Rio atinge 2º nível de protocolo de calor pela primeira vez; entenda o que isso significa

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Pela primeira vez desde a criação do seu protocolo de calor, em junho deste ano, a cidade do Rio de Janeiro atingiu o segundo nível da escala de níveis de calor às 13h05 nesta quinta-feira, 26, conforme a prefeitura.

O protocolo de Níveis de Calor tem cinco cenários escalonados e determina condutas da gestão municipal cada vez que a cidade tiver temperatura entre 36ºC e 40ºC durante quatro horas ou mais e por um ou dois dias consecutivos, a depender da gravidade.

O NC2 (nível de calor 2) é atingido quando há previsão ou registro de altos índices de calor (36ºC a 40ºC) por um ou dois dias consecutivos, segundo a gestão municipal do Rio. "Ainda não há impactos na rotina da cidade, mas os cidadãos devem se manter informados", define a prefeitura.

"Neste nível, o COR (Centro de Operações do Rio) irá coordenar e disseminar informações sobre os sintomas de exposição ao calor e orientar a população com o apoio técnico da Secretaria de Saúde."

Conforme o Sistema Alerta Rio, a máxima prevista na zona Norte e na oeste do Rio nesta quinta-feira é de 39ºC. No centro e na Barra de Tijuca, é de 36ºC. Na zona sul, é de 35ºc. A tendência de temperatura é estável.

"O tempo seguirá quente e seco no município do Rio de Janeiro, devido à influência de um sistema de alta pressão. Assim, a previsão é de céu claro e sem chuva. A umidade relativa do ar poderá apresentar valores entre 21% e 30% no período da tarde. Os ventos estarão moderados, com ocasionais rajadas fortes até o início da tarde. As temperaturas permanecerão elevadas", diz o Sistema Alerta Rio.

Veja as recomendações para a população no estado de NC2:

- Aumentar o consumo de água ou de sucos de frutas naturais, sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede;

- Coma alimentos leves, como frutas e saladas;

- Utilize roupas leves e frescas;

- Evite bebidas alcoólicas com elevado teor de açúcar. Pode provocar desidratação;

- Evite a exposição direta ao sol, em especial, das 10h às 16h;

- Informe-se sobre os níveis de calor no Rio de Janeiro por meio das redes sociais e sites do Centro de Operações e da Secretaria Municipal de Saúde;

- Não deixe de tomar medicamentos de rotina. O calor pode prejudicar mais quem tem hipertensão, diabete ou insuficiência cardíaca;

- Cuidados com pets: evite passeios entre 10h e 16h e cheque a temperatura do solo. Não esqueça de disponibilizar água fresca para o seu pet. Hidratação é fundamental;

- Ofereça água com frequência a crianças e idosos, mesmo que não sintam sede.

Quadros mais graves

É a partir do NC4, quando houver registro de índices de calor muito alto (40ºC a 44ºC) com previsão de permanência ou aumento por, ao menos, três dias consecutivos, que a prefeitura do Rio deve intervir na rotina da cidade.

Neste nível, o Centro de Operações deve orientar a população para realizar adaptações das rotinas expostas ao calor extremo "com o objetivo de preservar a população dos impactos das ondas de calor". São essas adaptações:

- Indicação de equipamentos públicos com ar-condicionado ou refrigeração para servirem como pontos de resfriamento;

- Ampliação da oferta de estações de hidratação ou distribuição de água em locais de acolhimento das populações mais vulneráveis;

- Possibilidade de cancelar ou reagendar eventos de médio e grande porte, megaeventos em áreas externas, caso estes não se ajustem. Assim como suspender atividades em áreas externas para transferir espaços sombreados ou internos.

No NC5, de alerta maior, quando houver índices de calor extremos (acima de 44ºC) com previsão de permanência ou aumento por, ao menos, três dias consecutivos, até mesmo atividades de trabalho poderão ser suspensas.

"Todas as ações devem ser orientadas pelo Comitê de Desenvolvimento de Protocolos para Enfrentamento de Calor Extremo e aprovadas pelo prefeito da cidade."

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Hollywood encontrou na nostalgia uma fórmula quase infalível para o sucesso, ressuscitando franquias dos anos 1980 e 1990 com remakes, sequências e prelúdios que apelam para fãs antigos ao mesmo tempo em que atraem um novo público. Um título que não será submetido a esse processo de modernização, pelo menos no que depender do roteirista Bob Gale, é De Volta para o Futuro, trilogia dirigida por Robert Zemeckis e lançada entre 1985 e 1990.

Em um evento nos Estados Unidos, Gale disse não entender porque a imprensa frequentemente questiona os envolvidos com a saga sobre novos capítulos da história de Marty McFly (Michael J. Fox). "Eles acham que se falarem sobre isso o bastante, nós vamos fazer?", questionou o roteirista.

