Cofiex aprova R$ 2 bi para Estados e municípios enfrentarem desafios ambientais e climáticos

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A Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex), vinculada ao Ministério do Planejamento (MPO), aprovou nesta quinta-feira, 26, a preparação de quatro programas, em Belém, Belo Horizonte, Curitiba e Santa Catarina, focados na pauta ambiental e climática a serem financiados com recursos externos e garantia da União, totalizando cerca de R$ 2 bilhões em investimentos. Para 2024, a Cofiex estabeleceu o valor máximo de cerca de R$ 2,7 bilhões para esse sublimite.

"O enfrentamento da crise ecológica global, que conjuga os efeitos das mudanças climáticas, da perda de biodiversidade e do aumento da poluição, tem como um de seus principais desafios a lacuna de recursos voltados ao seu financiamento", diz o MPO em nota.

Para a secretária de Assuntos Internacionais e Desenvolvimento, Renata Amaral, a insuficiência de recursos financeiros, principalmente entre Estados e Municípios, para realizar investimentos públicos voltados ao enfrentamento da crise ecológica tem "agravado os riscos de alterações profundas nos ecossistemas que dão suporte à vida no planeta Terra".

"Ao ampliar seu acesso não apenas a recursos de crédito externo, mas também à expertise de bancos multilaterais e agências internacionais de desenvolvimento na temática ambiental e climática, o Governo Federal gera incentivos econômicos importantes para que os entes subnacionais sejam bem-sucedidos em sua trajetória rumo a uma economia verde e de baixo carbono", disse a secretária em nota à imprensa.

Foram aprovadas as seguintes propostas:

-"BH Verde Azul" - aprovado em cerca de R$ 440 milhões, tem como objetivo reduzir as emissões de gases do efeito estufa e adaptar a cidade de Belo Horizonte/MG às mudanças climáticas, por meio de ações que ancorem o desenvolvimento urbano sustentável e inclusivo, promovam a sustentabilidade ambiental e melhorem a qualidade de vida das pessoas.

-"Requalificação urbana ambiental em Icoaraci" - apresentado pelo município de Belém/PA, propõe-se a investir cerca de R$ 310 milhões no desenvolvimento de melhorias urbanísticas e de infraestrutura que promovam a adaptação socioambiental urbana na região da Bacia Hidrográfica do Paracuri, integrando a ocupação social e a biodiversidade local sob o viés da resiliência climática, além de potencializar a atratividade do polo de cerâmica marajoara e tapajônica de Belém.

-"Curitiba Carbono Neutro" - com cerca de R$ 600 milhões, visa reduzir as emissões dos GEE dos setores de transporte e energia da cidade de Curitiba/PR, contribuindo para a meta de neutralidade de carbono até 2050.

-"Santa Catarina Protegida e Resiliente" - destinará cerca de R$ 650 milhões para aumentar a resiliência e reduzir os impactos sociais e econômicos causados por inundações e enxurradas no Estado de Santa Catarina, por meio de obras de infraestrutura resiliente e do fortalecimento das instituições que atuam no monitoramento, avaliação e gestão de riscos de desastres.

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Uma pintura de Mark Rothko avaliada em US$ 56 milhões (R$ 318 milhões na cotação atual) foi danificada após uma criança "riscá-la" durante uma visita a um museu na Holanda.

O caso aconteceu na semana passada. O quadro era exibido como peça de destaque no Museu Boijmans Vans Beuningen, em Roterdã.

À BBC, um porta-voz do museu descreveu o dano como superficial. "Pequenos arranhões são visíveis na camada de tinta sem verniz na parte inferior da pintura", explicou.

"Foram requisitados especialistas em conservação na Holanda e no exterior. Atualmente, estamos pesquisando os próximos passos para o tratamento da pintura", completou.

A gerente de conservação da Fine Art Restoration Company, Sophie McAloone, disse ao veículo que pinturas modernas sem verniz, como a de Rothko são "particularmente suscetíveis a danos" por causa da "combinação de materiais modernos e complexos, da ausência de uma camada de revestimento tradicional e da intensidade dos campos de cores planas, que tornam até as menores áreas de danos instantaneamente perceptíveis."

"Nesse caso, arranhar as camadas superiores de tinta pode ter um impacto significativo na experiência de visualização da peça", concluiu.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Manoel Carlos, de 92 anos, reapareceu nas redes sociais nesta terça-feira, 29, em uma foto publicada pela filha, a atriz e empresária Júlia Almeida.

A imagem, que mostra pai e filha no apartamento onde vivem no Rio de Janeiro, marca a primeira aparição pública do autor desde que enfrentou uma piora no estado de saúde.

Conhecido por novelas como Laços de Família, Por Amor e Mulheres Apaixonadas, Manoel Carlos sofre de Parkinson e passou por uma cirurgia em dezembro.

Desde então, mantém uma rotina mais reservada. Em janeiro, Júlia negou rumores de que o pai estaria isolado e afirmou que o recolhimento foi uma escolha dele próprio.

"Ele é uma pessoa discreta, que pediu para ficar mais recluso. Está bem cuidado, com equipe médica e ao lado da minha mãe, como ele escolheu estar", declarou na ocasião.

Na legenda da publicação mais recente, Júlia compartilhou uma reflexão sobre pausas, simplicidade e criação com propósito. Sem mencionar diretamente o estado de saúde do pai, ela escreveu: "Pausar não é se afastar. É voltar pro corpo, pro que é simples, pro que já está aqui".

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O Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) anunciou nesta quarta-feira, 30, uma seleção de artistas que vão se apresentar na 8ª edição do Prêmio Sim à Igualdade Racial. A iniciativa tem o propósito celebrar pessoas negras e indígenas, empresas e iniciativas que se destacam na luta pela igualdade racial no País.

João Gomes, Sandra de Sá, Belo, Gaby Amarantos e Djonga se unem a JotaPê, Majur e Os Garotin e vão se apresentar durante a cerimônia, que será realizada no próximo dia 7 de maio, quarta-feira, no Rio de Janeiro. Os melhores momentos serão transmitidos na Globo no dia 25, após o Fantástico.

Completam o line-up Altayr Veloso, cantor e compositor carioca; Dom Filó, DJ, produtor cultural e ativista do Movimento Negro; Maria Preta, rapper e poeta; Zaynara, cantora e compositora paraense; Kena Maburo, artista indígena, e Ilê Aieyê, primeiro bloco afro do Brasil, além das finalistas Djuena Tikuna e Kaê Guajajara, artistas e ativistas indígenas

"Nesta edição, reunimos artistas que representam a alma da música brasileira e que, com sua arte, reforçam a urgência da igualdade racial. Cada show é uma manifestação de afeto, ancestralidade e resistência", afirma o diretor Tom Mendes.

Além de premiar os destaques nos três segmentos principais, cultura, educação e empregabilidade, o prêmio neste ano também promete levantar questões relativas à mudança climática e a pautas de gênero, e buscar diálogos direcionados às regiões Norte e Nordeste do País.