Caso Anic: defesa de réu confesso diz que câmeras revelam conversa com viúvo de advogada

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Já estão em mãos da Polícia Civil do Rio as imagens e o áudio de uma câmera de segurança instalada na varanda da casa de Benjamin Cordeiro Herdy, viúvo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy, assassinada em 29 de fevereiro em Petrópolis, na região serrana. Segundo a defesa de Lourival Fatica, assassino confesso da advogada, o vídeo comprovaria que o marido foi o mandante do crime. A defesa de Benjamin já negou que ele tenha participado do assassinato e classifica a confissão de Lourival como "um ato de desespero e crueldade".

De acordo com Flávia Froes, a advogada de Lourival Fatica, a gravação vai revelar uma conversa de seu cliente com Benjamin em que os dois combinam o crime. Na última quinta-feira, 26, os peritos confirmaram que o corpo encontrado na casa de Lourival, cimentado em uma parede, era de fato da advogada Anic Herdy.

O próprio Lourival revelou onde colocou o corpo durante uma audiência na Justiça. A comprovação veio com a análise da arcada dentária.

Inicialmente Benjamin e Lourival teriam encenado um suposto sequestro para justificar o desaparecimento de Anic. Quando a polícia descobriu que essa versão não era verdadeira, Lourival confessou o crime, sem, no entanto, apontar o envolvimento do viúvo. Agora, ele apresenta uma terceira versão, segundo a qual cometeu o assassinato a mando de Benjamin.

De acordo com a defesa de Lourival, ele resolveu "revelar a verdade" quando percebeu que os próprios filhos poderiam ser envolvidos no crime e porque Benjamin não teria cumprido o trato de "cuidar de sua família". Agora, a defesa tenta comprovar esta nova versão. A gravação apreendida pela polícia seria a principal prova deste envolvimento.

Uma outra gravação, desta vez da câmera de um posto de gasolina, revelaria uma conversa dos dois combinando detalhes da versão do sequestro. A própria defesa admite, no entanto, que, sete meses depois, dificilmente esta segunda gravação estaria preservada.

Em nova entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, 27, Flávia Froes contou que, em janeiro, Benjamin teria feito a primeira proposta a Lourival para matar a mulher, mas ele teria recusado. Um mês depois, em fevereiro, uma nova proposta foi feita e, desta vez, aceita.

Segundo a advogada, o principal motivo para ele ter mudado de opinião foi o fato de Benjamin ter revelado que Anic abusava sexualmente da filha desde a infância. O suposto abuso, no entanto, não é narrado pela filha do casal no processo.

"Benjamin teria revelado a Lourival que Anic abusava da filha desde a infância", contou a advogada. "Além disso, o casal vivia brigando por questões de herança; a própria filha contou que Anic era muito violenta com o pai, que agredia o marido. Lourival contou também que Anic ameaçava o marido de morte, por conta das questões patrimoniais."

A advogada detalhou ainda como Lourival matou a vítima. Segundo ela, os dois foram a um motel para um encontro amoroso - Anic e Lourival eram amantes e, ainda segundo a advogada, Benjamin estava a par do caso. No motel ele a golpeou, matando-a. Depois, levou o corpo para casa, onde foi concretado junto a um muro de contenção que estava sendo erguido na garagem.

Lourival contou também que Anic tinha levado com ela para o encontro uma algema para brincadeiras sexuais que pertenceria à Polícia Civil do Rio e que teria emparedado a vítima com a algema presa ao pulso. De fato, a polícia encontrou a algema junto presa ao corpo.

A delegada Cristiana Bento, da 105.ª Delegacia de Polícia (Petrópolis), responsável pelo caso, no entanto, garantiu que a algema não é da Polícia Civil. A delegada contou ainda que o depoimento de Lourival foi muito fraco, e que ele caiu em contradição diversas vezes.

Relembre o caso

Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense.

Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua.

No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105.ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha.

Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos - mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família.

Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

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A música Mãe Solteira é, no momento, a mais ouvida do Brasil no Spotify, com mais de 20 milhões de reproduções. No último domingo, 16, a faixa motivou uma polêmica nas redes sociais, quando MC Davi, um dos autores da canção, acusou de má-fé o cantor e ex-BBB Fiuk, um dos nomes também creditados na faixa.

O sucesso veio no embalo de Resenha do Arrocha, do cantor baiano J. Eskine, considerado um dos hits do carnaval. Mãe Solteira conta com as vozes de Eskine, MC Davi e MC G15, com produção da dupla DG e Batidão Stronda. Fiuk não é uma das vozes envolvidas, mas assina como um dos compositores (com seu nome real, Filipe Kartalian Ayrosa Galvão).

A participação passou a ser comentada nas redes sociais, e o filho de Fábio Jr. comemorou o alcance do hit em seu perfil. Confira o vídeo aqui.

