Movimento Vacina Sim entra na fase 2

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Após mais de 4,5 milhões terem recebido a primeira dose contra a covid-19, o consórcio de veículos de imprensa lança neste domingo, 14, a nova fase do movimento Vacina Sim - campanha de conscientização sobre a importância da vacinação. A etapa conta com a participação de quase 30 profissionais de comunicação, entre jornalistas, colunistas e apresentadores de TV, além de um grupo de atores como Fernanda Montenegro, Lázaro Ramos e Cauã Reymond.

Em atuação desde junho, o consórcio de veículos é formado por Estadão, TV Globo, G1, GloboNews, O Globo, Extra, Folha de S.Paulo e UOL. Segundo os dados compilados, o Brasil já registrou mais de 237 mil mortes e 9,8 milhões de casos do novo coronavírus.

Chefe da sucursal de Brasília do Estadão, Andreza Matais diz que a campanha de imunização é "a única saída possível para a gente não perder mais ninguém". "Milhares de brasileiros poderiam ter sobrevivido se a vacina tivesse chegado antes."

"Se hoje a gente tem medo de respirar, de esbarrar no outro, medo por nossos idosos, que enfrentam angústia e ansiedade, a vacina é nossa chance de voltarmos a ser o povo alegre que sempre fomos", declarou Andreza. "Quem aí não está com saudade de um abraço? Fale para seus amigos e familiares que a vacina é segura, tem aval de nossos cientistas." Pelo jornal, a colunista Renata Cafardo também aderiu ao movimento.

Com lançamento no programa Fantástico, da TV Globo, a nova fase da campanha tem o objetivo de amplificar a informação de que a vacina protege a população. Um dos rostos do movimento, a atriz Fernanda Montenegro, de 91 anos, já recebeu a primeira dose. "Vacina é a nossa esperança ativa."

Também participam das peças Juliana Alves, Cauã Reymond, Lázaro Ramos, Babu Santana, Ary Fontoura e Regina Casé. Fazem parte do grupo, ainda, o médico Drauzio Varella, os apresentadores Fátima Bernardes e Serginho Groisman e os jornalistas William Bonner, Renata Vasconcellos, Glória Maria, Renata Lo Prete e Bárbara Coelho.

"O combate de uma pandemia tão mortal exige, diz a ciência, lavar bem as mãos, adotar o isolamento social, usar máscara e, agora, vacinar. Mas só que é preciso martelar o tempo todo esta necessidade de boas práticas, além de manter o público informado toda hora sobre o avanço deste inimigo traiçoeiro", afirmou Ancelmo Gois, colunista de O Globo. "É aí que entra o jornalismo que, modestamente, tem feito um trabalho histórico nesta guerra sem quartel. A prova disso é esta campanha de vacinação, promovida pelos veículos do consórcio de imprensa. Basta de blá blá blá, agora é 'vacinação ou a vida'."

Escritor e colunista da Folha de S.Paulo, Luiz Felipe Pondé destaca que a vacinação tem importância histórica no combate a doenças. "Se você conhece alguém que tenha dúvidas sobre vacinas, peça que olhe à volta e veja quantas crianças com sequelas de poliomielite conhece. A razão do número de casos terem se reduzido dramaticamente é a vacina e nada mais. Negar vacinas é como crer que a Terra seja plana", disse.

Já a colunista Thaís Oyama, do portal UOL, lembra a importância de o programa ter alta adesão. "A vacina é o nosso passaporte para a liberdade. Mas ela só vai funcionar se tiver a adesão de boa parte da sociedade", afirmou. "A campanha Vacina Sim vai ajudar os brasileiros a se imunizarem também contra a desinformação e as fake news", finalizou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A derrota do Oscar de Melhor Atriz e Melhor Filme por Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui para a americana Mikey Madison e Anora, filme independente dirigido pelo norte-americano Sean Baker, ainda tem abalado os ânimos dos brasileiros e é tema central do carnaval de rua em 2025. Ainda Estou Aqui ganhou na categoria "Filme Internacional".

Nesta terça, 4, os foliões adaptaram a marchinha Aurora, escrita por Mário Lago e Roberto Roberti em 1941, para calibrar o clima de rivalidade. (Veja o vídeo abaixo)

"Se você fosse sincera, ô ô ô ô, Anora. Devolvia o nosso Oscar, ô ô ô ô, agora", canta um grupo de pessoas em um bloco de rua não identificado. O vídeo viralizou nas redes sociais.

Na adaptação, é pedido que Anora entregue os prêmios aos brasileiros. Boa parte do público ficou revoltada com a escolha da Academia pelo filme independente e pela jovem atriz Mikey Madison, de 25 anos.

A torcida do Brasil era para que, principalmente, Fernanda Torres levasse o título de "Melhor Atriz" na maior premiação do cinema. A própria atriz se pronunciou dizendo que o resultado foi justo e pedindo para que fãs não enviem mensagens de ódio a Mikey Madsona.

A vitória do filme Ainda Estou Aqui no Oscar 2025 foi um momento de grande emoção para Ana Lúcia Paiva. Presente na cerimônia em Los Angeles, Nalu revelou que usou um colar que pertenceu à sua mãe, Eunice Paiva, durante o anúncio da categoria de Melhor Filme Internacional, vencida pelo longa brasileiro.

"Na hora do anúncio, eu estava com a mão no peito, porque estava com o colar da minha mãe antes e não consegui tirar, porque deu um nó. Então pensei: 'Vou ficar com esse colar, porque mamãe não quer me deixar, quer ir comigo para o Oscar'", contou Nalu ao Gshow. No momento da vitória, ela segurou o colar, beijou a pedra e chorou de emoção.

Filha de Eunice e Rubens Paiva, Nalu Paiva ainda destacou a importância do discurso do diretor Walter Salles, que homenageou sua mãe ao receber o prêmio. "Foi um momento maior do que eu, que representa nossa história. Walter, meu amigo de sempre, homenageando minha mãe na frente do mundo, isso é muito lindo", celebrou.

O escritor e poeta brasileiro Affonso Romano de Sant'Anna morreu na manhã desta terça-feira, 4, aos 87 anos. O autor, que morava no Rio de Janeiro, foi diagnosticado com Alzheimer em 2017.

O escritor, que estava acamado havia quatro anos, era casado com a também escritora Marina Colasanti. Ela morreu em janeiro deste ano, também aos 87 anos. Affonso deixa uma filha, a atriz e cineasta Alessandra Colasanti, além de um neto.

Nascido em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, o autor escreveu mais de 60 livros ao longo de seis décadas de carreira. Entre suas obras de destaque, estão os três volumes de poesias e crônicas reunidas - além de Como Andar no Labirinto (2012), Tempo de Delicadeza (2007) e Intervalo Amoroso (1998).

Affonso também teve forte atuação na academia, atuando como professor e dirigindo o departamento de Letras da PUC-Rio entre 1973 a 1976. Também lecionou no exterior, em faculdades dos Estados Unidos, Alemanha, Portugal e França.

Na área da educação, presidiu a Biblioteca Nacional durante a década de 1990, sendo um dos responsáveis pelo Programa Nacional de Incentivo à Leitura, que está ativo até hoje.

Na imprensa, atuou como cronista do Jornal do Brasil, de O Globo, Estado de Minas e Correio Braziliense. Também foi crítico literário.

O velório do escritor será realizado nesta quarta-feira, 5, das 11h às 14h. O evento ocorre na Capela Histórica do Cemitério da Penitência, na cidade do Rio de Janeiro.