"Em toda entrevista eles perguntam 'Bob, quando teremos De Volta para o Futuro 4?' Nunca. 'Quando teremos um prelúdio?' Nunca. 'Quando teremos um derivado?' Nunca", declarou. "[A franquia] está boa do jeito que está. Não é perfeita, mas como Bob Zemeckis diz, 'é perfeita o bastante.'"

Segundo Gale, nem ele, nem Zemeckis e nem o produtor Steven Spielberg planejam retornar a De Volta para o Futuro. "Steve não deixa fazerem outro E.T. - O Extraterrestre, ele respeita o fato de que não queremos fazer mais De Volta para o Futuro. Ele entende e sempre nos apoiou nisso. Obrigado, Steven."

De Volta para o Futuro acompanha as aventuras do adolescente Marty McFly que, ao lado do cientista Doc Brown (Christopher Lloyd), usa um carro modificado para viajar no tempo. Ao longo dos três filmes, ele visita a época que seus pais estavam no Ensino Médio, um futuro em que tem uma família e o Velho Oeste dos Estados Unidos.

Os três filmes da franquia estão disponíveis no Globoplay.

Morreu aos 66 anos o músico galês Mike Peters, mais conhecido como vocalista da banda The Alarm. O artista convivia há 30 anos com um tipo de câncer no sangue.

Diagnosticado inicialmente com Leucemia Linfócita Crônica (LLC) em 1995, Peters enfrentou múltiplos tratamentos nas últimas décadas, mas viu seu quadro de saúde se agravar recentemente e não resistiu às complicações da doença.

No ano passado, o artista precisou cancelar uma turnê de 50 shows nos Estados Unidos após descobrir que a doença havia evoluído, e que ele desenvolveu uma forma agressiva de linfoma. Desde então, ele estava em tratamento na Christie NHS Foundation Trust, em Manchester, na Inglaterra.

No Instagram, o perfil oficial da banda lamentou a morte com uma publicação breve. "Totalmente livre", diz o texto da imagem com o nome do cantor e as suas datas de nascimento e morte.

Vida e carreira de Mike Peters

Nascido em 25 de fevereiro de 1959 no País de Gales, Mike Peters ficou conhecido como o líder da banda The Alarm, cuja música tem influências do new wave e do punk. Após o grupo se dissolver em 1991, ele lançou alguns trabalhos solo, até a banda se reunir novamente em 2000 e permanecer ativa desde então.

Antes do sucesso, no entanto, Peter começou a carreira na música com o grupo Hairy Hippie, formado com colegas de escola na década de 1970 para se apresentar na festa de aniversário de sua irmã. Mais tarde, ele formou o The Toilets após se encantar com uma apresentação do Sex Pistols. O The Alarm veio quando ele se mudou para Londres, em 1981.

O grupo ganhou destaque internacional a partir de 1983, quando participou de uma turnê americana do U2 e lançou seu primeiro álbum, Declaration. Nos anos seguintes, também se apresentaram com Bob Dylan e o Queen e chegaram a vender 5 milhões de discos. Suas faixas de sucesso incluem Sixty Eight Guns, Strength e Rain in the Summertime.

Após receber o diagnóstico de câncer, Mike se tornou uma voz ativa na luta contra a doença, e lançou a organização Love Hope Strength, para conscientizar as pessoas sobre câncer e leucemia, arrecadar fundos para custear o tratamento de pessoas carentes e incentivar a doação de medula óssea.

O astro deixa a esposa, Jules, de 58 anos, e os filhos Dylan, 20, e Evan, 18.

O universo de Miami Vice vai ganhar uma nova adaptação para os cinemas. Segundo informações da Variety, o diretor Joseph Kosinski, responsável pelo sucesso de Top Gun: Maverick, foi escalado para comandar o projeto, que será produzido pela Universal Pictures.

A nova versão terá roteiro adaptado por Dan Gilroy, de O Abutre e O Legado Bourne. Ainda não há detalhes sobre a trama, mas o filme será inspirado na série exibida originalmente entre 1984 e 1989 pela NBC, que acompanhava dois detetives infiltrados no submundo do crime em Miami. No Brasil, a produção também ficou conhecida como Miami Vice.

Em 2006, uma versão da série chegou às telas com Jamie Foxx e Colin Farrell no elenco e direção de Michael Mann, criador da série original.

O elenco da nova versão ainda não foi anunciado. Além da direção, Kosinski também será produtor do projeto por meio da sua empresa, Monolith, ao lado de Dylan Clark (Planeta dos Macacos). A vice-presidente executiva de produção e desenvolvimento da Universal, Sara Scott, acompanhará o filme em nome do estúdio.