'Água mais pura do mundo' produzida no Brasil vai a leilão por R$ 5,4 mi; saiba onde é captada

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Anunciada como a mais "valiosa" e "pura" do mundo, a água Victoria Amazonica, bebida de fabricação nacional, natural da Amazônia, será uma das peças de um leilão que a colocará em disputa por um valor mínimo de US$ 910 mil (cerca de R$ 5,4 milhões). O recipiente onde o líquido está armazenado é uma garrafa premium de 1,5 litro, adornada com ouro, prata, pedras preciosas e 280 diamantes, segundo seus fabricantes.

O dinheiro arrecadado na venda da luxuosa garrafa, produzida de forma única, será aplicado em programas socioambientais voltados aos moradores da Amazônia, incluindo comunidades ribeirinhas, de acordo com os produtores da bebida.

A Victoria Amazonica é produzida e engarrafada pela Ô Amazon Air Water, empresa amazonense especializada em captar água dos rios voadores da Amazônia e condensá-la por meio de processos tecnológicos para torná-la líquida e própria para consumo. Os rios voadores são formados pela água bombeada pelas árvores via transpiração e transportada, em forma de vapor, por correntes de ar na atmosfera.

"O projeto vai além de criar a água mais valiosa do mundo. É um tributo à vida, à sustentabilidade e ao futuro do nosso planeta. Através de uma garrafa exclusiva de 1 litro e meio da Ô Amazônia, a água mais pura do planeta, extraída da maior floresta tropical do mundo: a floresta amazônica brasileira", diz a empresa.

A idealização da água contou também com a participação da Tanjo, que produziu a joalheria cravejada na garrafa, e da agência de publicidade Atlantis Intelligence Lab. Conforme a Ô Amazon Air Water, a garrafa possui diamantes negros certificados e ouro verde sustentável.

O meticuloso processo de produção da Victoria Amazonica inclui outro importante detalhe: a captação da água é feita na cidade de Barcelos, endereço da empresa, e especificamente em noites de Lua cheia.

O apreço pelo detalhamento aproxima o produto da lenda indígena de Naiá que, apaixonada por Jaci, a Lua, morre afogada depois de mergulhar em um igarapé que exibia o reflexo do seu objeto de amor. Após a sua morte, Naia é transformada em uma vitória-régia, uma planta aquática típica da região norte do País.

"Garrafa de água única - produzida no coração da Amazônia - em uma noite de Lua cheia, extraída dos rios voadores, transformada em uma obra de arte adornada com 280 diamantes, prata e ouro. Tudo em torno de um grandioso propósito", afirma Cal Júnior, presidente e fundador da Ô Amazon Air Water. "O projeto vai além de criar a água mais valiosa do mundo. É um manifesto amazônico que promove o desenvolvimento consciente da região".

Segundo Cal Júnior, o valor arrecadado no leilão será repassado a dez projetos socioambientais que são desenvolvidos em Barcelos, cidade do interior do Amazonas.

"Atuamos com as crianças ribeirinhas de Barcelos, uma pequena comunidade às margens do Rio Negro, na Floresta Amazônica, proporcionando melhorias que vão desde o acesso à água potável até a educação, elevando a qualidade de vida e as perspectivas de futuro", diz o presidente da empresa. "Essas crianças são os futuros guardiões do ecossistema amazônico", completou.

A produtora também disponibiliza a Victoria Amazonia na versão "limpa" de diamantes - o que não significa tornar o produto acessível. Conforme consta no site da Ô Amazônia, o preço de uma garrafa custa US$ 225, o que corresponde a R$ 1.200 na atual cotação.

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Celebrando os 30 anos de Pulp Fiction, lançado em outubro de 1994, Samuel L. Jackson compartilhou um vídeo em seu Instagram em que recita o icônico versículo da Bíblia que marca o filme. No longa de Quentin Tarantino, o seu personagem Jules Winnfield declama a passagem de Ezekiel 25:17 em uma sequência que termina de modo sangrento.

No Instagram, Jackson recita todo o versículo de memória, fácil e rapidamente. Na legenda, o ator celebrou a conquista e o aniversário do clássico: "Eu ainda consigo!! Ezekiel 25:17. Feliz aniversário de 30 anos para Pulp Fiction".

Em 1994, Jackson já era conhecido por papéis em Um Príncipe em Nova York e Faça a Coisa Certa, mas foi sua performance no filme de Tarantino que o alavancou ao sucesso. Seu papel em Pulp Fiction lhe rendeu o Bafta de melhor ator coadjuvante e uma indicação ao Oscar. Sua parceria com o diretor continuaria nos filmes Jackie Brown, Kill Bill: Volume 2, Django Livre e Os Oito Odiados.

Contando histórias interligadas de crime e violência em Los Angeles (EUA), Pulp Fiction ganhou a Palma de Ouro em Cannes em 1994 e foi um sucesso de crítica e bilheteria, além de ter sido indicado a sete Oscars, levando a estatueta de melhor roteiro. Ele está disponível na Netflix.

Sean "Diddy" Combs enfrenta uma nova onda de processos em que é acusado de estuprar, abusar sexualmente e molestar um garoto de 16 anos. É a primeira vez que ele é acusado por uma pessoa que alegou ter sido abusada ainda menor de idade.

Pelo menos 6 ações foram movidas contra Combs no tribunal federal de Manhattan, que adicionam uma longa lista de reivindicações legais contra o magnata do hip-hop, todas negadas por ele. Os processos foram realizados anonimamente para proteger as identidades dos acusadores, sendo dois por mulheres identificadas como "Jane Does" e quatro por homens identificados como "John Does" (nomes fictícios).

Alguns dos Does, ecoando outros que acusaram Combs nos últimos meses, alegam que ele usou sua fama e a promessa de estrelato para seduzir as vítimas em festas luxuosas e encontros recheados de drogas, quando ele as abusou. Outros testemunham que ele ameaçou matá-los se não fizessem o que ele mandava ou se falassem contra ele.

As ações descrevem supostos abusos que datam do meio dos anos 1990, incluindo as festas de Combs repletas de celebridades, em Hamptons, região de Long Island, em uma festa no Brooklyn que celebrava o então colaborador de Combs, Biggie Smalls, e até o depósito da loja de departamento Macy's, no centro de Manhattan.

As partes lesadas nos processos movidos na segunda-feira fazem parte do que os advogados do rapper dizem ser um grupo de mais de 100 acusadores que tomam ações legais contra Combs, seguidas após sua prisão, em 16 de setembro, por tráfico sexual. O advogado de um dos acusadores, Tony Buzbee, anunciou o litígio planejado de uma conferência de notícias, em 1º de outubro, e postou um número "0-800? para registrar as queixas.

Em uma declaração, os advogados de Combs alegam que essas táticas são "claras tentativas de ganhar publicidade", e dizem que o rapper e seu time legal têm "total confiança nos fatos, em sua defesa e na integridade do processo judicial. No tribunal, a verdade prevalecerá: que o Sr. Combs nunca abusou sexualmente de ninguém, - adulto ou menor de idade, homem ou mulher".

Combs, de 54 anos, afirmou ser inocente em seu caso criminal, que envolve acusações de coerção e abuso de mulheres durante anos, com a ajuda de uma "rede" de associados e funcionários que silenciavam as vítimas através de chantagem e violência, incluindo sequestro, incêndio criminoso e violência física.

A fiança foi negada duplamente, e o fundador da Bad Boy Records se mantém preso na prisão federal do Brooklyn enquanto espera pelo tribunal, em maio de 2025. Dois juízes concluíram que Combs seria um perigo para a comunidade se fosse solto. Na sexta-feira, um juiz de apelação da corte negou a saída imediata de Combs da cadeia, enquanto um painel de três juízes do 2º Tribunal de Recursos da Circunscrição dos Estados Unidos pesa por seu pedido de fiança.

Antes da onda de processos de segunda-feira, todos os acusados que processaram Combs eram adultos na época dos supostos abusos, apesar de um produtor de Chicago tê-lo acusado com "evidências irrefutáveis", em fevereiro, de abusar sexualmente de menores de idade.

Na ação de segunda-feira, um John Doe alegou que Combs acariciou sua genitália quando ele tinha 16 anos, em uma das festas do rapper, em 1998. O homem, que agora vive na Carolina do Norte, relata que Combs disse que ele tinha "o visual" de uma estrela e que abruptamente ordenou que o jovem abaixasse suas calças.

De acordo com a acusação do homem, Combs explicou para ele que isso era um rito de passagem para se tornar uma estrela na música, e que perguntou em determinado ponto: "Você não quer entrar no negócio?". O homem disse que aceitou por medo, ansiedade, e pelo poder que ele sentiu ter vindo de Combs, tendo apenas depois se dado conta de que tinha sido abusado sexualmente.

Outros processos movidos na segunda-feira, no Tribunal do Distrito de Manhattan, incluem acusações de estupro, sexo oral forçado e uso de entorpecentes para incapacitar as vítimas.

Uma das vítimas alega que Combs a estuprou em um quarto de hotel em 2004, depois de tê-la convidado com uma amiga para uma festa, em que as ofereceu bebidas e para que "cheirassem" cocaína. A mulher, na época uma caloura da faculdade, declarou que Combs também forçou sua amiga a performar sexo oral nele, e as ameaçou para que aceitassem.

Outra mulher disse que Combs a atacou com violência e a estuprou em um banheiro, em 1995, em uma festa do clipe musical de Smalls no Brooklyn, One More Chance. Smalls, também conhecido como The Notorious B.I.G., foi morto dois anos depois durante um tiroteio em Los Angeles.

De acordo com ela, Combs a levou até um banheiro para que conversassem em particular, e começou a beijá-la abruptamente. Quando ela tentou se afastar, ela alega, ele bateu sua cabeça contra a parede, fazendo com que caísse no chão. Ela disse que tentou escapar, mas ele a bateu novamente e a estuprou.

Depois, segundo a mulher, Combs se arrumou de maneira indiferente e disse para ela: "É melhor você não contar para ninguém sobre isso, ou você vai sumir".

A acusação dos outros John Does diz: Combs abusou sexualmente de um segurança em 2006 em uma de suas festas, depois de oferecê-lo uma bebida "batizada"; forçou um homem, que trabalhava para uma marca de roupas, a performar sexo oral nele no depósito da Macy's em 2008; e abusou sexualmente de um homem em uma festa em outubro de 2021.

O último, que suspeita ter sido drogado por meio de uma bebida que o deixou incapaz de revidar, relembra que múltiplos homens abusaram dele e se recorda de ver Combs com distinção, acima dele, sem roupas, em um ponto do abuso, de acordo com o processo.

Vera Viel comentou sobre sua recuperação rápida na segunda-feira, 14, após uma cirurgia de retirada de um tumor maligno que foi realizada em 12 de outubro. Em suas redes sociais, ela relatou que sua vida "mudou completamente" após o procedimento.

Além do boletim médico, divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, no domingo, 13, em que os médicos apontam uma boa evolução do quadro clínico, Vera expressou nos stories do Instagram que surpreendeu os profissionais com sua melhora. Ela foi diagnosticada com um sarcoma sinovial, tipo raro de câncer, na coxa esquerda.

"Aconteceram muitas coisas em uma semana, da biópsia a cirurgia. Minha vida mudou completamente, e eu estou aqui para agradecer primeiramente a Deus e depois às milhares de mensagens e orações", escreveu.

Ela relatou também uma experiência que teve durante a cirurgia, quando Deus supostamente conversou com ela. "Ele pediu para que eu descansasse enquanto os médicos retiravam o tumor. Ali, naquele momento, não havia dor, somente o cuidado e o amor Dele. Ele me falou que a vida faria sentido a partir daquele momento".

A apresentadora completou que vê a família como prioridade, e acalmou seus seguidores: "Logo estarei em casa, e vamos vencer essa batalha. A cirurgia foi um sucesso, obrigada aos médicos e todos aqui no hospital que estão cuidando de mim". Vera Viel é mulher de Rodrigo Faro, com quem tem três filhas: Clara, 19 anos; Maria, 16; e Helena, 11.