualquer tipo de deficiência, seja qual for ela, somos iguais a vocês", completou ela.

Em publicação nas redes sociais, é possível ver o momento do vídeo em que o acusado coloca uma das mãos nas costas da humorista, enquanto ela fala ou microfone, e desce para a parte das suas nádegas. Ela retira a mão dele, logo em seguida.

Na manhã desta sexta-feira, 20, Tatá fez outra publicação em seus stories do Instagram dizendo que a agenda de trabalho continua. "Temos quatro sessões para fazer no Espírito Santo. Obrigada por todas as mensagens. O apoio de todos vocês é muito importante", finalizou.

O caso foi registrado como importunação sexual na Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência e encaminhado ao 92º Distrito Policial (Parque Santo Antônio), responsável pela área dos fatos. Ainda de acordo com a SSP, a unidade instaurou inquérito policial e trabalha para esclarecer os fatos.

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O cantor Netinho, de 58 anos, revelou nesta segunda-feira, 3, que já recebeu um diagnóstico e iniciou o tratamento para seu problema de saúde. Ele está internado há sete dias no Hospital Aliança Star, em Salvador, após sentir fortes dores e dificuldades para se locomover.

Por meio de um vídeo publicado no Instagram, Netinho informou que começou o tratamento no sábado, 1º, mas não divulgou detalhes sobre o diagnóstico.

Segundo ele, o momento é de total dedicação da equipe médica. "Quando tudo acabar, vou pedir um relatório completo e vou divulgar", afirmou.

Estado de saúde evolui positivamente

Apesar da internação, o cantor relatou que não sente mais dores e já consegue caminhar sem dificuldades. Ele comparou a situação atual com seu quadro de saúde de 2013, quando sofreu três AVCs e perdeu a voz devido ao uso de anabolizantes.

Netinho prometeu compartilhar sua rotina no hospital, mas sem falar sobre medicamentos ou procedimentos médicos. "Dessa vez estou lúcido e vou todo dia seguir fazendo vídeos", disse o cantor.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD) anunciou nesta segunda-feira, 3, a compra e desapropriação do imóvel onde foi gravado o filme Ainda Estou Aqui, vencedor do primeiro Oscar do Brasil. O local, segundo Paes, será transformado na Casa do Cinema Brasileiro, um museu dedicado à memória do cinema nacional. A decisão será publicada em edição extra do Diário Oficial do Rio.

O espaço, que homenageia a história de Eunice Paiva e sua família, também será um tributo às atrizes Fernanda Montenegro e Fernanda Torres, que deram vida aos personagens no longa. "Faremos da casa onde foi gravado o filme um lugar de memória permanente da história de Eunice Paiva e sua família, da democracia e ainda uma homenagem às duas grandes mulheres que orgulham o Brasil e deram vida a ela - Fernanda Torres e Fernanda Montenegro", escreveu o prefeito em sua conta no X (antigo Twitter).

Segundo Paes, o espaço será aberto para visitação do público e contará com exposições interativas sobre a história do País na premiação. O local também servirá como sede da Rio Film Commission, órgão responsável por atrair produções audiovisuais para a cidade.

"A Casa do Cinema Brasileiro vai estar pronta para receber a nossa primeira estatueta. Quem sabe ela não vem morar aqui? Nós vamos sorrir", brincou o prefeito. Pela tradição da categoria, a estatueta não fica com o diretor do filme, Walter Salles, para quem é entregue o prêmio durante a cerimônia. Ela se torna posse do país que o longa representa.

Casa está à venda por quase R$ 14 milhões

A casa do filme Ainda Estou Aqui não é a mesma onde vivia a família Rubens Paiva, que já não existe mais. O imóvel à venda foi aquele escolhido pela produção do filme por conta da proximidade estética com a propriedade original. A mansão está localizada na esquina da Avenida João Luiz Alves com a Rua Roque Pinto, e está a venda por R$ 13,9 milhões

Localizado na Urca, bairro da zona sul da cidade, o imóvel de 500 m² se tornou um cartão postal do Rio. Além de ambientar um dos filmes brasileiros mais importantes da década, o imóvel se destaca pela arquitetura e pela vista privilegiada. Da casa é possível observar a Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor - três pontos turísticos significativos da capital carioca. A propriedade também conta com cozinha planejada, piscina aquecida, terraço privativo e até elevador.

A jovem Lívia Savini, que morou no local com sua família, antes de ele se transformar na locação para o longa com Fernanda Torres, tem publicado vídeos caseiros para revelar o ambiente por outro ângulo. Lívia compartilhou uma série de vídeos em seu perfil no TikTok, mostrando que a casa passou por algumas adaptações a fim de se adequar ao período histórico do longa de Walter Salles e ficar mais parecida com a antiga residência da família Paiva, que era localizada no Leblon.

A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas publicou uma foto de Fernanda Torres em suas redes sociais na noite deste domingo, 2.

A brasileira concorreu ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação em Ainda Estou Aqui, mas foi superada por Mikey Madison, que atuou em Anora, longa que foi eleito o Melhor Filme.

A publicação conta com mais de 566 mil curtidas e 114 mil comentários. Veja aqui

"Do coração do cinema brasileiro para o coração de Hollywood - a indicada a Melhor Atriz, Fernanda Torres", diz a legenda.

Os comentários da publicação foram tomados por brasileiros. "Só falta o Oscar na mão dela, Academia", escreveu Camila Queiroz. "Estamos aqui esperando para ver Fernanda Torres totalmente premiada", disse um internauta.

Apesar de Fernanda Torres não ter ganhado sua estatueta, Ainda Estou Aqui se consagrou como Melhor Filme Internacional, rendendo o primeiro Oscar ao Brasil.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais