Falta de Ozempic em farmácias leva pacientes a utilizar outro remédio

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Farmácias e drogarias têm relatado a falta do medicamento Ozempic e, para não interromperem o tratamento, pacientes estão adquirindo outro remédio, o Wegovy, mas a troca não é recomendada sem orientação médica.

Endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Paulo Rosenbaum conta que tem recebido reclamações dos pacientes sobre o desabastecimento nas farmácias e explica que tanto o Ozempic quanto o Wegovy contêm a semaglutida como princípio ativo. "As diferenças entre os dois medicamentos são a indicação clínica e a dose."

No caso do Ozempic, as versões disponíveis no Brasil são: 0,25 mg, 0,5 mg e 1 mg. "A indicação principal é para o tratamento de diabetes. Como efeito secundário, ele pode ajudar a perder peso, mas a indicação é para o tratamento do diabetes", enfatiza.

Rosenbaum diz que, enquanto outros medicamentos não chegavam ao país, o Ozempic foi a alternativa adotada por alguns médicos para tratar a obesidade e a "fama" do remédio fez com que ele começasse a ser comprado sem receita - o que não é recomendado.

O Wegovy, por sua vez, é indicado diretamente para pessoas com obesidade. Ele é vendido com as mesmas concentrações do Ozempic - 0,25 mg, 0,5 mg e 1 mg - e mais duas opções, 1,7 mg e 2,4 mg, que devem ser definidas com orientação médica.

"Quem usa esses medicamentos precisa ser acompanhado por médicos, nutricionistas, realizar exames frequentemente, checar exames de sangue, absorção de vitaminas, entre outros", orienta.

Conforme Rosenbaum, em tese, não há problemas em trocar um pelo outro, desde que seja aplicada exatamente a mesma dose. Ainda assim, a substituição requer acompanhamento porque, além de provocarem perda de peso, esses medicamentos podem causar perda de massa muscular e outros efeitos colaterais.

Outro fator, ressalta o endocrinologista, é o fato de Ozempic ser indicado para diabetes e qualquer alteração não prevista poder alterar o nível de açúcar no sangue do paciente.

Indisponibilidade de Ozempic

A farmacêutica Novo Nordisk, que comercializa os dois produtos, emitiu uma nota nesta sexta-feira, 4, informando que "não recomenda que pacientes com diabetes tipo 2, na ausência de obesidade, substituam o tratamento com Ozempic por Wegovy".

"Embora os medicamentos possuam o mesmo ingrediente ativo (semaglutida), foram desenvolvidos para tratar condições diferentes e possuem dosagens, dispositivos de aplicação e aprovações distintas. Cada medicamento foi estudado para atender necessidades específicas de cada comorbidade, garantindo um controle adequado da titulação e segurança do paciente".

Segundo a empresa, a distribuição de Wegovy está ocorrendo normalmente, mas de fato há uma "indisponibilidade intermitente" de Ozempic nas farmácias devido à demanda superior ao esperado.

"Dada a complexidade envolvida na cadeia de distribuição de medicamentos a nível nacional, é esperado que o estoque do produto no mercado se restabeleça de forma gradual e não de imediato, uma vez que a disponibilização do medicamento compreende etapas que não podem ser aceleradas", comunicou a farmacêutica.

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O Disney+ anunciou nesta segunda-feira, 14, a estreia do documentário Beatles 64, que acompanha a primeira turnê do quarteto de Liverpool nos Estados Unidos. O filme tem produção de Martin Scorsese e direção de David Tedeschi.

A produção tem estreia prevista para o dia 29 de novembro na plataforma de streaming. O documentário tem registros feitos pelos cineastas Albert e David Maysles e vai focar na apresentação dos Beatles no programa apresentado por Ed Sullivan, em fevereiro de 1964. O apresentador é conhecido por seu apelo popular.

A apresentação foi transmitida pela TV e quebrou recordes de audiência na época, já que foi vista por mais de 73 milhões de pessoas, que pararam na frente da televisão para assistir aos meninos de Liverpool cantarem sucessos como All My Loving e I Want to Hold Your Hand.

A nova produção teve as imagens remasterizadas pela produtora de Peter Jackson, que usou a mesma tecnologia dos lançamentos Let It Be e Get Back, que foram dirigidos pelo diretor de O Senhor dos Anéis.

Os registros terão resolução 4K e áudio "de-mixado" pela inteligência artificial MAL. Além disso, o documentário terá entrevistas com Paul McCartney, Ringo Starr e fãs norte-americanos.

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João Vicente de Castro participou do podcast De Frente com Blogueirinha nesta segunda-feira, 14, e expôs um desentendimento entre Kéfera Buchmann e Vera Fischer. A briga ocorreu em uma festa da novela Espelho da Vida, que foi exibida na Globo em 2018.

O ator contou que, depois, o ocorrido virou uma piada entre o elenco. "Vera é uma mulher de uma carreira muito extensa, uma mulher que já passou por muita coisa na vida e, às vezes, ela estava lá tomando os drinks dela, falando besteira e a gente respeitava. Vamos que vamos, é a Vera Fischer", começou.

Ele explicou que em um momento da celebração, Kéfera achou que a atriz tinha bebido muito e tirou o copo da mão de Vera. "Ela, doida e com uma autoestima de quem tem muito seguidor, fez assim: 'Vera, está bom'".

Em seguida, Vera se irritou e jogou sua bolsa na influenciadora. "Lógico que não bateu nela, mas foi tipo: 'Você está louca? Tenho 60 anos de Rede Globo'. Depois, teve a frase que deu origem ao grupo da novela, que é 'perdi minha bolsa'. A Vera levantou e falou: 'Cadê a minha bolsa? Acho que perdi minha bolsa'. Ela saiu com essa frase, a gente ria muito dessa história", finalizou.

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Confira aqui

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A rainha do Detran

Com três Grammys e 37,8 milhões de seguidores no Instagram, a cantora filipino-americana conquistou o posto de rockstar queridinha da Geração Z com os álbuns Sour e Guts.

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