Incomodado, MC Davi publicou no Instagram alguns stories, agora excluídos, em que acusa Fiuk de se promover com a música, supostamente pagando perfis de fofoca para divulgarem sua autoria. De acordo com ele, a contribuição de Fiuk na música teria sido mínima.

"Fiuk quer pagar de malucão, dizendo que fez a música, mas não está certo, não. Eu nem tinha conversado com esse cara antes, nem convidei ele pro estúdio. Ele apareceu, fez uma melodia, os caras abraçaram a ideia, mas agora ele quer levar todo o crédito. Que loucura!", começou MC Davi.

Em seguida, o funkeiro deu mais detalhes sobre a produção da faixa. "Mãe Solteira foi escrita por mim, Eskine e MC G15. A música estava 98% pronta, Fiuk só agregou uma melodia no final e está pagando umas páginas de fofoca para falar que ele fez a música inteira", continuou.

"Fiuk está agindo de má-fé e isso não é justo. A gente tem que agir o certo pelo certo. Tem que dar mérito para quem merece o mérito. Agora, o cara querer levar o mérito todinho só para ele, eu acho que isso está errado", completou Davi. MC G15 também usou o Instagram para apoiar o relato do amigo.

O que Fiuk disse

Em resposta, Fiuk publicou uma cena gravada no estúdio, da ocasião mencionada por Davi. "Uma imagem fala mais que mil palavras. Só gratidão por todas as coisas boas", escreveu. Na sequência, publicou um vídeo nos stories dizendo que preferia aproveitar o momento de sucesso da música e prometeu que, mais tarde, esclarecia os detalhes do seu lado da história. "Contra fatos não há argumentos. Hoje eu não vou cair energia", disse.

Pouco depois, MC Davi apagou do perfil os stories em que criticava Fiuk. "Apaguei porque é hora de comemorar. Não é mérito meu, nem de ninguém. A real é que Deus quis que acontecesse, gratidão", escreveu o funkeiro em uma nova publicação.

Justin Bieber usou suas redes sociais neste domingo, 16, para desabafar sobre problemas de saúde mental. O cantor falou sobre sentimentos negativos, revelando que sempre foi instruído a escondê-los ao longo de sua vida.

"Quando eu era criança, sempre me disseram para não odiar. Mas isso me fez sentir que eu não tinha permissão para sentir ódio, e por isso eu nunca contei a ninguém que já senti isso. Isso me fez sentir como se estivesse me afogando, sem segurança para reconhecer esse sentimento. Acho que só podemos deixar o ódio ir embora ao primeiro reconhecermos que ele está lá. Como poderíamos não sentir ódio depois de toda dor que já vivemos?", escreveu.

Na publicação, o artista adicionou a música I Hate U, de SZA.

Pouco antes do desabafo, o canadense já havia confidenciado aos fãs que sofre com a síndrome do impostor.

"As pessoas me disseram a vida toda: 'Uau, Justin, você merece isso'. E eu, pessoalmente, sempre me senti indigno, como se fosse uma fraude, como se, quando as pessoas diziam que eu merecia algo, eu me sentisse trapaceando, tipo, caramba, se elas soubessem o que realmente penso. Como julgo os outros, como sou egoísta… elas não estariam dizendo isso", afirmou na época.

Um mês atrás, um representante do cantor negou rumores de que Justin Bieber usa drogas.

"[O último ano tem sido] muito transformador para ele, já que encerrou várias amizades próximas e relações profissionais que já não lhe serviam mais", disse ao TMZ.

*Estagiária sob supervisão de Charlise Morais

Durante uma conversa na madrugada desta segunda-feira, 17, a participante Aline revelou novos detalhes sobre sua vida amorosa fora do Big Brother Brasil 25. Em papo com Guilherme e Vinícius, a confinada deu a entender que já se relacionou com um famoso antes de entrar no programa.

"Aqui dentro é todo mundo igual", comentou a participante. Os três estavam conversando sobre a presença de celebridades no reality show. "Acho que estava falando de Diogo na época, que eu estava gostando dele", afirmou a sister. No começo do jogo, ela engatou um romance polêmico com o ator Diogo Almeida, que entrou como camarote no programa, mas já foi eliminado.

"Eu estava considerando várias possibilidades, dentre elas, eu falei: 'Se ele estiver se achando porque é artista, deixa eu dizer uma coisa para ele: 'Para mim não diz nada'. Diga aí, Vini, que eu tenho uma carreira tão linda lá fora", riu a participante.

Após dar a entender que já havia se relacionado com algum ator, Aline reforçou a fofoca. A policial militar conversou com Vitória Strada, que também é atriz, e sugeriu que ela também conhece o affair misterioso.

"Eu acho que tu conhece. Acho não, tenho certeza", afirmou Aline. "No dia que Guilherme souber, vai cair para trás... Quem é a pessoa", brincou Vinícius. "Ou 'as pessoas', né?", rebateu Aline, rindo. "Aline, se poupe", riu o amigo, antes de completar: "Estou te poupando, mas você não se poupa, é difícil. Aline é Camarote".